2º lugar Ficção Científica - Lua Vermelha

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Autor(a): AnandaGron


Elliot é um harmínion – espécie parecida com os seres humanos. Umas das poucas diferenças é que ele enxerga tudo em tons vermelhos, e por isso o título do livro. Ele é observado e estudado desde pequeno como um exemplar raro de sua espécie, e pensa como uma criança. É tão diferente e especial que é impossível não amá-lo.

Nos levando a pensar realmente como seria se tivéssemos uma espécie semelhante à nossa, se conseguiríamos viver em paz e harmonia. Confesso que fiquei absurdamente curiosa com a sinopse, a autora já deixou bem claro que uma aura de mistério envolveria toda a história e essa foi uma das partes que mais me atraiu para ler logo a obra. Ela explica sobre as pistas que deixou e que deveria se desconfiar de tudo e de todos.

Sou fascinada por livros que me prendem a atenção assim logo de cara, me vi instigada a chegar logo ao final para saber o que aconteceria com os personagens envolvidos, não posso dar muitos spoilers pois quero que vocês tenham o mesmo deleite em descobrir todas as mentiras e traições e o desfecho final de Elliot e quem é o traidor, assim como eu. A autora está mais do que de parabéns, e Lua Vermelha está muito mais do que recomendado para você que deseja uma leitura de ficção cientifica instigante, recheada de suspense.

💎Entrevista 💎

O que levou você a ser escritor(a)?

Sempre gostei de criar histórias e contar para os meus amigos. Escrevê-las foi um próximo passo natural.

Qual foi a sua maior motivação?

Os leitores. Por mais que, no começo, escreva uma história para me agradar, também imagino as reações dos leitores ao ler, portanto escrevo pensando neles e cada feedback é um estímulo a mais.

Você sempre teve esse sonho de escrever?

Desde os dez anos de idade, quando também arquitetei um plano B para "sobreviver" até poder viver da escrita.

Tem algum escritor(a) que você se inspira?

J. K. Rowling foi minha inspiração durante a infância e adolescência. Ainda a considero como inspiração, porém, atualmente, inspiro minha escrita em Stephen King.

Qual foi seu objetivo ao escrever seu livro?

Brincar com os leitores. Este livro foi como um treinamento em como manipular as sensações dos leitores e enganá-los xD.

Como você descreve o seu personagem principal?

No início, não pretendia focar a história em um personagem específico, mas um deles se recusou a seguir seu papel, roubou o protagonismo e modificou os rumos da história (para melhor). Egoísta é o que ele é!

Como reagiu ao saber que ficou entre as colocações no concurso?

Estava bem descrente que seria uma das vencedoras porque havia muitos livros incríveis participando, então foi uma surpresa.

Qual a maior dificuldade em escrever um livro?

Escrever. Tenho facilidade em planejar o roteiro, personagens e cenas, o problema é traduzir tudo nas palavras certas.

Quais são seus projetos para o futuro?

Pretendo escrever as continuações do livro, mas, como essa é uma história complexa e precisa ser planejada nos mínimos detalhes, quero antes escrever uma fantasia que planejei há anos e também postar um livro de contos de diversos gêneros.

No geral, ser autor é fácil ou difícil? Quais são as maiores dificuldades?

Difícil. Pelo menos é o que penso agora. Talvez um dia eu me torne tão experiente que considere fácil (ou me torne escritora profissional e consiga focar apenas na escrita — sonho x-x). Minha maior dificuldade é conseguir me concentrar em escrever com o cansaço mental do dia a dia.

Fale um pouco da sua obra e que mensagem ela passa aos que leem e irão ler futuramente?

Lua vermelha é uma ficção científica repleta de mistério, criada para relembrar a forma que os clássicos de ficção científica eram escritos, tendo foco principal nos conflitos dos personagens e utilizando a ciência apenas como pano de fundo.

Acho que, se tem uma mensagem, é de que o ser humano não deve pensar que a sua cultura é superior a de outros povos. Devemos respeitar outras culturas ou buscar aprender sobre elas ao invés de nos basearmos em preconceitos.

Além disso, escrevi esta obra pensando na interação com os leitores. Eu os desafio a brincar de detetive comigo e tentar desvendar os mistérios através de pistas deixadas no texto (seja em frases aleatórias, cenários ou falas de personagens, lembrando que personagens mentem e algumas pistas foram criadas apenas para "trollar" os leitores).

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