Prólogo

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Oiiie galera, tudo bem com vocês ???

Não me matem por não continuar a outra história, de fato eu não consigo ainda pensar em alguma coisa, eu até tento escrever, mas ainda não consegui algo decente, mas prometo não abandonar ela ou essa aqui! Eu iria adaptar, mas eu acho que fica sem sentido então vamos lá...


-Alison (POV):

Não se deve julgar um livro pela capa e nem uma pessoa por sua aparência. Essa é uma frase muito usual, mas pouco praticada. Todos podem pensar que eu sou uma mulher burra, alienada, sem cérebro e quantos mais adjetivos qualificativos ruins quiserem por, mas eu estou longe de ser assim. Eu sou vaidosa, me sinto bem estando bonita e arrancando olhares, mas isso não significa que eu não posso equilibrar beleza com inteligência. Não é porque eu gosto de ser livre e viver tudo que a vida me oferece, que sou uma pessoa que não pensa no amanhã, pois eu penso e reflito muito e justamente por isso eu tenho à certeza que algo está muito errado, eu só apenas ainda não descobri o que está acontecendo.


Fui até a varanda daquele rebuscado quarto de hotel, um dos hotéis mais luxuosos de São Paulo, na verdade, do Brasil, hotel onde apenas se hospedava a casta da sociedade, pessoas infinitamente ricas e influentes, e cá estava eu, em um excelente quarto do mesmo, sentada no chão frio da varanda, olhando o céu negro da noite, minha cabeça girava a mil, eu não sabia o que pensar, ultimamente tudo era estranho e parecia um quebra cabeça, eu apenas tentava a todo custo montar as peças. O motivo de toda minha inquietação era meu marido.

Eu conheci Hudson a quase três anos, ele era um homem bonito, de porte e que sabia como tratar uma mulher, dizem que lordes são inglês, porém o meu era francês e para completar, por um ótimo descuido do destino, poucos meses depois que nós conhecemos eu engravidei e nasceu meu pequeno Max que ainda é um bebê de um ano e seis meses. Hudson era um homem sério em oposição a mim, eu sou uma garota que ganhava a vida tocando em casas noturnas, com o corpo perfeito, cabelo loiro e um senso de liberdade descomunal, já Hudson é um empresário, que passa horas do seu dia focado em trabalhar e fazer lucros, com noventa porcento do seu guarda-roupa formado de roupa social ternos e gravatas. Ao menos era assim que ele era quando eu o conheci e até três meses atrás, porque hoje ele é apenas um homem completamente diferente.

Nos conhecemos em Las Vegas, aonde nos moramos, ou talvez apenas aonde nos morávamos, pois hoje eu já não tenho mais certeza de nada. Hudson é francês e eu sou brasileira, mas ambos não tínhamos vontade de sair dos Estados Unidos, apenas rodávamos nossos países para encontrar nossas famílias e logo regressávamos a nossa casa, mas novamente repito, era assim, hoje mais não.

Viemos para o Brasil fará três meses amanhã, a visita iria durar uma semana, tínhamos tudo programado, porém por algum motivo alheio a minha vontade e a minha ciência, até hoje não voltamos. Hudson nunca podia se ausentar mais do que uma semana da empresa, pois segundo ele mesmo, quando ele não ia, nada lá funcionava, porém fazia três meses que ele nem em sombra passava pela empresa, porém ainda assim ele tinha dinheiro suficiente para manter um luxuoso hotel, um luxuoso carro alugado, comprar roupas caras e tudo mais que quisesse, aquilo era estranho demais. Da onde estava saindo esse dinheiro todo? Por que não querer voltar para os Estados Unidos? Entre outras, essas eram as principais perguntar que rondavam minha mente e me desinquietava.

Faz exato uma semana que perguntei ao Hudson sobre isso, sobre os reais motivos que o fazia querer permanecer no Brasil, o país onde ele mal sabia falar a língua corretamente, perguntei como ele ainda tinha dinheiro se nem mais com seu sócio o via falando, minhas dúvidas foi a chave para abrir a caixa de Pandora, ele ficou descontrolado, por um segundo pensei que ele me bateria, porém ele não foi tão longe, depois disso nossa relação apenas está funcionando na base da ironia da parte de ambos, raiva da dele e desconfiança da minha. Mas o mais estranho de tudo, é que mesmo assim, mesmo com o clima ruim, Hudson nem em sonho pensa em voltar para a América do Norte. Definitivamente algo estava muito errado e eu iria descobrir o que era, ou não me chamaria mais Alison Dilaurentis.



Fiquem a vontade para votar, comentar e julgar!!! Eu espero somente criticas construtivas, caso contrário nem percam o tempo de vocês.

beijooos

Eu fui feita pra vocêWhere stories live. Discover now