Ele está sentado numa cadeira enquanto eu olho o seu perfil. Estou sentada numa cadeira ao lado da dele. É tão bonito. O cabelo castanho escuro cai-lhe para a testa. Está concentrado no telemóvel e enquanto o faz o sobrolho está franzido. Está tão fofo. Apetece-me beija-lo.
-Posso saber por que raio a senhora está a olhar para mim como se eu fosse um naco de carne?- diz ele enquanto olha para mim e levanta uma sobrancelha. Sorrio.
-Bom estava só a apreciar o pedaço de céu que é o meu namorado!- digo encolhendo os ombros.
-Hum pedaço de céu anh?
-Hum hum, pedaço de céu.
-E este pedaço de céu tem direito a um beijo?- diz.
-Hum não sei, tens!?-pergunto enquanto colocou o indicador na minha bochecha.
-Eu acho que sim.
-Hum não sei se deva.
-Vá lá.- diz ele fazendo beicinho e piscando os olhos como uma criança. Não lhe resisto e beijo-o. É um beijo longo e apaixonado. Separo o beijo e sento-me no seu colo. Ele agarra a minha cintura e eu volto a beija-lo.
-Vocês os dois têm mesmo de arranjar um quarto, ugh.- diz o meu irmão.
-Tu estás é com ciúmes.- diz o Diogo- É lixado. Ó Ana temos de arranjar aqui uma namorada ao rochinha.
-Cala a boca palhaço.- diz o meu irmão enquanto o persegue. O outro foge para a piscina e o meu irmão quase cai. Eu e o Cal rimos e voltamos à cessão de make out.
...
-Mana a gente vai jantar ao tio Leo, queres vir?- pergunta o meu irmão.
-Yh pode ser. O Cal também pode vir?
-Sim acho que sim.
-Queres vir amor?- pergunto ao Cal.
-Sim pode ser.- diz ele.
Saímos do recinto da piscina e vamos até à casa do tio Leo.
...
-Boa tarde!- digo para o pai do Diogo com um sorriso. Entramos na casa e sentamo-nos à volta da mesa que está na cozinha.
-O que é o jantar?- pergunta o Diogo.
-É o que for!- diz o pai do diogo.
-Não podes ser um bocadinho mais específico?
-Tás calado, comes o que eu quiser e pronto. Eu observo a conversa dos dois com um sorriso na cara porque sinceramente o homem é mesmo engraçado. Entretanto o meu irmão entra na cozinha a tossir.-Ai ai ai queres ver que tá doente este?- diz ele.
-Ó Júlio isto é só uma gripezinha.- diz o meu irmão.
-É uma gripezinha o tanas depois quando andares com febre e tudo mais não digas que eu não te avisei.
-Vá Júlio não se chateie! Por acaso não tem um comprimido para a dor de cabeça, tem?
-Comprimido?! Eu dou-te o comprimido!- deu-lhe o comprimido para as mãos depois de o ir buscar.- Não vais sair depois vais?- pergunta-lhe ele.
-Vou!- diz-lhe o meu irmão.
-Ai é!? Achas que estás em condições?
-É só uma dor de cabeça.- diz o meu irmão a fazer birra.
-Ok depois não digas que eu não te avisei. Os jovens de hoje em dia são demais. Amanhã se vires cá e estiveres pior não há cá comprimidos! Amanhã é a vez do supositório!
Quando ele diz isto desmancho-me a rir que nem uma parva. Lágrimas vêm-me aos olhos do esforço de rir. O quê!? Supositório!? Eu pensei que ele ia dizer que lhe ia dar porrada oi alguma coisa assim, mas supositório!? Ahahahahahahah estou a morrer. O Cal também se ri.
...
Já jantamos e agora fomos dar uma volta à zona ribeirinha. Está a decorrer o festival da sardinha( acontece todos os anos em Agosto). Eu como algodão doce enquanto que o Cal está a comer um gelado . Sem aviso prévio ele rouba-me um pedaço enorme do meu algodão doce.
-Hey!!! Então?
Ele ri-se.
-Estava a olhar para mim, desculpa.- diz encolhendo os ombros.
Ai é assim!? Já vais ver! Espero e quando ele não está a olhar roubo um pedaço enorme do seu gelado. Isto resulta na minha cara toda suja com gelado e ele ri-se.
-Para de te rir!- ordeno.
-Ahhh nope!- diz acentuando o p.
-Estás a divertir-te é?
-Hum hum!
-Então é assim não é?!
-Yh.
-Ok.- digo e afasto-me com um sorriso na cara.- Eu vingo-me Hood, não te preocupes!
-Ai vingas e o que é que me vais fazer, posso saber?
-Não te podia dizer não é? Senão deixava de ser surpresa.- olho para ele com um ar desafiador.
Vamos a isto. Caminha-mos ao longo da zona ribeirinha e dirigimo-nos para onde o palco se encontra.
-Ana fica aí eu vou só à casa se banho.
-Eu vou contigo.-digo pois sinceramente não quero ficar ali sozinha.
-Por muito que ache essa hipótese tentadora eu vou sozinho deixa estar.
-Não era nesse sentido, gosh és tão perverso.
-Sim sim inventa desculpas! Eu sei que queres!
-Vai lá vá!- digo enquanto Reviro os olhos.
Ele vai-se embora e eu encaro o palco. Estou lá à frente pelo que consigo ver o palco todo. Dez minutos depois música ouve-se. Espera eu conheço está música!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Distance ( Calum Hood fan fic)
Teen FictionComo pode ser possível conheceres alguem que vive a dezassete mil seicentos e cinquenta e seis quilómetros de ti?! Ana é uma estudante de ciencias que vive num país pequeno com apenas dez milhões de habitantes. A sua cidade natal é um desterro já pa...