VINTE DOIS

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Vincenzo Lombardi

O chefe ordenou...

Já tinha sem passado quarenta minutos que Leilane tinha entrado naquele escritório, a mesma nem a capacidade de olhar na minha cara não teve. Começo andar de um lado para o outro aflito com essas demora, Benito mais uma fez indo contra as regras ele não poderia conversar com ela, sem a minha presença, mas não estou em condições de afrontar ele.

Leilane sai do escritório com o Benjamin atrás dela, ambos nem percebem a minha presença ou fazem se conta que não me viram. Ela apenas avisa que meu irmão está me esperando, sem olhar na minha direção.
Sigo para o meu escritório e encontro o Benito encostando na mesa com um copo de whisky na mão, sua aparência e de alguém que não dorme direito à dias, e eu sei que tenho um pouco de culpa.

— Como eu já havia dito, ela não está envolvida. _ disse sem tirar os olhos do copo.

— Se não é ela que pode ser?_ ele fica em silêncio por um tempo antes de me responder.

— Eu não sei, a única suspeita que eu tenho, eu prefiro sinceramente não acreditar na impossibilidade de ser ela.

— Você não pode está pensando na Francine.

— Apenas elas sabem que ele é.

— Isso que eu não entendo, você prefere acreditar na Leilane, que você acabou de conhecer. Ao invés da sua mulher que está ao seu lado uns.. três anos.

— PORRA É VOCÊ ACHA QUE EU QUERIA CULPA-LA?! _grita. — A pior coisa e desconfiar da pessoa que você ama.

— Eu não acredito que a Francine possa estar fazendo isso, ela estaria colocando a vida dos próprios filhos em risco. Sem cabimento isso, Benito.

— Vou resolver isso do meu jeito.  _ ele virá o resto do whisky e sai do escritório vou atrás dele.

— Leilane, para que essas malas?_ pergunto sem entender o que está acontecendo.

— Ela vai ficar na mansão. _ explicou Benito

— Como a Leilane vai para outro lugar sem a minha autorização? _ rosnei olhando para o meu irmão mais velho.

— Eu mandei você arruma outro lugar.

— Eu ainda tenho alguns dias.

— Não tem mais Vincenzo, já cansei de esperar por você. _ ele se aproxima mais de mim. — Você demorou demais, agora as coisas vão ser do meu jeito. Não quero reclamações. _ Benito rosna. — Vamos Leilane.

Eles entram no elevador, meu olhar se  cruzam e pela primeira vez, não consigo desvendar o que ela está sentindo.

Eu vou trazer ela de volta, Leilane e minha.

Pego meu celular e ligo para minha irmã, ela estava atrás do Valdimir mas precisou voltar. Porém preciso da sua ajuda.

— Oi Vin.

— Quero você atrás do Valdimir

— Isso são músicas para os meus ouvidos. _ diz

— Quero ele o mais rápido possível.

— Resolvo isso em no máximo cinco dias.

— Ótimo.

Quando ia ligar para o Théo para ver se ele tinha resolvido o que ordenei ele aparece.

— Senhor

— Você conseguiu?.

— Sim já arrumei a casa, só estou esperando o senhor, para eu levar eles.

RENDA-SE A MIM - Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora