Capitulo 57

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*POV Calum*

Esta é a quinta vez que tento ligar-lhe. Não percebo porque raio é que não atende o telefone. Tenho um mau pressentimento a cerca disto. Não quero ligar para a mãe dela pois sei que se não se passar nada a vou preocupar, e de certeza que conhecendo-a mãe dela como conheço, ela ia fazer um aparato. Suspiro enquanto lhe tento ligar outra vez. Daqui a 10 minutos vou entrar em palco, mas sei que não vou estar descansado se não ouvir a sua voz. Bufo quando a voz irritante da mulher do atendedor de chamadas se faz ouvir outra vez. Preciso de saber se se passa alguma cisa. Decido que tenho de ligar para a mãe dela. Marco o número e quando vou para carregar no botão o Adam chama-me.

-Calum you're up in five.

-Ok.- digo bufando. Largo o telemóvel no sofá do camarim e sigo até aos bastidores.

*POV Mãe da Ana*

Seguro uma caneca de chá que alguém me deu. Tenho uma manta nos ombros que alguém me ofereceu. O zé abraça-me e conforta-me enquanto que o João está sentado no lancil do passeio cabisbaixo. Remexe na gravilha que se encontra no chão com um pauzinho que provavelmente encontrou. Está um aparato enorme á frente do prédio. A polícia está a recolher informação. Pediram á administração as câmaras de vigilância e estão á espera da autorização desta. Técnicos forenses estão a recolher as provas. A mala da minha menina é metida dentro de um saco de plástico assim como as suas caves. Foi o João que encontrou as coisas da Ana. Ligou-me e eu vim a correr. Como ele não atendia, liguei para a polícia. Onde será que está a minha menina? Quem será que a levou? O meu telemóvel toca e o zé atende-o. Não tenho paciência agora.

-Sim ela está aqui.- ouço-o dizer.- É o namorado da Ana.- ele explica. Pego no telefone.

-Sim?1- digo numa voz fraca.

-Dona Carminho, o que se passa? A Ana não atende o telefone, aconteceu alguma coisa?

-Ela desapareceu.- digo num foi de voz.

*POV Calum*

Sinto que vou cair. As minhas pernas cedem um pouco e agarro-me ao sofá. A minha respiração está acelerada e á medida que me apercebo da situação o meu medo aumenta. Onde estará ela? Eu juro que se eu encontro o filho da puta que lhe fez isto, ele vai pagar! Será que ela está bem? O meu coração afunda-se um pouco, quando me apercebo de que ela corre risco de vida. O meu telefone vibra e afasto-o do ouvido. Sento-me no sofá ao mesmo tempo que vejo tenho uma mensagem.

-Eu já lhe ligo ,ok?!- digo desligando a chamada. Abro a mensagem e o que vejo choca-me. Raiva apodera-se de mim. Aperto o telefone com força e atiro-o para longe. Este cai no chão. Alguém abre a porta, é o Luke.

-What's up man?!- aponto para o telemóvel e ponho a cara entre as mãos em pânico. Lágrimas e pânico formam-se na minha garganta. Isto é tudo por minha causa! Ela foi raptada por causa de mim!

*POV Luke*( ele fala em inglês mas eu vou escrever as suas açoes em portuuês porque sou preguiçosa e porque não quero maçar-vos com o meu mau inglês.)

Aproximo-me do telemóvel que se encontra inerte no chão. Apanho-o. A imagem que vejo choca-me. A Ana encontra-se amarrada a uma cadeira com a cabeça em baixo. Por cima da imagem é possível ler "Let's play a game! Shall we?". Aproximo-me dele e sento-me.

-What do you think we should do now?- pergunto gentilmente.

-I DON'T FUCKING KNOW LUKE! That son of a bitch as my girfriend and he migth kill her!- grita ele.

-Hey calm down. This is not the way to bring her back.

-I know.- diz ele mais calmo. Nunca o tinha visto neste estado.- Luke, what if something happends to her?- ele olha para mim com o rosto cheio de lágrimas.- I would never forgive myself.

-Hey, nothings going to happen to her, man!- digo abraçando-o. Ele chora e põe a cara entre as mãos, apoiando-as no colo. Dou-lhe palmadinhas nas costas, reconfortando-o. Quando ele se acalma, falo.

-We have to show this to the police. They have her cellphone, maybe they can track it down.

-That's a god idea.- diz ele.- I'm going to call ana's mum, and then i'm going to fly to portugal.

-We're comming with you!- diz o Mike, que entretanto tinha estado a ouvir o que se passava.

-Yes we are. And don't even think to say that we can't, we're going anyways. She is important to us as well.- diz o Ash.

-Thank's guys.- diz ele quando abraça cada um de nós e se dirige lá fora para falar com a mãe dela.

-I've never seen him acting like this before!- digo quando ele sai da sala.

-I know rigth? He really likes her.- diz o Mike.

Acenamos todos em concordância.

*POV Ana*

Cheira horrivelmente mal. Tenho um sabor esquisito na boca e este acentua-se á medida que vou despertando para a realidade. Onde raio estou? A última coisa de que me lembro foi ter falado com ele ao telefone. Abro os olhos um a um e pisco-os um par de vezes, para que se habituem á claridade. É de dia? Que raio? Quanto tempo estive a dormir? Tento mexer as mãos, mas não consigo. Levanto a cabeça para olhar para estas. Estão presas á cadeira! Cadeira?! Estou sentada numa cadeira? Não admira que o meu pescoço me doa tanto! Caraças Ana, estás amarrada a uma cadeira e estás preocupada com a merda do pescoço?, berra o meu subconsciente. Ok, ok vê se te acalmas!, digo-lhe. Tento perceber onde estou, tentando, em vão, observar o ambiente envolvente. Não se vê nada para além de paredes a toda a volta. Parece que estou numa fábrica antiga, pois por cima da minha cabeça encontra-se uma plataforma. Ao meu lado, a uns metros de distância, é possível observar uma mesa coberta de objetos. Está um pouco longe, pelo que não consigo distinguir de que objetos se trata. Quem será que me fez isto? Tento lembrar-me, mais uma vez, o que se passou. Lembro-me do Calum, de ter apanhado um acagaço de morte, de chegar a casa...oh, isto é escusado, não vale a pena! Ouço um barulho que me faz ficar a tenta.

-Oh a princesa já acordou?- ouço a voz de um homem ressoar nos meus ouvidos.

Distance ( Calum Hood fan fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora