Capítulo 53

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Sento-me numa cadeira quando a Leandra e o Calum se vão embora. A Julia também se senta e falamos. O telemóvel da Julia dá sinal de vida e ela tira-o do bolso. Sorri que nem uma tolinha e continua a falar conosco. Ali à caso, penso.

-Então Inês, o Ash sempre vem?-pergunto-lhe.

-Não sei, ele não me responde.

-Eles vêm.- diz a Julia.

-Vêm!?-pergunta a Inês.

Alguma coisa me está a escapar aqui. Como raio é que a Ju sabe que ele vem, aliás eles vêm. A não ser...

-Julia desenbucha!!!!

-Anh!?-ambas olham para mim, confusas com a minha explosão.

-Qual deles é!?

Ao perceber ela cora.

-Qual deles o quê?-pergunta a Inês.

-Nossa, ainda não percebes-te?-digo.

-Na...ahhh-diz percebendo finalmente.

Eu abano a cabeça em sinal de reprovação.

-Vá, diz lá quem é!!-incentivo-a.

Ela cora mais uma vez e gargalha apaixonadamente. Mas o que é que passa com estas raparigas!? Estão mesmo apanhadinhas!!!!!!!

-É o Lucas.

-Lucas!?-berro.- Tu dissesse-te Lucas, oh meu deus ninguém lhe chama Lucas! Isto porque ele não deixa, mas tu chamaste-lhe Lucas!!!! Ohhh my god! Ele gosta mesmo de ti!!!-digo entusiasmada.

Ela volta a corar e eu rio-me dela. Entretanto o Cal volta a entrar no quarto. Desloca-se até onde estou sentada e agarra o meu pescoço num abraço. Depois deposita-me um beijo na bochecha.

-Ohhh que fofos!-diz a Inês num tom de gozo.

-Cala a boca Mrs Irwin!

Ela cala-se e dá-me um olhar de morte, não sem antes corar. Eu limito-me a rir. A Julia também se ri. Isto faz com que a miss queen of the drama, amue.

-Vá Nês, não fiques assim!!!!

-Ela só vai ficar melhor quando o Ash chegar.-diz o Cal e eu volto a gozar com ela.

...

Voltamos a minha casa e o Cal vai ficar cá a dormir hoje. A minha mãe diz que confia nele o suficiente para isso. Já lhe contei que fiquei sem o V Card. Ela deu-me um sermão sobre gravidez, preservativos e doenças e eu disse sempre sim. Enfim, os pais são assim! O Cal ainda não acredita por completo no que lhe disse, pensa que estava a gozar com ele. No entanto, não sabe como é que eu sabia da Inês e porque é que reagi daquela maneira. Provavelmente acha que sou maluca, mas o que é que se pode fazer? Enfim.

*POV Inês*

Acordo com o barulho de algo a cair. Estar escuro lá fora, pelo que é-me difícil ver quem é. As luzes do quarto estão apagadas.

-Fuck...-ele diz.

-Ash!?- pergunto.

-Did I woke you up?

Rio-me dele.

-Yes.

Ele senta-se na minha cama e dá-me a mão do pulso bom. Eu dou-lhe um enorme sorriso e ele retribui, mostrando as suas covinhas. Deposita-me um beijo casto nos lábios e eu gargalho em resposta, quando se afasta. Está vestido com umas calças de ganga e uma t-shirt. Simples como sempre! Volta a beijar-me, desta vez mais apaixonadamente.

*POV Ana*

Estou deitada na minha cama. São oito da manhã. Quero fazer-lhe uma surpresa. Levanto-me com cuidado, sem fazer barulho e dirijo-me à cozinha. Fecho a porta atrás de mim e preparo o pequeno almoço. Ponho os fones nos ouvidos e começo a dançar ao som da música.

...

Sinto alguém abraçar a minha cintura e isso faz-me apanhar um susto de morte. Tiro um fone do ouvido.

-Calum!- ralho- Assustaste-me!!

Ele limita-se a rir e deposita-me um beijo na bochecha. Volto a por o fone no ouvido e ele continua agarrado à minha cintura. Mexo-me ao som da música e sem querer toco-lhe com o rabo na zona íntima. Paro o que estava a fazer, mas aí já é tarde de mais. Ele puxa-me contra o seu corpo e eu sinto a sua ereção junto ao meu rabo.

-Cal!-aviso, virando-me para o encarar.

Ele tem um sorriso perverso estampado no rosto. Estupor!!! Não deixo de me rir e ele ataca o meu pescoço, deixando um rasto de beijos neste. Resmungo com ele ao mesmo tempo que lhe cedo a passagem ao meu pescoço. Não lhe resisto. Junto os nossos lábios num beijo apaixonado e agarro os seus cabelos com as mãos, deixando antes disso a faca que tinha nas mãos em cima do balcão da cozinha. As suas mãos descem mais em direção ao meu rabo e ele encosta-me à bancada da cozinha. Volta a beijar-me o pescoço e desce em direção ao meu peito. As minhas mãos viajam para os seus braços. Volto a puxa-lo para mim ao mesmo tempo que lhe arrepanho o cabelo. Beijo-o mais uma vez. As suas mãos voltam a viajar, desta vez para um dos meus seios, apertando gentilmente.

-Cal...-digo num sussurro, gemendo em seguida, quando ele me toca no sítio onde se encontra o meu mamilo. Tento por os pensamentos em ordem, pensando que a minha mãe pode entrar a qualquer momento, mas ele distrai-me, continuando a beijar-me. Afasto-me do beijo.

-Vá lá baby.- sussurra-me ele ao ouvido.

Ele é a minha desgraça!! Oh não resisto e deixo-me ir. Continuamos a curtir até ouvirmos um barulho.

Distance ( Calum Hood fan fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora