Capítulo 3

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Eu tento buscar algo em minha memória, mas eu realmente não obtenho êxito em minha tentativa.
-Eu não consigo lembrar de nada, mas eu sempre lembro, o que  vocês me deram para beber ontem?
-Eu não te dei nada do que você já não tenha bebido antes, só se foi o Théo, mas  não tinha nada diferente naquela festa que ele possa ter te dado. Eu realmente acho que você exagerou nas doses, até porque você estava loucona.
A Natasha nunca tinha me presenciado pessoalmente bêbada, porém, eu já havia ouvidos relatos de que eu perdia realmente a linha e na manhã seguinte eu sempre me recordava de tudo, mas o fato de não estar me lembrando  de  nada hoje é novo  para mim e ao mesto tempo afllitante.
-Você pode me resumir  o que aconteceu e o verdadeiro motivo daquele garoto ter me olhado daquele jeito esquisito?
- Vocês transaram, Melissa!
-Só isso?
-Melissa, não seja fria! Eu tinha te deixado na sala com o Théo para dar uma fugida com um amigo dele,  se é que você me entende, mas digamos que o álcool pesou um pouco e as coisas não deram muito certo. Quando, eu retornei, você estava se esfregando literalmente em todos, principalmente no Théo vulgarmente. O  Luan até é um pouco garanhão, mas por alguns motivos e por ser respeitador, estava ignorando o seu papelão, enquanto os outros apoiavam. Então, ele veio me pedir ajuda para te tirar de perto deles, pois a gangue lá me respeita. Assim que te tiramos de lá, você vomitou um pouco, portanto, achamos melhor te deixar um  pouco longe do álcool e te forçar a comer para minimizar o estrago.
- E aí?
- E aí que ele foi todo paciente contigo e aguentou você flertar loucamente com ele quase tirando sua roupa na frente de todos. Até eu estava com vergonha de ti e querendo te deixar de mão, porque para mim não adiantaria o quanto a gente fizesse, você não ficaria bem. Ele percebeu o meu sentimento de impotência e disse que cuidaria de ti por mim. Eu deixei vocês e ficava vez ou outra de olho para ver o andamento da situação, mas coisa de  2 horas  depois você aparentava estar melhor, sussurrou algo no ouvido dele e ambos saíram em direção a um quarto. 
-Ele abusou de mim então, eu estava vulnerável.
-Amiga, não diga uma coisa dessa! Eu tenho registrado perfeitamente em minha mente você bem sóbria dizendo que foi a melhor noite de “amor” da sua vida.
-Se fosse realmente a melhor, eu acho que eu devia me lembrar, mas eu estava muito chapada mesmo para dizer noite de amor, eu  tenho que maneirar da próxima. Espero que não tenha dito isso a ele.
-Seu pai não te disse nada de como foi a sua chegada em casa não?
- E por qual motivo falaria?
-Você  apagou no fim da festa e o Luan que teve a coragem de te deixar naquele estado por lá, desculpe, mas eu fugi de criar problemas com o seu pai e ter que dar satisfação sobre a noite, da mesma forma que eu não tinha condições de chegar em casa com você daquele jeito.
Nessa hora eu corei e tentei imaginar toda a situação de constrangimento que  passei e principalmente a dele de fazer isso que a minha própria amiga negou, mas porque o meu pai não comentou nada? Como será que foi? Só  tenho como saber  perguntando a ele ou ao meu pai, mas a minha última opção foi descartada com total convicção, resta -me agora tomar coragem de falar com o meu "anjo" da noite passada.


Parece que os acontecimentos da última noite estão começando a vir a tona, mas ainda tem muito a ser descoberto.
Agradeço pela leitura do capítulo e pela confiança! Não esqueçam de comentar o que estão achando e de votar nos capítulos, pois pequenas atitudes assim mudam o meu dia!
Aguardo ansiosa vocês no próximo capítulo! Beijos❤

Ps:Quem puder, divulgue a Fic para as amigas.

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