Capítulo 42

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Ele está sentado numa cadeira enquanto eu olho o seu perfil. Estou sentada numa cadeira ao lado da dele. É tão bonito. O cabelo castanho escuro cai-lhe para a testa. Está concentrado no telemóvel e enquanto o faz o sobrolho está franzido. Está tão fofo. Apetece-me beija-lo.

-Posso saber por que raio a senhora está a olhar para mim como se eu fosse um naco de carne?- diz ele enquanto olha para mim e levanta uma sobrancelha. Sorrio.

-Bom estava só a apreciar o pedaço de céu que é o meu namorado!- digo encolhendo os ombros.

-Hum pedaço de céu anh?

-Hum hum, pedaço de céu.

-E este pedaço de céu tem direito a um beijo?- diz.

-Hum não sei, tens!?-pergunto enquanto colocou o indicador na minha bochecha.

-Eu acho que sim.

-Hum não sei se deva.

-Vá lá.- diz ele fazendo beicinho e piscando os olhos como uma criança. Não lhe resisto e beijo-o. É um beijo longo e apaixonado. Separo o beijo e sento-me no seu colo. Ele agarra a minha cintura e eu volto a beija-lo.

-Vocês os dois têm mesmo de arranjar um quarto, ugh.- diz o meu irmão.

-Tu estás é com ciúmes.- diz o Diogo- É lixado. Ó Ana temos de arranjar aqui uma namorada ao rochinha.

-Cala a boca palhaço.- diz o meu irmão enquanto o persegue. O outro foge para a piscina e o meu irmão quase cai. Eu e o Cal rimos e voltamos à cessão de make out.

...

-Mana a gente vai jantar ao tio Leo, queres vir?- pergunta o meu irmão.

-Yh pode ser. O Cal também pode vir?

-Sim acho que sim.

-Queres vir amor?- pergunto ao Cal.

-Sim pode ser.- diz ele.

Saímos do recinto da piscina e vamos até à casa do tio Leo.

...

-Boa tarde!- digo para o pai do Diogo com um sorriso. Entramos na casa e sentamo-nos à volta da mesa que está na cozinha.

-O que é o jantar?- pergunta o Diogo.

-É o que for!- diz o pai do diogo.

-Não podes ser um bocadinho mais específico?

-Tás calado, comes o que eu quiser e pronto. Eu observo a conversa dos dois com um sorriso na cara porque sinceramente o homem é mesmo engraçado. Entretanto o meu irmão entra na cozinha a tossir.-Ai ai ai queres ver que tá doente este?- diz ele.

-Ó Júlio isto é só uma gripezinha.- diz o meu irmão.

-É uma gripezinha o tanas depois quando andares com febre e tudo mais não digas que eu não te avisei.

-Vá Júlio não se chateie! Por acaso não tem um comprimido para a dor de cabeça, tem?

-Comprimido?! Eu dou-te o comprimido!- deu-lhe o comprimido para as mãos depois de o ir buscar.- Não vais sair depois vais?- pergunta-lhe ele.

-Vou!- diz-lhe o meu irmão.

-Ai é!? Achas que estás em condições?

-É só uma dor de cabeça.- diz o meu irmão a fazer birra.

-Ok depois não digas que eu não te avisei. Os jovens de hoje em dia são demais. Amanhã se vires cá e estiveres pior não há cá comprimidos! Amanhã é a vez do supositório!

Quando ele diz isto desmancho-me a rir que nem uma parva. Lágrimas vêm-me aos olhos do esforço de rir. O quê!? Supositório!? Eu pensei que ele ia dizer que lhe ia dar porrada oi alguma coisa assim, mas supositório!? Ahahahahahahah estou a morrer. O Cal também se ri.

...

Já jantamos e agora fomos dar uma volta à zona ribeirinha. Está a decorrer o festival da sardinha( acontece todos os anos em Agosto). Eu como algodão doce enquanto que o Cal está a comer um gelado . Sem aviso prévio ele rouba-me um pedaço enorme do meu algodão doce.

-Hey!!! Então?

Ele ri-se.

-Estava a olhar para mim, desculpa.- diz encolhendo os ombros.

Ai é assim!? Já vais ver! Espero e quando ele não está a olhar roubo um pedaço enorme do seu gelado. Isto resulta na minha cara toda suja com gelado e ele ri-se.

-Para de te rir!- ordeno.

-Ahhh nope!- diz acentuando o p.

-Estás a divertir-te é?

-Hum hum!

-Então é assim não é?!

-Yh.

-Ok.- digo e afasto-me com um sorriso na cara.- Eu vingo-me Hood, não te preocupes!

-Ai vingas e o que é que me vais fazer, posso saber?

-Não te podia dizer não é? Senão deixava de ser surpresa.- olho para ele com um ar desafiador.

Vamos a isto. Caminha-mos ao longo da zona ribeirinha e dirigimo-nos para onde o palco se encontra.

-Ana fica aí eu vou só à casa se banho.

-Eu vou contigo.-digo pois sinceramente não quero ficar ali sozinha.

-Por muito que ache essa hipótese tentadora eu vou sozinho deixa estar.

-Não era nesse sentido, gosh és tão perverso.

-Sim sim inventa desculpas! Eu sei que queres!

-Vai lá vá!- digo enquanto Reviro os olhos.

Ele vai-se embora e eu encaro o palco. Estou lá à frente pelo que consigo ver o palco todo. Dez minutos depois música ouve-se. Espera eu conheço está música!

Distance ( Calum Hood fan fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora