Capítulo 34

277 21 6
                                    


Fui levar Max para seu quarto, o coloquei deitado em sua cama e quando sai do quarto dele me senti sendo puxada e arrasta para meu próprio quarto, ri da pressa de Emily.

"Você ta doida, mulher?" Perguntei rindo enquanto ela me atacava com beijos intercalados entre meu ombro e meu pescoço.

"Sim, por você" Se da última vez eu tinha fogo, dessa vez Emily que estava em chamas, sua atitude deixava claro que não foi só eu que amargava uma frustração sexual e a dias ansiava por esse momento. Suas mãos vagavam livremente pelo meu corpo, eu me arrisco a dizer que sua boca fazia movimentos que deixariam marcas no dia seguinte pelo meu pescoço, porém eu não me importava com isso, me deixei ser levada por ela.

Assim que entramos no meu quarto, Emily me imprensou na parede, sua perna se posicionou no meio da minha friccionando-me sexualmente. Nosso beijo era ardente, tirei sua blusa a deixando apenas de sutiã, não pude deixar de admirar aquele corpo, e diga se de passagem, que corpo. Minha boca logo vagou até seus seios arrancando um suspiro dela, nos beijando fomos andando até a cama, Emily me empurrou na cama e eu acabei deitando, pensando que ela deitaria comigo, para minha surpresa ao invés dela se juntar a mim na cama ela antes começou a se despir, peça por peça de roupa foi sendo jogada ao chão até não restar mais nada cobrindo seu corpo.

Seu corpo era perfeito, sedutor por si só. Eu estava excitada apenas com os beijos trocados e a visão dela nua na minha frente, Emily se aproximou de mim, a agarrei e a joguei na cama, deitei-me por cima dela e comecei a explorar cada centímetro do seu corpo, ela se mostrou nada poderosa e bastante escandalosa, gemia e gritava meu nome a cada toque ou caricia minha, não demorou para ela inverter as posições e ficar por cima, com facilidade ela me despiu, seus toques firmes me tiravam de órbita.

Sem precisar de nada armado ou decorado e sem precisar se instigar ou incitar um clima caliente, nós nos entregamos de forma natural ao nosso momento de prazer, nossa primeira vez foi especial por ser nossa primeira vez e não por algo alheio e montado. Ter Emily em meus braços, gemendo meu nome e se entregando ao prazer comigo, fez meus sentimentos por ela dobrar de tamanho, se antes eu achava que não podia mais viver sem ela, agora eu tinha a certeza que não podia.

Passamos a noite com brincadeiras ousadas e arrancando suspiros e gemidos uma da outra, terminamos a noite dividindo o chuveiro e mais uma vez nos deixando levar pelo momento de prazer, quando fomos deitar o sol já começava a querer aparecer e ambas éramos cientes que logo Max iria acordar.

Se dormimos duas horas foi muito, o choro alto de Max fez a gente se levantar com pressa, era a primeira noite dele no apartamento, ele não sabia muito bem onde ir para nos encontrar. Max chorava de soluçar quando chegamos em seu quarto, assim que eles nos viu pulou da cama e de forma afobada se jogou em cima de nós duas tentando nos abraçar ao mesmo tempo, facilitamos a vida dele ficando próximas, de forma que, ele mesmo com seus curtos bracinhos conseguiu abraçar ao mesmo tempo nós duas pelo pescoço.

"Filho, basta você se levantar e ir ao quarto ao lado ou correr pela casa, em algum canto você vai achar uma de nós duas" Expliquei, mas provavelmente ele não entendeu, isso é coisa que ele só vai descobrir com o tempo.

Com Max mais calmo fomos para a cozinha, Emily sentou Max novamente no balcão, definitivamente ela achou que ali era algum tipo de banco ou cadeira. Eu fui até a sala e quando voltei para a cozinha senti meu coração totalmente preenchido, a cena era rotineira, apenas Emily e Max brincando um com o outro, porém após a noite de ontem era impossível não ver cada gesto de Emily com outros olhos, sim, inegavelmente, eu estava oficialmente apaixonada e não iria negar isso para mim mesmo. Emily me olhou e sorriu.

"O que você está fazendo ai parada? Estamos com fome e queremos café da manhã"

"Você é uma vagabunda"

"A culpa não é minha se você abusou de mim noite passada e me deixou faminta"

"Mas quando mesmo que você não está faminta?" Perguntei, eu estava próxima a ela mexendo na geladeira, Emily apenas me puxou pelo braço, ela amava me puxar, era como se eu fosse apenas uma boneca em suas mãos.

"Eu estou com fome de você" Ela disse em meu ouvido e me fez arrepiar, infelizmente tínhamos Max e eu não podia saciar esse seu tipo de fome naquele momento, entretanto certamente eu faria assim que possível.


Minha mãe ligou enquanto estávamos tomando café, sua voz era estranha e ela estava um pouco ríspida comigo, de qualquer forma eu confirmei nosso jantar e disse que umas 19 horas eu chegaria em sua casa, contei para Emily que tinha ligado ontem para minha mãe e marcado um jantar para hoje, lhe pedi para ir comigo, porém ela recusou.

"Alison, eu não posso ir, vocês vão falar sobre coisas delicadas e sua mãe nem me conhece. Eu posso te levar e ficar próxima te esperando para buscar, porém entrar com você eu não posso" Emily estava certa, minha mãe não gostaria de ter uma estranha, para ela, em nossa conversa, porém a conversa ia ser tensa, eu não tinha certeza se lidaria bem com aquilo sozinha. Entretanto a ideia dela me levar e buscar me agradava, por mais folgado que pudesse alguém de fora achar, a ideia me trazia tranquilidade, sabia que assim Emily estaria próxima, principalmente na hora de ir embora, quando eu iria sair ou triste ou irritada eu teria ela ao meu lado para me apoiar e melhorar meu humor.

"Tudo bem, eu aceito você não entrar comigo, mas terá que ficar me esperando, porque vai ser bom sair do inferno e ver você" Emily me sorriu timidamente, como ela podia ser tímida após a noite que tivemos?

Eu fui feita pra vocêWhere stories live. Discover now