capítulo 9 (HOT)

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Enfiei os dedos entre seus cabelos macios e o desejo espalhou-se quente e lento entre nós. Jace trouxe-me para mais perto de si e desceu as mãos por minhas nádegas, colando-me ao seu sexo duro sob o jeans. Rocei-me nele, ansiosa, ardente, trêmula. Devorávamos a boca um do outro, arfando baixinho.

Por fim, ele afastou a cabeça e parou de me beijar. Olhou-me no fundo dos olhos e, sem dizer uma palavra, me pegou no colo e deitou-me sobre a cama coberta com seda. O início da noite deixava o quarto numa suave penumbra, mas dava para vê-lo. E eu fiquei o olhando, enquanto ele se ajoelhava entre as minhas pernas e se inclinava sobre mim.

Gemi ao sentir seu peso sobre o meu corpo e sua língua deliciosa em minha boca. Na mesma hora abracei-o, retribuindo o beijo, sentindo-me pegar fogo. Eu o desejava desesperadamente.
Acariciei suas costas sob a blusa, louca para sentir sua pele quente e nua sobre a minha.

Ele espalhou beijos por todo meu rosto e por meu pescoço. Abri os olhos, muito consciente do que acontecia e de quem estava naquela cama comigo. Mas o desejo que eu sentia era mais forte do que tudo.

Jace levantou minha camiseta e tirou-a por minha cabeça. Olhou para meus seios que subiam e desciam dentro do sutiã de algodão branco. Depois se afastou um pouco mais e abriu minha calça jeans. Ela estava larga e saiu fácil por minhas pernas. Somente de calcinha e sutiã, sob o olhar intenso dele, senti vergonha. Ele não era meu marido.

O arrependimento por estar sentindo prazer me engolfou e tive vontade de esconder o corpo. Como eu podia estar gostando de ser beijada e tocada por um homem que me via como uma prostituta? Como podia me esquecer de Jonathan?

Quando jace me fitou nos olhos, desviei os meus e virei a cabeça para o lado. Fiquei quieta, decidida a ser fria, a não gostar ou corresponder com o que ele fizesse. Se ele percebeu a mudança no meu comportamento, não disse nada. Simplesmente saiu de cima de mim e me fez deitar de bruços na cama. Imóvel, com os cabelos sobre o rosto, tentei não sentir medo pelo que ainda estava por vir.

Jace abriu o fecho do sutiã e despiu as alças sobre os meus braços, sem pressa. Depois segurou as tiras da calcinha em meus quadris e começou a descê-las, até despi-las totalmente por meus pés. De olhos arregalados, eu fitava a parede, mal respirando. Podia imaginá-lo passeando o olhar por meu corpo nu. Então, ele começou a me tocar.

Primeiro foi nos pés. Acariciou-os suavemente e subiu os dedos por meus tornozelos. Mordi os lábios quando senti sua boca beijar minhas panturrilhas e subirem, mãos, lábios e língua por minha pele. Quando mordiscou a parte detrás dos meus joelhos, todo meu corpo se arrepiou e uma sensação deliciosa tomou conta de mim. Tive vontade de me contorcer na cama, mas me contive.
Manter o controle foi se tornando mais difícil. Jace dava atenção especial a cada pedaço de pele que beijava. Suas mãos e sua boca eram lentas, seguras, precisas. Saboreou as minhas coxas como nunca julguei que fosse possível. Quando senti a língua subir mais, entre elas, enrosquei os dedos no lençol e fechei os olhos, fazendo o impossível para conter minha excitação.

Seus dedos enterraram-se suavemente na carne macia e arredondada de minhas nádegas e sua boca parou a milímetros do meu sexo. Desviaram-se e mordiscaram o bumbum. Foi impossível resistir e eu gemi baixinho, remexendo-me sob ele. Sentia-me quente e meu sexo latejava. Sabia que estava toda molhada, pronta. Mas Jace não tinha pressa. Espalhou beijos e mordidas por minhas costas, subiu a língua pela linha da coluna, afastou meus cabelos e saboreou novamente minha nuca.

Arrepios sem fim percorriam meu corpo. Sua boca e suas mãos pareciam estar em toda parte. Quando pensei que fosse enlouquecer com aquela torturante sedução, ele segurou-me pelos ombros e me fez virar de barriga para cima. Ajoelhado na cama e totalmente vestido, ele deixou o olhar semicerrado percorrer meu corpo nu. Era como se me acariciasse. Minha pele estava arrepiada, os mamilos duros, a respiração irregular. Sem dizer uma palavra, ele abriu as minhas pernas e ajoelhou-se entre elas. Senti seu olhar sobre meu sexo descoberto. Quando me fitou nos olhos, contive a respiração.

chantagem -CLACE Onde histórias criam vida. Descubra agora