DEZENOVE

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Leilane Lombardi.

Não aguento mais sofrer

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Não aguento mais sofrer...

— Ei! Querida sou eu, Fran. _ diz e entra no box sem se importar que irá se molhar. — Lê, vou te ajudar a tomar um banho. Ok? _ só consigo concordo com a cabeça. Ela me estende a mão, me ajuda a me levantar. Escutamos um barulho e tomo um susto. — Calma querida, estamos segurança. Tem vários homens ao redor do apartamento, e o Benjamin e nossos maridos estão lá na sala. _ me explica. Fran me ajuda a tirar o resto do meu vestido, todo sujo de sangue, só de lembrar as lágrimas começam a rolar. Me sinto tão suja, mas não é algo que água e sabão vão conseguir limpar, tenho certeza que vai ficar marcado em mim para sempre. Não só no corpo e no psicológico e sim na alma. Como o próprio pai tem coragem de fazer tal coisa, ele deveria me proteger, cuidar de mim, mas eu sempre como um objeto de venda ou troca. Saio dos meus devaneios com o som dos meus soluços. — Sinto muito minha querida. _ fran me puxa para um abraço apertado que era o que mais precisava mas nem isso vai ser o suficiente. — Vai ficar tudo bem, eu juro! _ sussurra e beija a minha bochecha.

— Eu não tenho tanta certeza assim._ sussurro.

— Irei de provar que sim. _ diz. — Agora me deixe terminar de cuidar de você.

Francine esfrega todo o meu corpo, quando eu me tiro de costas para ela, a mesma demora alguns segundos antes de me tocar. Tenho certeza que ela está encarando cada uma das minhas cicatrizes, se ela soubesse que estão melhores agora após messes de tratamento para esconder o máximo.

Saio do banho, visto uma calça moletom e uma blusa de manga cumprida. Me deito na cama enquanto a Francine veste uma roupa minha, já que ela se molhou todo me tanto banho. Abraço um travesseiro e me permito a chorar.

— Tome queria, esse remédio vai te ajudar a dormir um pouco.

— Não quero dormir, e se ele voltar? _ meu coração acelerado com essa possibilidade.

— Não tem como ele aparecer aqui novamente, estão todos atrás dele pode ficar tranquila.

— Minha mãe?

— Irei ligar para ela. Agora toma esse remédio. _ me sento para tomar o remédio, quando a Sofia aparece na porta.

— trouxe esse chá para você. _ diz e dá um pequeno sorriso.

— Obrigada!_ tomo o chá e o remédio que não demora uma para fazer efeito.

— Sofia fique aqui, que tenho que ter uma conversa muito sério com o Vincenzo.

RENDA-SE A MIM - Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora