Sofia LombardiEu não tenho ninguém para contar agora, vou ter que me virar ou serei brinquedo nas mãos desses homens.
Escuto barulho de pneus derrapando, olho para trás e vejo três Suv me viro e sorrio para o homem que estava apontando a arma para mim.
— Sua vadia, como você avisou eles?
— Você está com a arma apontada para mim o tempo todo, e com meu celular, como avisei?. _ digo com raiva da sua idiotices.
— Vamos ter que largar ela ou seremos mortos. _ o que estava dirigindo diz nervoso.
O carro com os soldados do meu irmão bate na lateral do carro, quando eles se distraem eu pego a minha shuriken e passo no pescoço do homem que estava com a arma apontada para mim. Dou um cotovelada no que estava dirigindo, fazendo ele bater a cabeça no vidro da janela, me sento em seu colo e tomo a direção conseguindo parar o veículo.
Os soldados param os carros e vem até mim com a arma apontada quando percebem que já cuidei de tudo guardam as armas.
— Senhorita, está bem?
— Sim! Esse está vivo cuide dele com muito carinho. _ o empurro do carro fazendo cair no chão desmaiado.
— limpe tudo. _ ordeno e pego meu celular do bolso do homem que matei para ligar para o Benjamin.— Obrigada Benjamin, me jogo para o colo dos inimigos._ digo e revirando os olhos.
— A nossa linha tinha sido invadida, já cuidei disso. Desculpa.
— Também já cuidei aqui. _ digo e olho para o corte na garganta do homem.
— Tenho que confessar que fiz um ótimo serviço, ficou lindo. _ ele rir. — Apague as imagens das câmeras.— Pode deixar!
— Já sabe onde Valdemir está?
— Sim, estarei mandando tudo pelo seu celular.
— Faz certo dessa vez. Se você colocar minha bunda em risco mais uma vez pode da adeus as suas bolas. _ o ameaço
— Agora o poster que mija no cachorro? _perguntou-me
— Sim! _ respondo e desligo.
Recebo sua mensagem com o endereço do Valdimir e tenho que rir, por ele ser tão idiota. Vou até o outro carro mando o soldado sair e vou até o endereço, com dois carros dos soldados me seguindo não demoro muito e chego no casa que o Valdemir se esconde. Saio do carro e logo os soldados vem atrás.
— Vão vocês dois pelos fundos. _ digo e aponto para eles. — Vocês vão pela lateral. _ e assim eles se vão para onde mandei. — O restante vem comigo pela porta principal. _ invadimos e começa o tiroteio, para nossa sorte o Valdemir estava com poucos soldados e não foi difícil chegar até ele.
O mesmo estava sentando em uma poltrona velha fumando seu charuto, com uma arma em punho.— Ora ora.. se essa não é a putinha da família Lombardi. _ diz irônico e me lembro que o meu irmão disse que não posso brincar com ele.
— Se eu sou a putinha da família, eu não sei._ digo nem um pouco ofendida com suas palavras, pois já ouvi coisas piores. Ainda mais no meu treinamento. — Mas estou com umas ideias aqui, e quem vai ser a putinha da vez, não será eu. _ abro um sorriso demoníaco. Me aproximo dele, e com a burrice que já sabia que ele possuía aponta a arma para minha cabeça. — Sabe que está em desvantagem aqui, mais como eu sou um amor de pessoa, vou deixar a brincadeira mais justa. _ em um movimento rápido giro meu corpo, acertando um chute em seu mão derrubando a arma. Ele arregalo os olhos, vou andando para trás da poltrona, passo a ponta dos dedos em sua nuca. — Sabe, infelizmente fui proibida a tocar em você. O que eu acho um absurdo, mais sabe um coisa eu sempre fui estabanada, enfio a shuriken em seu ombro onde a Leilane havia lhe ferido na tentativa de se defender. O mesmo urra pela dor. — Nossa eu disse eu sou muito estabanada, meu Deus! _ faço a maluca e tiro a shuriken de seu ombro, e limpo em sua roupa. — Levem ele._ ordenou e saio da casa.
Leilane Lombardi.
Ficar com a minha mãe está sendo maravilhoso, sem ter que me preocupar que a qualquer momento o Valdimir vai chegar transtornado, querendo descontar a raiva em nós. Sinto o olhar da minha mãe sobre mim, me viro e encaro o seus olhos.
— Diga logo mãe, o que tanto passa por essa cabeça?
— Tem umas coisas que nunca entendi no seu casamento.
— Seja bem-vinda ao meu mundo, porquê nem eu consigo entender._ falo.
— Ele não era bom para você? _ suspiro pois não queria entrar nesse assunto com ela, mas preciso conversar.
— Vincenzo não é bom nem para ele mesmo, ele é bipolar uma hora me queria perto, em outra falava coisas na intenção de me machucar para eu ficar longe dele.
— Sinto muito._ diz e me abraça de lado. — Ele chegou a te machucar fisicamente?
— Não mãe._ minto.
— Por que vocês dormiam em quartos separados?
— Também nunca entendi isso. Ele não queria esse casamento, apenas aceitou para salvar a Francine.
— Esse tempo aqui vai ser bom para vocês pensaram, depois vocês sentam e conversam como dois adultos e se acertam. _ fiz com sua voz meiga.
— E quem sabe. _ digo para encerrar o assunto se o Vincenzo quiser alguma coisa desse casamento, ele vai ter que lutar e muito. Cansei dele.
Pego meu celular para mandar mensagem pro Nicolau.
Nicolau, você pode vim aqui em casa? Preciso da sua ajuda.
Claro Lê, daqui a dez minutos estou aí.
— Mãe vou conversar com o Nicolau e daqui a pouco subo para ficar com você. _digo e me levanto
— Mocinha, não se esqueça que você é casada, não fique em lugar fechado com o Nicolau.
— Sim senhora, mas pode ficar despreocupada o Vincenzo não tem ciúmes. _ pisco e saio do quarto.
Vou para o meu quarto e troco de roupas, eu sei que Nicolau não vai querer, mas não vai ter escolha vai ter que me ajudar. Meu pai nunca deixou agora que ele não vai mais esta aqui vou fazer tudo que sempre quis. Desço as escadas meu celular toca é e um número restrito
— Alô?._ escuto a respiração da pessoa do outro lado da linha. — Quem é?. _ a pessoa continua em silêncio até que escuta a pessoa fungar. — Quem é?_ mais uma pessoa não responde. Então desligo
— Oi Lê.
— Nicolau, preciso da sua ajuda.
— Diga
— Quero aprender a lutar! _ ele me encara incrédulo por alguns segundos mas abre um sorriso.
— Tem certeza?
— Sim. _ digo animada.
— Ok. Seu pedido, é uma ordem. _ diz olhando dentro dos meus olhos. — Vai ser bom a gente ficar um tempo juntos, vou te ensinar muitas coisas até esquecer pessoas desnecessárias. _ o encaro sem entender mas deixo para lá.
VOCÊ ESTÁ LENDO
RENDA-SE A MIM - Livro 2
Misterio / SuspensoVincenzo Lombardi É um homem difícil de se lidar, por conta do seu passado, que lhe assombrar quase todos as noites. Com isso ele resolveu nunca mais se envolver com uma mulher, mesmo sabendo que isso e contra as regras da familgia. Mas tudo isso de...