TRÊS

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Leilane Petrov.

A um passo da minha liberdade..

Uma semana depois..

Ainda sinto dor quando respiro fundo, aquela brincadeirinha do meu pai me rendeu uma costela quebrada e várias hematologia; costas, pernas, braços, e no rosto por completo. Fiquei uns três dias sem conseguir abrir meu olho esquerdo, o mesmo ainda está muito roxo, mas consigo disfarça com maquiagem.

Desde da surra que meu pai me deu, não vejo Nicolau pela casa queria entender, o que está acontecendo, por qual motivo meu pai cismou que eu o beijei. Nunca beijei o Nicolau, na verdade nunca beijei na boca, eu conheço o pai que tenho, sem fazer na já levo surras de ficar dias desacordada. Jamais beijaria um homem que não fosse meu marido.

Meu casamento será em menos de dois meses. Ainda não sei com quem irei me casar, pelo menos eu só tenho que arrumar as coisas para o casamento. A única coisa que descobri foi que irei me casar em Veneza, e adorei pois sou louca para conhecer a Itália, sou de pensar que irei morar lá é maravilhoso. O ruim e que irei ficar longe da minha mãe, isso está acabando comigo, mas não quero demostrar isso a ela.
Meu medo também é com quem irei me casar, pois pelo meu pai, ele me entrega a qualquer um só para se livrar de mim, como se eu fosse um carma em sua vida. Espero do fundo do meu coração não ser esses velhos nojentos que não pode ver uma mulher em sua frente. Saio dos meus devaneios quando escuto a voz da minha mãe.

— Filha. _ me viro para minha mãe.

— Oi mãe.

— Precisamos começar a ver as coisas, para o seu casamento. _ concordo com a cabeça, respiro fundo e me sento no sofá com a minha mãe ao meu lado.

— Mãe, eu irei me casar com algum desses amigos de papai, que estão frequentando aqui em casa?.

— Minha querida, eu não sei. _ ela passa a mão no meu rosto pelo seu olhar, eu consigo ver o quanto destatuída ela está, com esse casamento, mas não podemos fazer nada.

— Não vamos pensar por esse lado. _ forço um sorriso. — Esse sempre foi o meu sonho, não irei deixar ninguém destruí-lo.

— Está certa meu amor. _ começamos a ver a decoração, mas eu tinha nação onde seria o casamento.

— Mãe, você sabe onde vai ser o casamento? Igreja, salão, jardim?

— Seu pai disse que será na casa do seu futuro marido, então bem provável ser no jardim da casa. _ concorda com a cabeça.

E assim passamos a parte da manhã todo, escolhemos a decoração, o cardápio que vai ser com comidas italianas e as mais típicas da Rússia. Só o meu vestido que vamos deixar mais para frente, quero escolher ele com calma quero que seja perfeito. Pelo menos ele.

Um mês depois..

Hoje é o dia que resolvi escolher o meu vestido de noiva, ainda não consegui achar nada que me agrade. Sento no sofá, que tem perto do provador com um dos vestidos que acabei de experimentar e não gostei, suspiro frustada.

— Senhorita Leilane. _ encaro a vendedora.

— Sim?

— Não gostou desse vestido?

— Não.

— Minha filha, você já experimentou treze com esse._ minha mãe se aproxima de mim. — Tem que escolher logo, não pudemos demorar. _ eu sei, se não meu pai vai ficar com raiva e iremos apanhar.

— Eu sei mãe, mas não gostei de nenhum.

— Outra vendedora acabou de avisar que chegou dois vestidos, irei buscar para vê se a senhorita gosta de algum dos dois. _ agradeço e ela sai para buscar os vestidos. Assim que ela aparece com os vestidos, ele é lindo do jeito que eu sempre sonhei.

RENDA-SE A MIM - Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora