MARESSA em Prova de Fogo. (Concluído)

2.1

Lembrete: 💌 Já orou? Antes de ler, fecha teus olhos e fala com Papai, nem que sejam 5 palavras. 💌

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🌸"É duro te seguir, Jesus, mas é 🌸 🌸 impossível te deixar." 💕🙌     🌸
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  "Eu sonhei que um bode vestido de noiva corria atrás de nós"
 
"Eu segurava em sua mão e corria"
 
"Maressa, corre!"

"Diego, eu vejo um homem com uma cara muito feia! Mais muito feia mesmo!"

  "Ele quer destruir a amizade de vocês"

  "Eu vou mudar de ministério, mas nunca irei te deixar".

— Ai! — levantei com uma dor muito forte no meu peito. As lágrimas estavam descendo sem parar. Eu nem sabia o por quê... Um sonho. — Droga! Logo hoje. — volto a deitar. — Eu preciso trabalhar. — gemi.

  "Diego, eu te conheço. Você não será o mesmo comigo!"

— Por favor, Deus... Eu preciso trabalhar. — minha garganta ardia.

  "Eu estava no monte, orando por você e Deus me mostrava seu coração"

— Ahh! — me contorcia sobre a cama.  — Eu não aguento mais. — o suor do meu rosto se misturava com as lágrimas quentes. Me encontrava fraca, com fome, sem forças para levantar.

(...) 🔥

— Maressa? — desperto da minha batalha de pensamentos.

— Hum?

— Nem me diga que está tudo bem com você, sendo que seu rosto está... Pálido?

— Eu "tô" bem. — sorrio.

— Vou fingir que acredito.

— Você não se cansa de sair do seu setor para me dizer alguma coisa ou duvidar das minhas palavras? Todos os dias pergunta se eu estou bem, e mesmo respondendo que sim, começa a indagar....

— Porque só quero que seja sincera comigo. Eu vou cuidar de você. Estou aqui para isso. — me olha firme.

Suspirei.
— Tudo bem, Ethan. Obrigada, mas estou bem.

Ele ri e balança a cabeça negativamente.
— Tanto tempo de conversão e nem sabe que o pai da mentira é o diabo. — despeja seu veneno, retirando-se em seguida. No horário de almoço eu pego ele.

  Trabalhei como se não existisse o amanhã. Na hora do almoço, percebi que Ethan estava conversando no celular alegremente e rindo como se não existisse pessoas ao seu redor, provavelmente seria Emanuelle.  Só podia ser ela mesmo. Aquela menina tem piadas na ponta da língua, porém é ciumenta. E preciso alertar antes que acabe perdendo o grande amor da sua vida. Ethan ODEIA ciúmes. Justamente pelo fato de ter perdido algumas namoradas no passado.

  Então, almocei sozinha. Muitas pessoas levavam na maldade a minha amizade com ele, achando que éramos namorados. Nunca que passou essa possibilidade na minha cabeça. Nem sei se pela dele já ocorreu isso, afinal estou tão ocupada com outras coisas que não tenho tempo para pensar se tem alguém ao meu redor gostando de mim.

  O que quero realmente saber é o que aconteceu nesta manhã. Foi algum tipo de ataque? Só pode. A dor foi em questão de cinco minutos. Fiquei assustada, com medo de levantar, mas não podia perder meu horário de trabalho. E aqui estou, fingindo que nada aconteceu.

  Depois da faculdade, passei na casa de minha líder. Nem sei como criei coragem para vir aqui e tentar esclarecer minhas dúvidas.  Preciso dessas respostas o quanto antes, pois ainda nessa tarde, tive uma pequena crise de ansiedade. É a primeira vez que isso acontece e espero que não se repita, porque não é considerável normal em mim.

  Contei a ela meu sonho e como acordei. Apenas Ethan sabia do meu passado. Sempre tive dificuldade em desabafar, porém medo que me julgassem.

— Maressa, seu problema é sério, mas não posso te dizer do que se trata. Você... — me lança um olhar de lamentação. — precisa descobrir sozinha.

— Por que? — eu já estava chorando. Era como se eu tivesse recebido uma porta na cara.

— Entendo sua preocupação minha filha. Já tem alguns dias que venho percebendo seu comportamento na Igreja e estava pedindo a Deus em oração que me revelasse antes de me sentar contigo. Queria te dar uma palavra que mudasse sua vida por completo, porque a sua fisionomia em qualquer lugar é a de derrota. Batalha perdida, cansaço, mazelas, dores insuportáveis...!

  Limpo as lágrimas depressa.

— Você vai precisar descobrir sozinha, porque Ele está lhe tratando.

— Ninguém me entende! — levo as mãos até a cabeça. Uma angústia tomou meu peito e senti aquela mesma dor que acordei. — Ah! — sento-me no sofá, acariciando a região de tormento.

— O que foi? — senta ao meu lado, preocupada.

— A mesma dor que senti de manhã. — minha voz falha. — O que está acontecendo comigo? Eu vou morrer? — soluçei.

— Meu amor, não. Não pense isso. — me abraça lateralmente.

— Está muito difícil... — minha garganta ardia. — Eu não aguento mais essa situação. Por que Deus se calou? Por que?! — gemi. 

  Ela se ajoelhou em minha frente e limpou minhas lágrimas. Tarefa que não estava adiantando, mas a mesma insistia.

— Vai passar. — sussurra.

— Eu... Não estou sofrendo por amor. Não quero que ninguém pense que estou chorando por um homem que não sabe me amar. Estou sofrendo por um propósito! Um propósito ao qual desconheço, que os rastros foram apagados, não sei mais por onde seguir e se devo insistir em buscar por ele.

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