She's...

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Oie zentiiii
Notei esses dias que já chegamos a 1k e eu to muito feliz!!!! obrigada, Obrigada, oBRIGADA, ObRiGaDa, OBRIGADAAAAAAAAAAAAAA
Eu tava meio sem deia do que fazer, então resolvi aceitar a sugestão da XXX com uma pequena modificada: uma att de três capítulos +um bônus pra deixar vocês bem curiosos e criando teorias. Spoiler: tem mais uma morta pra aparecer, kkkk   Adivinham quem é?
Curtam os capítulos, beijoos amo voceix 💕

*・゚゜・*:.. ..:* *:.. ..:*・゜゚・*

As formas voltam lentamente.
Apesar da escuridão, consigo discernir alguns objetos à minha frente, um vaso de planta com uma mini palmeira decorativa, um canteirinho de ervas, entre outros.
Também sinto formigamentos em minha pele.
Sensações? Achei que fantasmas não tinham isso.
Com um pouco de energia súbita, movi minha cabeça. Meu corpo estava com crostas verde-musgo.
Será que estava morrendo definitivamente dessa vez?

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Nem as plantas fluorescentes medicinais do quartinho ambientalizado me fizeram relaxar durante a noite e, quando a luz fraca passou pela porta do quartinho, vinda da parte mais ampla do consultório da cartomante, sai logo do quarto afim de checar se Minju havia tido alguma melhora.
Quando cheguei a parte do consultório onde as grandes janelas e porta de vidro davam uma bela visão da rua calma, Minju virou seu rosto de vagar em minha direção.
Antes daquele momento eu não achava que poderia suspirar de alívio, no entanto suspirei e sorri.

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Não tive tempo o dia todo, e esse é o principal motivo pra eu odiar segundas-feiras.
Ainda mais em Setembro.
Os últimos meses aula são sempre os piores, quando realmente começamos a ver o peso de ser do comitê de intercâmbio: escolher e treinar as futuras representantes do comitê, em geral garotas do nono ou do primeiro ano, que possam levar o projeto adiante por bastante tempo; reuniões e mais reuniões com os outros comitês, com os grêmios estudantis e com a secretária e diretoria; organizar os últimos eventos para o terceiro ano, a cerimônia de colação de grau, o baile de comemoração e nos preparar para formatura.
Confesso que queria passar para alguma faculdade coreana quando me formar, mas acho que é um sonho um tanto distante.
Espero, pelo menos, conseguir ajudar Chaeyeon a achar seu caminho antes de ter que voltar para o Japão, em Fevereiro.

Já passam das cinco da tarde quando finalmente consigo deixar a escola. Deveria estar no estudo livre agora, mas pretendo ver o estado atual de Minju primeiro, pois tenho certeza de que não conseguiria me concentrar de forma alguma sem conferir antes. Alias, ficar observando números demais por tempo de mais me causam tonturas...

Quando chego ao consultório madame Yun, ainda olhado de fora, através das amplas janelas de vidro, não me deparo com a cena habitual de Minju estática com olhos opacos. Na verdade, ela se quer está no hall de entrada, e isso levanta minhas suspeitas e preocupação.
Quando finalmente adentro o recinto, o sino sobre a porta faz barulho quando a empurro. Ao ouvir o som, Chaeyeon sai do quarto ambientalizado que madame Yun a disponibiliza, seu sorriso fez dissipar minha preocupação. Ele indicava boas notícias.
Com um movimento agitado de mão, ela me pede em silêncio para que me aproxime e então apresso meus pessoas até ela.
Quando finalmente adentro o quarto com ela, Chaeyeon aponta para um canto. Lá, Minju estava deitada e, mesmo que não respirasse, era possível ver seu peito subir e descer por baixo do uniforme escolar, roupa que usava quando morreu e que permanecerá em seu corpo até o dia em que se libertar, assim como Chaeyeon.
Não sei como ela morreu, mas está de uniforme. Desde que Minju morreu eu descobri que as almas não podem se livrar das roupas que usavam quando morreram a menos que se libertem, comecei a imaginar como Chaeyeon teria morrido e em que escola teria estudado. Às vezes me pergunto também sobre como era sua vida antes de tudo isso, mas me contenho para não perguntar. Talvez isso a deixe perturbada por já não conseguir se lembrar, ou simplesmente seja pessoal de mais, mas prefiro não descobrir, jamais me perdoaria por deixá-la triste ou perturbada.
Chaeyeon cortou minha linha de raciocínio.

—Quando o dia clareou, eu decidi olhá-la, e ela estava se mexendo. – disse baixo, seu sorriso se intensificando – Ela caminhou... Ela falou comigo, Sakura. O que fizemos, deu certo! – ela mexia as mãos inquieta, como se se contivesse.

Sem que eu perceba, sorrio fraco. Só por saber que Minju está levemente melhor, tudo já valeu a pena. Ver este sorriso no rosto de Chaeyeon faz tudo valer a pena.
Levanto uma das mãos em sinal de fighting, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, somos interrompidas pelo som do sino na porta, anunciando a chegada de alguém.

Heaven Is A Place Full Of Nothing - ChaeKura [EM HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora