One last time

Quarenta e cinco

  Não precisava nem dizer duas vezes né? Começamos a nos beijar ali de pé mesmo, cheios de desejo um pelo outro. Tirei a camisa dele e ele a minha, depois nos jogamos de calça na cama (detalhe, quase fizemos um estrago com a comida, esquecemos dela! ).

 Não demorou muito pra já estarmos sem calça. O Alberto deitado em cima de mim esfregava freneticamente o pau dele no meu, me deixando totalmente louco. Depois o safadinho sentou no peito deixando o pau na direção da minha boca. Tirou da cueca e me ofereceu pra chupá-lo. Coloquei logo na boca com vontade. Não demorou muito a gente estava num 69 delicioso.

 Alberto começou a descer a língua, explorando o meu cu. Estava muito bom, a língua dele fazia umas voltas que eu não consigo entender, nem explicar. ele começou a explorar meu cu com o dedo, preparando ele pra o que estava por vir. Enquanto isso eu não parava com o pau dele na minha boca, deixava ele todo lambuzado. Depois de algum tempo ele pegou uma camisinha em cima da cama, colocou no pau dele, me virou de costas e depois me pôs de frango assado e foi metendo aquele pau vermelhinho dele delicioso!

 Ele começou a meter primeiro devagar, depois foi acelerando cada vez mais. Num movimento rápido me virou, me deixando de lado e continuou mandando ver. Ele urrava de prazer, depois abaixava, beijava o meu peito, me acariciava...

  Desci minha mão até o meu pau pra bater uma punheta, mas na mesma hora ele segurou minha mão.

- Calma, agora não. Você vai gozar é dentro de mim hoje!

 Depois de algum tempo ele gozou. Mal tirou o pau do meu cu, o portuga já cai de boca no meu pau, me deixando em ponto de bala. Deitei ele de bruços e comecei a lamber o cu dele. Às vezes dava umas mordidas fortes na bunda dele que deixavam ele louco. Eu já estava que não me aguentava mais. Coloquei uma camisinha no pau e parti pra cima dele. Comi ele assim de bruços mesmo, adoro essa posição. Beijava muito o pescoço dele, mordia a orelha. E ele só pedindo mais. Não demorou muito eu já estava gozando litros.

 Tirei meu pau de dentro dele. Nos abraçamos. Beijamos mais um pouco.

 Depois disso, ele ergueu na cama, olhando nos meus olhos e disse:

- Vem morar comigo em Portugal!

 Quando Alberto falou aquilo, não teve como meu estômago não dar uma volta... não consegui olhar pra ele... virei a cabeça pro teto, com o olhar morto, sem saber o que olhava de verdade...

- Você sabe que eu não posso... não tem como...
- Não, eu não sei, tente me explicar porque não, pra ver se eu entendo!
- Pra começar tem a minha mãe, como é que eu vou morar em Portugal e deixar minha mãe sozinha?
- Você sabe que ela não tá sozinha. Ela tem os irmãos dela, seus tios. Como é que ela vai ficar sozinha. Além disso tudo isso pode ser temporário, depois você pode levar ela pra morar com você...
- Alberto, você sabe que não é tão fácil assim... além disso tem a minha profissão... eu acabei de me formar agora, eu não ralei pra caramba na facul pra me formar e ir viver em outro país sem visto, trabalhando de engraxate ou garçom. Eu quero trabalhar na minha área cara, como eh que vou fazer isso como imigrante ilegal?
- E quem foi que disse que você precisa entrar como ilegal?
- E o que eu iria fazer Alberto, me diz...
- Se você casasse com uma portuguesa, poderia conseguir o visto de permanência imediatamente.
- E onde é q eu vou encontrar uma "rapariga" portuguesa pra casar comigo Alberto?? Ô ideia!
- Mas se tem uma morando com você aqui no Canadá, qual a dificuldade?
- O que?? A Clara??
- É, a Clara!
- Nunca que a Clara ia topar uma ideia louca dessas.
- Claro que ela topa, foi ela que sugeriu!
- Eu não acredito...
- Pode acreditar. Foi ela que me sugeriu.
- Alberto, sério... é muita loucura...
- Eu sei que é. Principalmente porque quem tá te propondo isso é alguém que você não conhecia há 6 meses atrás...
- Pois é esse o ponto! Aqui entre a gente tá tudo massa, mas e depois... vai que eu me jogo de cabeça numa loucura dessas e não dá certo entre a gente... sei lá, é muita viagem pra minha cabeça...
- Olha só... eu só quero que você pense nisso. Antes de lhe propor isso eu pensei em tudo isso. E se eu estou lhe propondo isso, não é pensando só em mim não!

- Não? E você tá pensando em quem?
- Tô pensando em você também Ricardo... pare pra pensar um pouco também. Você vai entrar legalmente em Portugal, com visto permanente. Pode começar a trabalhar assim que chegar lá, porque posso arranjar trabalho pra você fácil, fácil, e empregos bons, não se preocupe que meus sapatos não precisam de graxa.
- Engraçadinho!
- É sério. Você sabe que meu pai redistribui computadores pra todo o centro e norte de Portugal. Sempre precisamos de gente inteligente e com espírito de liderança à frente de uma de nossas filiais, além de que você tem um ótimo inglês, além de entender muito de informática. Você tem todos os pré-requisitos pra ser um excelente representante.
- Acontece que eu acabei de falar: não me formei pra não por em prática o que estudei... eu fiz educação física, é com isso que eu quero trabalhar...
- Mas também você não precisa trabalhar com isso a vida toda né! Você ia ficar trabalhando pro meu pai, só enquanto passava pelo processo de validação do seu diploma lá em Portugal! Quando já tiver validado você trabalhava na sua área, já que é o que quer...
- ...
- Pensa bem Ricardo... se você for, você tem a chance de ganhar muito bem, melhor que você poderia ganhar no começo de carreira no Brasil, sem contar que ia ter cidadania portuguesa... isso lhe abre as portas da união européia. Pense em tudo isso!
- Eu sei... mas ao mesmo tempo não sei de nada... é muita informação pra uma cabeça só ter processar.
- Eu entendo meu brasileirinho... mas pense com carinho!
- Vou pensar, prometo que vou pensar, mas não vou te garantir nada não, não vá contando com nada!
- Tá tranquilo, eu fiz a minha parte, agora vou esperar você fazer a sua!

  Realmente, Alberto estava certo. Era uma proposta que tinha mais vantagens que desvantagens. Na realidade eu só via duas grandes desvantagens:

  Uma era a separação da minha mãe. Mas mais cedo ou mais tarde o cordão umbilical tem q ser cortado...

  A outra era a dependência que eu teria do Alberto, pelo menos inicialmente... tipo, sempre fui de correr atrás das minhas coisas, não me agradava depender dos outros...

  Chegou finalmente o dia da volta pra casa. Na hora da despedida, como viu que eu ainda estava indeciso, Alberto deu mais uma cartada.

  Ele me entrega uma passagem para o Rio de Janeiro no meu nome, datada pra duas semanas depois da minha volta. Fiquei com cara de pastel, sem entender nada, mas antes que eu pudesse abrir a boca pra questionar ele começa a falar:

- Eu e a Clara não vamos pra Portugal agora. Vamos passar umas 2 semanas conhecendo o RJ. Se por acaso você se resolver, encontra com a gente lá. Vou estar esperando por você na hora que seu vôo chegar. Lógico que você não precisa ir pra Portugal logo daqui há duas semanas... mas se você descer desse avião, então é porque você resolveu aceitar minha proposta... se você não aparecer, eu já vou saber que você desistiu...
- Cara... não faz isso, meu coração não aguenta não, é fraco...
- Que nada, coração de esportista! É bem forte!

  Nos abraçamos e trocamos mais um beijo. Foi um beijo cheio de desejo e saudade, já que não sabíamos se nos veríamos novamente. Depois disso fomos pro aeroporto. Meu vôo sairia mais cedo, mas ele e a Clara foram pro aeroporto mesmo assim pra se despedir de mim.

  Lá fui eu. De volta pro Brasil, com o coração numa mão e uma passagem pro Rio na outra.