Era noite, eu estava sentada no chão dos jardins olhando as estrelas, quando Bash se sentou ao meu lado.
— O que vai fazer? - ele disse acendendo um cigarro.
Ele me estendeu um mas o cheiro do seu me deu ânsia e eu recusei.
— Conheço um clínica aqui perto, ela vai fazer o serviço. - eu disse.
Ele concordou.
— Acha que é a melhor opção? - ele perguntou.
Eu suspirei.
— Para mim é a única opção. - eu disse.
Ele tragou.
— Vai contar ao Hardin? - ele perguntou.
Eu neguei.
— Ele não precisa saber. - eu disse.
Ele concordou novamente.
— Se precisar de alguém para ir com você e segurar a sua mão, eu estou aqui para isso. - ele disse.
Eu olhei para ele com olhos marejados.
— Obrigada, Bash. - eu disse.
Ele sorriu.
— Mas fique sabendo que se eu não ser padrinho desse filho, eu vou ser do próximo. - ele disse - E em nome de Deus vai demorar até esse próximo vir.
Eu ri, ignorando a dor em meu peito. Não entendia, não queria o bebê, nunca quis ter filhos, mas agora, saber que ele está aqui, e o pior, saber que vou tira-lo, é como se eu fosse perder parte de mim.
— Acha que ele se pareceria comigo? - eu perguntei.
Ele suspirou.
— Não se torture. - ele disse - Mas acho que sim, sua genética vem da Cornelia e eu acho que essa genética é satânica.
Eu ri mais.
— Só você mesmo para me fazer rir agora. - eu disse.
Ele sorriu passando o braço pelos meus ombros e eu descansei a minha cabeça em seu ombro.
— Então isso será um segredo só nosso? - ele perguntou.
Eu concordei.
— Só nosso. - eu disse - E da minha mãe porque a clínica é paga e ela vai pagar a fatura do cartão de crédito.
Ele riu.
— Eu, você e a Cornelia. - ele disse.
Eu sorri.
— Não repita o nome dela assim, dá mais poder a ela. - eu disse.
Ele concordou.
— Sim, desculpe. - ele disse - Eu, você e a Madame Satã.
Eu ri.
— Melhor. - eu disse.
Ele apagou o cigarro na grama.
— Polo deve estar confuso. - disse ele.
Eu suspirei.
— Diga a ele que a minha vó morreu ou algo do tipo. - eu disse - Ele vai entender.
Ele concordou.
— É um bom menino. - ele disse.
Eu olhei para a rua deserta.
— Minha mãe está tramando algo. - eu disse - Eu não sei o que é mas assim que ela descobrir sobre o bebê as coisas vão piorar.
Ele suspirou.
— Boa sorte na Inglaterra. - ele disse.
Eu suspirei.
— Nunca quis tanto que o Natal não chegasse. - eu disse.
Ele riu.
— Hey! - chamou Polo da porta - Minha mãe fez brownie.
Eu me levantei.
— Já estamos indo. - eu disse.
Eu ajudei Bash a se levantar e ele sorriu.
— Nada como um bom chocolate antes de uma perda trágica. - ele disse.
Eu concordei.
— Vamos aproveitar.
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Shit
Teen FictionO último ano do ensino médio é muito importante, é onde nós começamos a nos preparar para a faculdade, pelo menos alguns de nós. Polo entrou em um colégio interno no seu segundo ano. Ele é doce e sensível e com certeza não estava preparado para conh...