Capítulo 16 • When you're lost, you'll find a way

1.2K 132 395
                                    


Olha eu aqui com a minha cara de pau de não ter entregado o capítulo extra KKKK. Desculpa, amo vcs, bom capítulo 🌞

.• .• .• .• .• .• .• .• .• .• .• .• .• .• .• .

POV Camila Cabello

—Mani, anda logo com isso! — a voz de Dinah ressoou.

Contra a minha vontade, meu sono leve acordara o meu corpo no momento em que a dupla de garotas chegaram ao local. Minutos — ou até mesmo horas — antes do momento atual, quando havia adormecido deitada entre os inúmeros dentes de leão que me traziam memórias tão boas.

—Porra, mais rápido. — a voz falha continuou.

Abrindo minhas pálpebras para receber a luz não tão forte do sol que já estava por partir, tive a visão de Dinah montada nas costas da namorada, enquanto a negra corria em minha direção sem nem ao menos ter me notado ali. Apenas apoiei meu antebraço acima dos olhos, tampando a entrada de luz e rezando internamente para que ambas não me encontrassem. Por dois minutos, minha mente ficara livre das recentes memórias, fora o suficiente para me deixar com uma imensa vontade de apenas voltar ao sono. Sim, eu estava jogada no meio do chão, provavelmente suja e com uma aparência deplorável, mas não gostaria de arriscar ter outra crise quando voltasse a caminhar pelos corredores do acampamento.

—DINAH! — a voz de Normani entregou-a estar próxima.

—Ai meu santo Deus, será que morreu?

—Vamos ter que enterrar outra pessoa? Anjo, meus braços não aguentam mais cavar.

—Calma, não tome decisões precipitadas, dê um chute nela.

Antes que realmente fizesse o pedido — e eu não duvidava nem um pouquinho que fizesse — removi meu antebraço da posição dos meus olhos, recebendo um "aleluia" como resposta.

—ACORDA MILA! — Dinah proferiu alto e em bom tom de voz.

Abrindo minhas pálpebras, deixei com que minhas íris cor de chocolate fossem miradas nas duas garotas, que agora estavam sentadas com as pernas cruzadas, logo a minha frente.

—Você ta um lixo!

Oi pra você também, Dinah.

Imitando as garotas, sentei-me sobre os dentes de leão, vendo as pétalas voarem no ar lentamente. Exatamente como no dia em que vencemos a semifinal e Lauren e eu comemoramos em particular. Por algum motivo, lembrar de momentos felizes com a garota apenas fazia o meu coração se apertar em um pedido silêncioso de socorro.

—Sei lá, Mani, acho que ela não ta bem. — a loira falou. — Lauren estava atrás de você, isso ajuda?

Talvez o fato de ter juntado um pouco minhas sombrancelhas ao ouvir o nome da mais velha tenha sido o motivo no qual Mani rapidamente introduziu:

—Ah não, o que a vadia fez?

—N-nada. — minha voz saira num sussurro sôfrego. — só estou aqui vendo… os dentes de leão. — menti.

—Oh… veja, Dinah, ao menos ela não anda espionando a gente.

—Mila como você chegou aqui sem atravessar o lago? — Dinah perguntou — Mani! A rabuda anda nos espionando sim!

Como pedir para as garotas sumirem sem parecer babaca? Como explicar para elas que no momento eu só gostaria de tentar entender o que está acontecendo com o meu coração, sozinha?
Dobrei os joelhos logo em frente ao meu corpo, envolvendo minhas pernas com os meus braços e logo enterrando a minha cabeça entre meus joelhos.

The CampOnde histórias criam vida. Descubra agora