RENDA-SE A MIM - Livro 2

TRINTA CINCO

Leilane Lombardi

Porquê Nicolau?

- Filha quer me explicar o que está acontecendo?

- Nada mãe, vai descansar vou apenas resolver um coisa.

- Ok. _ suspira e vai pro quarto.

No meio do caminho mandei mensagem pro meu pai, pelo celular da minha mãe, avisando que precisarmos conversar.

Vou para o escritório não demora muito ele chega. Ainda não estamos com uma relação afetiva, pois ainda estou magoada pela mentira.

- Oi filha.

- Jerry me contou sobre um traído entre a gente, não tinha nem noção de quem poderia ser, até que escutei o Nicolau falando no telefone.

- Meu filho...

- Sim, o Nicolau e o traidor.

- Filho da puta. _ ele passa a mão pelos cabelos fica andando de um lado para o outro. - Eu vou matar esse desgraçado.

- Ele está preso, não podemos fazer nada sem a autorização do Vincenzo.

- Eu sei, jamais faria algo sem a permissão do meu chefe.

- Era só isso que eu tinha para dizer. _ me levanto para sair do escritório.

- Espera! _ ele segura o meu braço. - Por favor me perdoa, jamais faria algo para lhe machucar, mas era a viva de nós três em risco.

- Eu juro que entendo o lado de vocês, mas ainda é difícil, espero que entenda o meu lado.

- Eu entendo, te amo filha. _ ele beija a minha testa e sai do escritório me deixando sozinha.

Meus olhos se enchem de lágrimas pelo seu ato, alguns podem achar bobagem pelo seu simples feito, porém nunca tive esses momentos com o Valdimir.

Respiro fundo vou para o meu quarto, sigo para o banheiro tomo remédio para dormir, tomo banho, troco de roupa e me jogo na cama.

Dia seguinte..

Dormi literalmente o dia todo precisava descansar. O dia amanheceu nublado e muito frio, visto uma calça jeans escuro uma blusa de manga comprida branca, uma casaco da mesma cor e para finalizar um sobretudo vermelho, calço uma bota. E saio do quarto.

Tomo café da manhã rápido e vou para o hospital, quero ver como a Sofia estar.

- Leilane, como você estar?

- Bem, como a Sofia estar? _ ele abre um pequeno sorriso antes de responder.

- Eles estão bem, Vincenzo está em coma induzido já que perdeu muito sangue.

- Hum.. Onde fica o quarta da Sofia?

- Não vai querer ver o seu maridinho?

- Eu quero ver ele indo para puta que pariu. _ digo sem paciência

- Cada dia mais meiga. _ me arrasta para o quarto e como sempre a sorte olha para minha cara e rir. Os dois estão no mesmo quarto.

- Leilane.

- Oi querida como você estar?

- Bem. _ ela tenta se ajeitar na cama e acaba fazendo careta de dor.

- Tem certeza?

- Sim, já passei por coisas piores. _ me aproximo da sua cama. - Vai ficar uma bela cicatriz, e o Vincenzo vai pegar. _ resmunga.