P.O.V. Jisoo
Depois que Chaeyoung foi embora com aquele homem, tentamos ir atrás dela mas a barreira ainda ficou por 10 minutos impedindo tanto de sair quanto de entrar. Quando a barreira saiu, estávamos eu, Jennie, meus pais, meu irmão, CL e GD.
- Eu vou matar ele. - disse Jennie se preparando para correr.
- Você não vai achar ele. - disse Sehun, que estava com sangue pelo corpo e se segurava no meu pai. - Ele tem várias casas e agora deve estar em outra ao invés da que me mantinha.
- O que vamos fazer então? - cruzei os braços.
- Vamos esperar uma semana, conhecendo ele vai mandar alguém ou alguma mensagem para...
- Uma semana? Essa semana tem lua cheia, menino. Ele é um alfa e tenho certeza que ele fica no cio. E se ele tentar abusar a Chae? O que vai fazer com isso? - disse Jennie andando de um lado para o outro.
- Calma gente, vamos planejar tudo isso amanhã. É melhor entrarmos e acalmarmos Mina e as outras meninas. - disse GD.
- Sim, é melhor. - disse CL e entramos vendo minha tia, Momo, Jihyo e Nayeon na sala.
- Onde estão os outros? - minha mãe perguntou fazendo elas olharem em nossa direção.
- Sehun. - minha tia disse e foi abraçar ele.
- Tia. - ele disse quase chorando. - Eu estava com tanta falta de vocês.
- Cadê Mina? - perguntei as meninas.
- Lá no quarto del, ela disse que não quer sair e não quer falar com ninguém. - disse Momo.
Ignorei sobre Mina não querer ver ninguém e fui até o quarto dela. Ouvi eles falando umas coisas ainda mas não prestei muita atenção, o que me importa nesse momento é ver como Mina está. Parei na porta e bati duas vezes, logo ouvindo um "entra" bem baixinho dela. Entrei e vi a mesma sentada em um canto da parede, abraçada com suas pernas e de cabeça baixa. Me aproximei dela.
- Mina? - a chamei mas ela não me olhou, só deu uma resposta nasal. - Está bem?
- Vou ficar bem, Jisoo. - ela levantou o rosto e eu vi seus olhos vermelhos e inchados.
- Mas não está bem, e eu entendo isso. Mas eu te prometo uma coisa Mina - segurei seu rosto e sequer as lágrimas dela. - Eu vou trazer Chaeyoung de volta, custe o que custar. Certo?
- Tá bom. - ela deu um falso sorriso e q levantei.
- Vem, deita para descansar sua cabeça.
- Mas eu não... - antes dela terminar coloquei meu dedo em sua testa e fiz ela dormir.
- Não está com sono mas está muito cansada, Mina. Tanto fisicamente quando emocionalmente. - falei enquanto ajeitava ela na cama e saia do quarto, deixado ela descansando.
P.O.V. Chaeyoung
Acordei estava acorrentada, presa em uma parede. Meus pulsos estavam presos a umas daquelas armadilhas de urso, que é como chamavam. Tentei me soltar com poder mas não consegui, depois vi uns símbolos estranhos naquelas coisas e saia mais sangue de mim enquanto eu puxava.
- Não adianta. - ouvi a voz do homem que me prendia. - Tem feitiços do maior bruxo da história que não vai te deixar sair por nada nesse mundo.
- Isso é para me dar medo? - perguntei apontando alguns dedos para mim.
- Não, só para saber que você não vai a lugar nenhum, a não ser meu quarto. - ele deu um sorriso malicioso.
- Seu quarto? O que vou fazer lá?
- Bom, eu sou um alfa como deve saber. E alfas tem cio, você sabe o que é cio não é? Bom isso não importa. Meu cio vai ser na lua cheia, que vai ser essa semana então, já que você é metade loba também provavelmente não recusaria uma noite com o alfa aqui não é? - ele ainda sorria.
- Você é nojento, e você não vai encostar um dedo em mim, seu imundo.
- Você não está em posição de falar nada querida. - ele andou até uma mesa com várias coisas lá. - Então - ele me olha. - Vamos começar? - ele vem até mim com um tipo de faca.
- O que você vai fazer? - tentei me soltar.
- Caso você não saiba, você é bem perigosa para mim fora dessa sala e dessas coisas. Então vou te machucar bem muito antes de você ir para o quarto comigo. - ele pega um pano e coloca na minha boca. - Para você não gritar, queridinha.
Dito isso ele levanta um pouco minha blusa e alisa minha barriga. Eu já estava começando a me arrepender de vim e não ter feito nada. Ele pega a faca e passa na minha barriga, fazendo vários cortes nela.
- Ah, você cicatriza rápido. - ele diz passando a mão na minha barriga. - Vou ter que fazer bem mais do que meros cortes.