Capítulo 43 -

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--Por favor, não quero que pense mal de mim. Eu realmente, era um garoto apaixonado por você. Por ser tímido, não conseguia me aproximar nem para  ser um amigo.Acho que a morte dos meus pais mexeu muito comigo.Acabei me tornando uma pessoa fechada.
Todavia, não foi fácil para Carol e eu superarmos essa perda.
Quando vi você uma luz acendeu no meu coração.Era como se ele estivesse numa escuridão total.Por isso, naquela época te via como um anjo que surgiu para me salvar.--
--Desse jeito você me deixa sem graça.Acho que nunca ouvi uma declaração de amor assim...
Desculpe, obrigada por esclarecer e devo dizer que o destino existe de verdade. Eu preciso ir, não precisa me levar em casa.Pegarei um táxi.
Eu saí e vi que ele saiu logo atrás.--
--Espere, vou te levar em casa. Não quero que ande sozinha a essas horas da noite. E a culpa é minha por você estar aqui ainda.Por isso, não diga nada, apenas me acompanhe.--
Me pega pelo braço e me leva em direção ao carro. Eu ainda insisti que iria de táxi.
Mas ele fingiu que nem me ouviu.
Abriu a porta e fêz com que eu entrasse. Eu estava emburrada com aquele gesto dele.
Como fiquei de braços cruzados, ele chegou perto de mim para colocar o cinto.Isso foi pertubador e ainda disse que não iria tomar uma multa por minha causa.
Chegando em casa, ele desce e vem abrir a porta para mim, estende a mão para que eu possa apoiar para sair do carro. Fiz de conta que nem vi sua mão, mas ao sair do carro tropecei e quase fui ao chão.Ele me segurou e olhando nos meus olhos disse:                          .
--Você disse que queria me agradecer à 13 anos atrás. Pois bem, estou aqui! --
Eu fiquei atordoada estando tão perto dele, que fiquei sem ação.
--Já que você não sabe como me agradecer, eu sei um jeito melhor:--
Ele me dá um beijo de tirar o fôlego, que eu não sabia se o empurrava ou se o puxava mais para perto.
--Você está bem? Desculpa, roubar o seu agradecimento.Agora estamos quites. Tenha uma boa noite de sono...



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