QUATORZE

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Leilane Lombardi

Leilane Lombardi

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Visita dos meus pais...

Meus pais vão vim para Itália, daqui a dois dias. Pelo que a minha mãe me explicou, vai ter um evento nesse final de semana o meu querido marido por sua vez não me disse nada, e preciso comprar um vestido.

Minha vida aqui está praticamente a mesma lá na Rússia, a diferença que não tenho a minha mãe perto. Por que a indiferença que o Vincenzo, me trata, me machuca igual ou até mais do que quando meu pai me agredia.

Me jogo no sofá totalmente sem ter nada para fazer, pensei em ligar para Francine, mas acho que ela deve estar ocupada, e não quero encomendar.

Meu celular começa a tocar, me levanto do sofá indo atrás do meu celular. O encontro na bancada da cozinha, o nome do Vincenzo aparece na tela.

— Leilane, se arruma que iremos jantar fora hoje. _ disse Vincenzo assim que atendi o telefone.

— Tudo bem, vai ser um jantar de negócios?

— Não, apenas nos dois. _ diz e meu coração pula de alegria.

— Ok.

— 19:30 o Théo irá lhe trazer ao meu encontro. _ diz e escuto barulho de algo se quebrando e a ligação cai.


É 18:20 da noite tenho uma hora e dez para me arrumar, corro para o quarto e vou para o meu closet escolher qual roupa irei usar. Após escolher vou para o banho, como lavei meu cabelo ontem, faço um coque para não molhar. Término meu banho, escovo meus dentes, ligo o babyliss e vou me vestir, escolhi um body preto de manga cumprida com decote em "V" e uma saia de couro que vai até a metade das minhas coxas.
Volto pro banheiro para arrumar meu cabelo, deixo ele bem enrolado nas pontas. Faço uma maquiagem mais ousada marcando bem os meus olhos, sempre realçando a cor azul deles. Finalizo com um batom rosinha, saio do banheiro calço um salto alto preto, coloco meu pingente pego minha bolsa e saio do quarto.

Théo já estava perto da escada me esperando, entramos no elevador e seguimos para garagem.

— Théo?

— Oi?

— Onde estar o Vincenzo?

—Senhora, o senhor Vincenzo apenas mandou-me levá-lo até o restaurante._ apenas concordei e fiquei em  silêncio até o restaurante. Théo abre a porta do carro para mim descer, ele me oferece a mão para me ajudar, coloco a bolsa em cima do meu colo só para garantir que minha calcinha não aparecesse, pois é a minha cara isso acontecer. — Senhora, o Vincenzo já está no restaurante a sua espera.

— Obrigada Théo. _ fui andando até a porta do restaurante, a recepcionista me atendeu com um sorriso gentil.

— Boa noite!

RENDA-SE A MIM - Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora