E X T R A - O Assassino.

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E X T R A

O Assassino.

AVISO:

Capítulo não indicado para menores de 14 anos. Contém cenas de violência, assédio, morte, e um personagem doente.  Não leia se não tiver um psicológico forte. Ele irá mexer com você. Entraremos na mente de um psicopata e garanto que não é um lugar seguro para estar.

A responsabilidade é toda de quem ler.

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Preciosa é toda minha.

Finalmente.

Como esperei por esse momento.

Quando Helena se foi pensei que o que sentia por ela tinha sido enterrado junto ao seu corpo, naquele dia chuvoso. Mas bastou olhar para Valentina, com sua semelhança absurdamente semelhante a mulher que tanto amei, para saber que os sentimentos continuaram ali. Adormecidos.

Vou contar exatamente o que aconteceu antes de toda a fatalidade acontecer. O motivo que me levou a matar a minha amada.

Durante 18 anos da minha existência de merda fui filho único. O maldito que minha adorável mamãe dizia ser meu pai, era um bêbado, covarde e estuprador. Um fraco que se deixou levar pela bebida e a cada vez que ingeria se tornava mil vezes pior que era. Cresci sendo agredido, violentado e cheios de cicatrizes, que ele faia questão de jogar sal para cicatrizarem mais rápido. Mas não estou aqui para reclamar, já que foi graças ao velho fracote que eu me tornei quem sou. A cada surra que eu levava, cada abuso que sofria eu me sentia mais forte, mais rancoroso, ainda mais sedento por vingança. Alimentei por anos o monstro que crescia dentro de mim, louco por beber o sangue daquele ditador que me criou.

Minha mãe era a única que me defendia. Que me amava. Mas eu também a perdi para as loucuras dele. Ela deixou de ser a mulher cheia de vida e passou a vegetar, uma mera casca ambulante. E a não ter mais forças para me defender. Foi então que eu fiz a minha primeira vítima. Tinha 16 anos na época, lutava box há 2 anos e era o melhor da turma. No dia que derrubei meu professor e quase o estrangulei, sendo expulso da academia, me senti pronto para acabar com Carl.

Aguardei ele chegar da empresa, podre de bêbado como sempre, enquanto minha mãe dormia sedada por remédios controlados, por já não querer mais viver lúcida. Já tinha tudo em mente, exatamente o que fazer.

Assim que ele passou pela porta de entrada chutando-a de uma só vez, fazendo um estrondo eu me coloquei em posição. Tinha chegado a minha tão aguardada hora. A que eu me veria livre dele. Carl começou a gritar palavrões e falas desconexas, tropeçando em seus próprios pés. Logo que seus olhos caíram sobre mim, seu sorriso maléfico abriu-se. Ele pensava que me sujaria com seu sêmen e vomitaria depois como se eu fosse um cachorro, o pior da espécie, o maior erro de sua vida. Mas não naquele dia. O feitiço virou-se contra o feiticeiro.

— Tire minha calça, moleque. E faça do jeito que gosto. – Ele diz com a língua enrolada.

Abaixo minha cabeça em sinal de obediência com ele havia ensinado, quando estivesse em sua presença. E segui lentamente até ele. Me ajoelhei diante dele e comecei a tirar seu cinto, e desci sua calça até embaixo. Comecei a tocá-lo até que o desgraçado estivesse animado e quando vi que estava pronto saquei a faca que havia comprado logo cedo e mandado afiar dos dois lados, e arranquei em um só golpe suas genitais. Antes que eu conseguisse sair ele me jogou longe. Gritando de dor, sangue espalhado para todos os lados, assim como alguns respingos em meu rosto. Mas eu não me importava. Aquele era o início da minha tortura.

A Fera e a Bela [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora