Distance ( Calum Hood fan fic)

Capitulo 90

POV Ana
Olho para o rapaz á minha frente. É um idiota, mas eu amo este idiota. Sorrio com os meus pensamentos.
-Tas-te a rir do que?!- pergunta ele.
-Nada!- digo e rio-me mais. A calma que este ser humano me trás é impressionante. Quero ficar assim com ele para sempre. Estamos os dois sentados no sofá do camarim deles. Só cá estamos os dois. Os outros tiveram a decência de nos deixar a sós. Ainda não vi o Michael. Espero não ver. Ainda não o perdoei a cem por cento.
-Em que pensas?!- ele tira-me dos meus pensamentos.
-No Michael.- digo simplesmente.
Ele olha para mim com ar triste.
-Ele pediu-me desculpa.- diz.
-Pois...-digo simplesmente.
-Não fiques assim! Eventualmente ele vai pedir te desculpa! Ele reconheceu que foi um idiota! Ambos fomos por isso não fiques assim.
Olho para os olhos dele e reconheço que ele tem razão, mas decido ficar calada. Suspiro e ele aproxima-se de mim e abraça-me. Aconchego-me nos seus braços e deito a cabeça no seu ombro. Eu não sei o que fiz para merecer este ser humano, sinceramente não sei! Beijo o seu queixo em agradecimento e ele olha-me nos olhos e sorri. Sorrio de volta. Porque será que amo este rapaz com tudo o que tenho?! Eu não entendo! Não percebo porque me sinto assim! Mas o que é certo é que sinto e tudo o que tenho sentido nestes últimos dias vem ao de cima. A tristeza abate-se sobre o meu ser. Como pude magoa-lo?! Como pude ao mesmo tempo magoar-me a mim própria?! Eu não o quero deixar, eu não o posso deixar! Isso seria a morte da minha existência! Não quero ficar sem ele e não posso, e é nos braços dele que compreendo o que não tinha compreendido bem até agora. Por mais que tente fugir não vou a lado nenhum porque simplesmente a minha existência não o permite. Preciso de respira-lo de te-lo mais perto de mim! Movo-me para cima dele e não me importo com os protestos dele. Ele não percebe o que estou a sentir. Finalmente caí na real e preciso de fazê-lo entender isso custe o que custar. Beijo cada centímetro da sua face. Tenho ambas as mãos de cada lado do seu rosto. A urgência que tenho dentro de mim surge como um mostro na escuridão. Ele agarra-me as pernas enquanto estas estão de cada lado do seu corpo. O beijo que lhe deposito nos lábios é apaixonado. Quero que saiba que estou arrependida. Quero que saiba que nunca lhe quis fazer mal, nunca foi essa a minha intenção. No entanto ele para-me.
-O que foi?!- pergunta. Mas como raio é que ele sabe?!
-Eu...eu... Eu não sei! Por favor preciso disto! Preciso de estar perto de ti! Quero que saibas que estou arrependida! Eu amo-te e só agora consegui perceber o que realmente significas para mim. Não te posso deixar! Nunca! És o meu tudo Calum!
Ele olha-me nos olhos mas não diz nada. Um sorriso rasga-lhe o rosto.
-Tem piada?!-pergunto também a sorrir.
-Eu também te amo Ana. Eu não te quero perder tens demasiado significado. Nunca conheci ninguém como tu.
Beijo os lábios dele de forma apaixonada. Ponho naquele beijo tudo o que sinto e mais ainda. A minha camisola é me tirada pela cabeça e recebo um abraço que me aperta contra ele. E é naquele momento que sei que não o vou deixar outra vez. Não posso.
-Calum...-digo.- ele afasta-se e olha-me nos olhos. Aqueles olhos castanhos que tanto me importam e que me fizeram apaixonar por ele em primeiro lugar. -Vamos voltar ao que éramos, por favor.- Peço e ele olha para mim. Sorri e suspira ao mesmo tempo.
-Nós nunca o deixamos de ser.- diz.- Independentemente do que quer que se tenha passado, estás aqui e vais sempre estar. É por isso que te amo. Como tu disseste sou o teu tudo e tu és o meu. Completamo-nos um ao outro, por isso é que somos incapazes de viver separados. Por mais que a gente tente nunca nos vamos conseguir livrar um do outro e é isso que é diferente em nós. Nunca nenhuma rapariga me fez sentir assim, nunca na minha vida me senti tão dependente de alguém como me sinto contigo. Preciso de te ter sempre, por isso é que eu decidi que quero casar contigo!- ele acabou de?!
Abano a cabeça para tentar perceber se foi mesmo isso que ele disse.
-Tu acabaste de...
Ele assente com a cabeça e sorri-me e pronto com a confirmação, a lamechas que há em mim volta. Começo a chorar como se não houvesse amanhã.
-Oh Calum...
Ele ri-se e abraça-me com força.
-Não chores! Vá lá!- diz enquanto se afasta. Olha-me com amor e ternura. Eu não posso mesmo ficar sem ele. Como é que ele consegue sempre me surpreender?!
-Ainda não me disseste se aceitas!- diz um pouco chateado.
-É claro que aceito idiota!!!- digo e dou-lhe um beijo casto nos lábios.- Não te vás embora...-digo.
-Como podes ver eu não vou a lado nenhum babe!- diz e volta a beijar-me, desta vez apaixonadamente. Puxo a camisola dele pela bainha e faço-a deslizar sobre o seu corpo. Ela é largada no chão. Beijo o seu ombro direito e observo a sua tatuagem. Passo os dedos pelas letras romanas e sorrio para mim própria. Ele encolhe o pescoço porque lhe faz cócegas e ri-se. Agarro a sua face entre as mãos e olho-o nos olhos. Sorrio-lhe e ele retribui. Estou tão feliz. Ele beija-me os lábios e eu retribuo. Deita-me no sofá e deita-se entre as minhas pernas. Desce para o meu pescoço e eu contorço-me  m debaixo dele. Nunca quis tanto isto como quero agora. Continua com a lenta tortura enquanto desce em direção a minha barriga. Vai depositando leves beijos na minha pele. Um barulho fá-lo estacar e sem nos apercebermos a porta é aberta. Ambos nos apressamos a levantar. Reparo que é Michael que se encontra á entrada.
-Dude get Out!- o Calum quase grita e põem-se a minha frente. Ele fica meio encavacado mas tem a decência de se pisgar. Olho para o Calum e ambos desatamos a rir às gargalhadas.
-Sinceramente este rapaz tem um sentido de oportunidade mesmo ótimo!!
Reviro os olhos e rio-me.
-Ana!- ele chama do lado de fora da porta. A minha expressão altera-se. O Calum olha para mim também ele sério.
-What?!- Ele responde por mim.
-Can we talk?!- Pronto agora é que vem aí a conversa.
-Queres falar com ele?!- ele pergunta-me.
Digo-lhe que sim com a cabeça.
-Wait a second!- o Calum diz.
-Ok!- ele responde.
-Pronto agora é que vem a tal conversa.- digo e levanto-me para ir buscar a minha camisola.