So Sorry...

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Oi gente!
Antes de começar o capitulo, gostaria de pedir mil desculpas pelo longo período sem atualizar. Uma serie de fatores levaram a isso:
Primeiro que meu telefone estragou e eu não posso carregar o computador pra todo canto pra digitar cada minima ideia que eu tiver com erro de ortografia e tudo pra depois só revisar. Segundo que eu entrei em um bloqueio criativo que eu comecei um esboço do capitulo e não consegui escrever mais de cem palavras... Mas Agora eu estou aqui, e vou tentar manter uma atualização regular dos capítulos, por que eu também não gosto nem um pouco de ficar sem escrever. Mas não esperem tanto, por que ainda tem o tribilhão de trabalhos de escola que eu preciso fazer por semana. Mas, como o bloqueio sumiu e eu tive um brain storm cheio de ideias, talvez consiga escrever mais.
Obrigada por não desistirem de mim ou da fic. Espero que gostem do capitulo, beijos.


*・゚゜・*:.. ..:* *:.. ..:*・゜゚・*


Passamos a noite afastadas umas das outras.
Minju se ateve a ficar no quartinho ambientalizado, ChaeWon preferiu ficar sentada junto à vitrine, encarando a rua e o céu noturno, enquanto eu decidi sair, andar pelas ruas mal-iluminadas pelos postes e talvez achar algum lugar quieto onde a lua, quase cheia, pudesse exibir seu brilho, mesmo no chão.
Acho que não é possível chegar a tal lugar em Seoul sem caminhar por mais do que algumas horas...

Voltei para o consultório da cartomante junto com os primeiros raios de sol. Tanto ChaeWon quanto Minju, ambas permaneciam aonde eu as havia deixado.

O resto dos dias se passaram em um borrão e, por mais que Sakura se esforçasse para nós fazer voltar ao que chamava de "estado de vida em morte", suas tentativas sempre acabavam por falhar e permanecíamos, as três, inertes, presas à rotina que inventamos: sair do quartinho de manhã cedo, ficar sentadas pensando na morte, tomar nosso "remédio", voltar a pensar na morte, voltar para o quartinho ambientalizado tão logo que Sakura fechasse a loja.

Pode parecer tedioso, e realmente era, mas, de certa forma, era relaxante e confortável. Não precisar falar, não ter que interagir... Não importar. Voltar a ser como antes, isso era de certa forma bom, mas maçante. Por inúmeras vezes nos últimos dias me peguei pensando nos momentos leves e divertidos que vinhamos tendo, mas que agora me parecem tão distantes. Mais de uma vida atrás.

—Chaeyeon? Minju? Chaewon... Reajam, por favor! — Sakura insistiu outra vez pelo que eu contei ser a terceira no dia

Acabávamos de tomar o elixir azul e esperávamos nos solidificar suficientemente de novo para guardar os copos.
Antes que Sakura pudesse tornar a insistir, o sino sobre a porta tilintou, chamando a atenção dela e desviando-a de nós.

—No que posso ajudá-l... — Sakura dizia enquanto se virava, mas parou subitamente. — Madame Yun. Seja bem vinda de volta.

ChaeWon, Minju e eu levantamos em apenas uma fração de segundos ao ouvir o nome sair da boca de Sakura, todas estáticas.
Estávamos tão compenetradas em nossos mundos borrados particulares que nos esquecemos da passagem dos dias.

Já era quarta-feira e se quer tínhamos nos dado conta.

—Olá Sakura. — sorriu a mulher com a mesma expressão bondosa e, ao mesmo tempo, séria, da qual eu me lembrava não tão bem assim — Parece que as coisas estiveram agitadas por aqui durante minha ausência...

Olhei imediatamente para ChaeWon, antecipadamente preocupada com qual seria sua reação.
Aparentemente, minha preocupação não era tão infundada quanto e desejava que fosse.
Os olhos de ChaeWon estavam marejados, ao mesmo tempo que a garota parecia contemplativa. Seu olhar era de curiosidade, admiração, afeto, tristeza, decepção e outros vários sentimentos tão bagunçados que duvido que ela própria soubesse o que estava sentindo.

Ou se quer sabia que podia sentir.

O olhar de Yun MinSeo pousou sobre o fantasma de sua filha e pude perceber um lampejo de reconhecimento antes que a cartomante tornasse a falar.

—Você se tornou uma moça tão linda ChaeWon... — seus olhos começaram a ficar molhados — Desculpe por você estar aqui. Desculpe pelo que fiz a você e ao seu pai. — dizia pausadamente, como se cada palavra a machucasse com a dor de uma facada. As lágrimas começaram a rolar pelas suas bochechas — Espero mesmo que possa me perdoar, minha filha

Heaven Is A Place Full Of Nothing - ChaeKura [EM HIATUS]Onde histórias criam vida. Descubra agora