Quarenta e dois

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   Continuamos nos beijando e fomos nós arrastando até o quarto dele. Mal entramos e fechamos a porta já começamos a tirar nossas roupas como dois loucos, totalmente cheios de tesão. Eu tinha que admitir que estava precisando daquilo... A última vez que tinha transado tinha sido aquela vez com o Luciano...


  O calor do corpo dele foi envolvendo cada vez mais o meu corpo. Sentia meu rosto queimar de tesão. Apertei com força aquela bunda branquinha e deliciosa que ele tinha toda redondinha e lisa. Ele começou a gemer e isso era a senha pra eu avançar cada vez mais em direção àquela bunda que eu já desejava tanto. Ele se abaixou e começou a chupar meu pau, um boquete delicioso, às vezes ficava mordendo de leve a pelezinha do prepúcio e puxando ela, uma delícia, quase que gozo na boca dele nessa hora.

   O puxei pra cima, porque gozar depois de 5 min de boquete ia ser uma vergonha não que eu tenha ejaculação precoce, mas foi muito tempo sem sexo e, além disso, ele estava aquele tempo todo antes me excitando, eu já estava explodindo.

  Comecei a beijar ele de novo e fui virando ele devagar, pra que ele ficasse roçando aquela delícia de bunda no meu pau. Ficava batendo o pau na bunda dele enquanto mordia o seu pescoço e falava um monte de sacanagem no ouvido dele, algumas que ele nem entendia!

  Coloquei ele de quatro na cama e caí de boca naquele cuzinho rosado que ele tinha. Delícia. Ele gemia pra caralho, rebolava na minha língua e pedia mais. Eu estava cada vez mais louco, mas queria ganhar um tempinho pra recuperar as energias depois do boquete dele. Depois que ele já estava desesperado pedindo pra eu meter nele, pedi uma camisinha, encapei o bicho meti bem devagar.

  Ele foi ao delírio. O cu dele era um delícia, apertadinho, difícil de entrar, sentia cada cm daquele cu se abrindo pra me deixa entrar. Comecei a bombar devagar... bombei uma... duas... três... quatro... cinco... gozei.... caralhoooo....

  Pra ele não perceber tentei disfarçar ao máximo o orgasmo. Me encostei nas costas dele e fiquei beijando a nuca dele e falando mais sacanagem do ouvido dele, pra ganhar tempo pra me recuperar. Depois de recuperado comecei a mandar brasa de novo, sem tirar, pra que ele não percebesse que eu tinha gozado logo. Foi loucura, mas foi uma delícia e ainda bem que a camisinha não furou.

  Acabamos a noite com um banho e depois dormimos juntos. Não me bateu o arrependimento no dia seguinte não. Pelo simples motivo que eu não via o Alberto como algo sério. Ele era de Portugal, estávamos juntos ali, mas em breve acabaria o intercâmbio e ele voltaria pro país dele e eu pro meu, então na minha cabeça não tinha como ver isso que aconteceu de outra forma que não fosse apenas sexo.

  Lógico que o Alberto era bonito, muito bonito pra dizer a verdade, ele era o genro que mamãe pediu a Deus, além de ser super gente boa e a gente combinar muito em tudo. Mas era apenas uma aventura.

  Acordamos cedo pra o resto do pessoal não perceber que dormimos juntos. Ele acordou primeiro e me acordou com um beijo.

- Acorda pra gente continuar de onde parou Ricardo!
- Mas que Portuguesinho sem vergonha! Você não cansa não né?
- Claro que não, do que é bom a gente não cansa nunca.

  Ficamos juntos nos beijando. Depois ele ficou deitado com a cabeça apoiada sobre o meu peito, enquanto eu fazia cafuné no cabelo dele. Assim, nessa posição de repente ele fala, sem virar pra mim:

- Quem é Luciano?
- Luciano??? De onde você ouviu falar do Luciano?

Ele vira a cabeça em minha direção e responde:

- Da sua boca... você falou o nome dele várias vezes enquanto dormia.

    Pooorrra, não tinha jeito não, até numa situação dessas o encosto tinha que aparecer pra me assombrar...

- É uma história meio comprida, quando a gente tiver um pouco mais de tempo eu te conto.
- Tá certo, não se preocupa não, foi só curiosidade.
- Tá bom portuga curioso, agora vamos levantar antes que o pessoal acorde! Vai lá à porta e vê se a barra tá limpa.

   Ele levantou e ficou encostado do lado da porta. Abriu a maçaneta e depois juntou as mãos como se tivesse segurando um revolver.

- Vê logo palhaço! (falei em voz baixa)

  Ele colocou o indicador nos lábios pedindo silêncio.

- Barra limpa, pode vir!

  Levantei de um pulo, caindo nos braços dele e dando um beijo bem quente nele.

- Tchau James Bond!
- Tchau!

   Passamos a ficar direto. Não toquei mais no assunto do Luciano e nem ele também tocou. Um dia ele estava no computador e eu estava enchendo o saco dele pra entrar no Facebook e usar o Messenger, pra ver se eu conseguia falar com a minha mãe ou com a Carla, pois fazia dias que não falava.

 Depois de muito pentelhar com ele, ele acabou liberando o PC pra eu usar.

  Entrei no Facebook e fui direto ao Messenger.

  Sabe como são as coisas né... quando tem de acontecer acontecem.

  Já tinha um bom tempo que eu estava por lá no Canadá e eu nunca tinha visto o Luciano online. Achava até que ele tinha me bloqueado depois de toda aquela confusão. Quando entrei naquele dia minha mãe e a Carla estavam off-line.

Mas o Luciano estava online.

   O nome do Facebook dele era: "Luciano - confuso, perdido, n sei o q fazer"

  Quando entrei e vi aquilo, foi instantâneo: ativei o status off-line. Na mesma hora abriu uma janelinha do Luciano gritando Ricardoooooo

  Depois disso ele mandou: "me perdoa por favor"

 Comecei a suar, suar, fiquei branco. E o pior de tudo:

 O Alberto estava do meu lado!

 Pois eh, além de todo, pra completar a minha lerdice, entrei no Facebook do lado do Alberto, mas também porque eu nunca ia imaginar que iria encontrar o Luciano online, depois de tanto tempo. 

One last timeOnde histórias criam vida. Descubra agora