Margot

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Era o dia da festa, finalmente. Eu tinha passado a semana inteira planejando isso. Eu me virei ao ouvir a porta sendo aberta.

- Está pronta? - perguntou Hardin.

Eu olhei para ele fechando a porta atrás de si e a trancando.

- Onde está o Polo? - eu perguntei indo até a porta só para encontra-la trancada.

Eu me virei e ele tinha um sorriso convencido no rosto e a chave nos dedos.

- Está ajudando Bash a colocar a bebida em um lugar estratégico. - ele disse e deu de ombros.

Eu olhei para ele e para a chave.

- Não vai vir pegar?

Eu sabia o ia acontecer se eu fosse, e se eu não fosse. Estava encurralada. Logo quando as coisas com o Polo iam tão bem.

- Não vamos agir como crianças. - eu disse de modo debochado caminhando até ele.

Não iria reconhecer que perdi até estar no chão. Ele ergueu a mão mais ao alto e eu estendi a minha mão, a ponta dos dedo encostando em seu abdômen.

- Não vai nem tentar? - ele perguntou- Assim você me magoa.

Ele largou a chave e eu estiquei a mão para pegá-la e ele me beijou.

Foi tudo tão rápido! Em um momento eu estava conseguindo seguir com o seu joguinho sem me machucar.

Até que a falta de atenção me enrolou em suas teias.

Ele aprofundou o beijou segurando minha cintura fortemente. Eu passei os braços ao redor do seu pescoço e ele me pegou no colo, me pressionando contra a parede.

- Estava com tanta saudade. - ele disse.

Eu sorri.

- Mas você me viu todos os dias! - eu disse.

Ele chupou o meu pescoço ferozmente me fazendo gemer.

- Sua língua ficou mais afiada na minha ausência. - ele disse.

Eu puxei o seu cabelo abrindo caminho para o seu pescoço. Eu o beijei e o chupei e eu sabia onde aquilo ia nos levar. Éramos como uma droga um para o outro, você tinha a primeira dose e nunca mais queria outra coisa.

Nunca mais queria parar.

- Hardin, temos a festa. - eu consegui dizer.

Suas mãos adentraram o meu vestido até a minha bunda.

- Foda-se a festa. - ele disse.

Eu ri e me afastei.

- Temos que ir, eu organizei e patrocinei. - eu disse saindo do seu colo e descendo a saia.

Ele revirou os olhos.

- Margot... - ele começou mas eu coloquei o dedo indicador sob os seus lábios.

- Shh. - eu disse e sorri - Terminamos depois?

Eu peguei a chave do chão, destranquei a porta é saí, o deixando sem palavras. Eu corri para fora do círculo de dormitórios e fui para a floresta, mas não em direção ao galpão.

Eu só queria ar puro. Eu me sentei perto do riacho que escorria da cachoeira e molhei os pulsos. Respirei fundo e olhei para as estrelas.

Depois de me recompor e fui em direção ao galpão.

- Demorou, hein? - disse Bash me entregando um copo.

As pessoas já começavam a chegar.

- O que houve no seu pescoço? - perguntou Polo.

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