RENDA-SE A MIM - Livro 2

TRINTA SEIS

Leilane Lombardi

Só tem essa chance, Vincenzo..

Uma semana depois...

Essa semana passou rápido demais, mas foi ótima,para eu poder pensar no que irei fazer em relação ao meu casamento.

Não fui mais visita-lo no hospital, precisava desse tempo, apenas para mim. Sem nenhum tipo de contado com ele. Vincenzo ainda está dormindo e sem previsão para acordar, isso querendo ou não está me matando. Infelizmente eu o amo ele, e não é pouco vou seguir o conselho da Franciny e minha mãe vou sentar e conversar com ele.

- Filha! _ minha mãe invade meu quarto.

- Oi mãe, está sentindo alguma coisa?

- O Vincenzo acordou, e está chamando por você._ meu coração acelera se fosse alguns messes atrás sairia correndo até o hospital.

- Que ótima notícia, quando ele recebe alta?

- Ainda não se sabe, os médicos estão fazendo exames e mais exames. Boris disse que ele está bem esse tempo que passou dormindo foi bom para ele se recupera.

- Tá. _ vou até o closet pego um edredom. - Mãe faz um favor para mim? Pede a Sol para levar uns doces para mim na sala de cinema.

- Você não vai visitá-lo?

- Eu. _ solto uma risada sem humor.
- Não, vou passar a tarde vendo filme. _ saio do quarto.

Ele vai correr atrás de mim.
Dito e feito, passei a tarde toda vendo filme, tentei destruir minha cabeça ao máximo. Mesmo ela sempre voltando nele, agora quem dá as cartas desse jogo sou eu.

Escutei meu pai dizendo que o Vincenzo exigiu sair daquele hospital, não sei qual é a ideia dele se tiver que dormir no meu quarto vai ser no chão, igual nas últimas vezes.

Dia seguinte...

Vincenzo chega hoje do hospital, ele infernizou a vida de todos lá, para voltar para casa. Entro no meu quarto e a Sol está trocando a minha roupa de cama.

- Sol já arrumou o quarto do Vincenzo?

- Não minha menina, pensei que ele ia dormir aqui. _ me encara sem entender

- Estou com medo de machuca-lo, afinal ele levou muitos tiros. _minto

- E melhor ele ficar aqui, se ele precisar de alguma coisa tem você.

- Ótimo virei enfermeira. _ resmungo

- Não reclama, e seu marido.

- Ok. Que horas ele vai chegar?

- Já deve ter saindo do hospital, daqui está aqui. _ concordo com a cabeça

- Tá bom sol, vou tomar um banho.

- Já estou saindo. _ ela termina de arrumar tudo e sai.

Vou pro closet e fico na dúvida de qual roupa colocar, escolho uma roupa e vou para o banho. Tomo banho lavo meus cabelos, escovo meus dentes, seco meu cabelo. Ainda bem que fiz a minha unha e sobrancelha esses dias, com isso vou recusar a maquiagem. Saio do banheiro e vou para o closet passo hidrante corporal e visto uma blusinha rosa tomara que caia, e um short de pano branco faço um laço para amarrar ele na minha cintura.

Gosto do resultado passo um batom clarinho, calço tênis branco e saio do quarto.
Ao chegar na escada posso escutar a voz da minha mãe conversando com o meu pai. Desço os degraus com toda a calma do mundo, meu coração estava acelerando minhas mãos suavam e sinceramente, eu não sei o porquê. Acho que nem no dia do meu casamento eu fiquei assim. Encontro todos na sala de estar, imediatamente meus olhos se encontraram com os dele. Não sei por quantos minutos ficamos assim, quando olho em volta todos já tinham saído da sala.