Capítulo 55

211 18 0
                                    

Ele caminha na minha direção e senta-se ao meu lado. Dá-me a mão quando se senta e eu sinto um arrepio percorrer-me a espinha. Ao fim de tanto tempo, ainda consegue fazer-me sentir como da primeira vez que o vi. Foi à um ano. Nem acredito que já se passou tanto tempo.

-Do you guys want to go dance?

-Hum...we're not god dancers. I pass.- diz o Mike.

-And what about you guys?- pergunto ao Luke e à Ju.

-Hum... I don't want to.- diz o Luke.

-And you my baby!?- digo esperançosa perguntando ao meu moreno.

-Ok we can go dance.- aproxima-se do meu ouvido- Estou ansioso!!

Arrepio-me mais uma vez. Sorrio-lhe timidamente e beijo-o.

-Hey guys, get a room!- diz o Mike.

-Don't mind about him.- diz o Luke- He's Just jealous because we have girlfriends and he does not!- nós rimo-nos dele.

-Who says it's that way? I actually have someone.

-Wait. What????- dizemos ao mesmo tempo todos.

Ele ri mas depois faz cara de sério.

-Forget that I said that, ok. It's not true anyways.- diz ele tentando disfarçar.

Ali há definitivamente alguma coisa. Quando o apanhar sozinho ele logo vê, vai ter de me contar tudo tinha tinta por Tim Tim.

...

Danço ao som da música à medida que sorrio para Calum. Ele observa-me e tem as suas mãos na minha cintura. Agarro o seu pescoço, ponho-me em bicos de pés e beijo-o suavemente. Quando nos esperamos sorrio-lhe de forma apaixonada. Ele aproxima os lábios do meu ouvido.

-Amo-te tanto princesa.- diz ele.

-Eu também te amo.- digo tentando chegar à sua orelha. Uma tentativa falhada pois ele é um gigante.

...

O Calum foi buscar bebidas para nós, enquanto que eu fiquei sozinha na pista de dança. Estou a dançar e sinto uns braços aragarem-me a cintura. Sorri-o, pensando que são dele. Viro-me e vejo o João ali especado a olhar para mim. Ele tenta beijar-me mas eu recuso-me a fazê-lo e tento afasta-lo. Ele tem mais força que eu e consegue chegar-me ao meu pescoço. Tento a custo libertar-me mas não consigo. Depois tudo acontece muito rapidaente. O Cal puxa-o pelo ombro e vira-o para ele, dando-lhe um valene murro que o faz cair. O João levanta-se e atira-se a ele. O Cal tenta libertar-se mas João deita-o ao chão, fazendo com que ele caia de costas. A multidão dispersa-se e eu entro em pânico pois não quero que o João faça mal ao Cal.

-Deixa-o João!- grito.

A música para e minutos depois o segurança vem tentar liberta-los. Quando o consgue fazer vou ao encontro do Calum e tento perceber em que estado ele está. Vimo-nos embora do bar e eu levo-o para minha casa. Vamos de taxi e quando chegamos ajudo-o a sair. Subimos o elevador e abro a porta de casa o mais rápido que consigo. Ele senta-se na minha cama e eu vou buscar o kit de primeiros socorros. Fecho a porta do quarto, pois sei que se ele fizer barulho, isso pode acordar a minha mãe. Coloco-me entre as suas pernas de pé e ele agarra-me a cintura. Tenho um bocado de algodão numa mão, e betadine na outra. Ele tem o lábio cortado e tem nodoas negras na face. Aplico o algodão com betadine no seu corte. Ele geme de dor e faz uma cara de aflito. Faz-me impressão vê-lo assim e por isso apresso-me a fazê-lo.

-Toma, põe isto na cara.- digo-lhe pegando no saco de gelo.

Ele agarra no saco com a mão e coloca-o na cara, fazendo um esgar em seguida.

-Ana?!- pergunta ele quando arrumo as coisas.

-Sim?- digo continuando a arrumá-las.

-Quem era aquele?- pergunta ele.

Suspiro e paro o que estou a fazer.

-Não vais gostar da resposta, queres mesmo saber?

-Agora é que quero mesmo sbaer quem é aquele filho da mãe.

-Calum é ele. Ele é aquele com quem eu curti á duas semanas atrás.

Persinto a sua raiva e viro-me para ele.

-Eu já sabia que não ias gostar da respostas mas tu é que quiseste saber.- digo também com raiva. Ele não me encara, apenas observa o saco de gelo que tem entre as mão. Ao vê-lo assim fico enervada, mas quando o oiço fungar a raiva desaparece. Ponho-me de joelhos para tentar olha-lo nos olhos, mas ele vira a cara. Viro a sua cara para mim, com cuidado e obrigo-o a olhar-me nos olhos.-O que se passa?- pergunto.

-É só que eu te amo tanto, que me custa saber que tiveste com outro rapaz.- diz ele tristemente.

-Calum, eu tive com ele por tua causa. Naquela noite não era suposto nada ter acontecido, mas depois tu ligaste-me e eu fiquei transtornada e pronto aconteceu. Mas ele deixou de falar comigo depois disso e nunca mas falei com ele. Sabes que eu te amo, nao sabes? Não era capaz de te trocar por nada deste mundo.- beijo-o nos lábios ternamente, para o fazer acreditar em mim.

-Eu sei.- disse ele.

-Então se sabes porque é que estás assim?

-É só que me custas saber que tiveste com aquele imbecil!

-Esquece-o Calum, pode ser? Tu és o único que eu amo. Não existe mais ninguém.

...

Já se passaram dois dias desde o acidente da Inês. Ela saiu do hospital ontem e já está melhor. Ainda tem de ficar de repouso por causa das costelas, mas já não está tão mal quanto estava. Desde do dia do acidente da Inês, que o Calum tem andado estranho. Eu sei que é dificil para ele aceitar o que aconteceu, se fosse comigo estaria na mesma situação, mas acho que ele devia fazer um esforço. Tem andado cabisbaixo e tudo por causa daquele idiota do João! Os rapazes vão-se embora hoje. Eu estou nostalgica pois a semana foi maravilhosa, mas curta de mais. Não quero que ele vá embora, mas sei que tem de ir. Estou no aeroporto sentada junto dos rapazes. A Ju está cá. A Inês não veio, pois afinal ainda está de cama. A chamada para o voou deles é feita e eu sinto o meu coração ficar apertado, não quero mesmo que ele vá. Lágrimas vêm-me aos olhos enquanto o abraço com toda a força.

-Hey, então?- diz ele.

-Não quero que vás só isso.- digo quando limpo as lágrimas ás costas da mão.

Com o polegar ele ajuda-me a limpar o que restam delas e sorri-me.

-Vamos ter todo o tempo do mundo, não te procupes. Vais ver que daqui a nada já estamaos juntos outra vez, meu amor.

-Eu sei mas não te quero deixar ir, quero ficar contigo.

-Também eu baby.- diz enquanto me volta a abraçar. Mais lagrimas formam-se nos meus olhos e tento a custo não chorar mais por ele. Sei que ele odeia quando choro e por ele tento ser forte. Despeço-me dele uma ultima vez, com um beijo e ele vai-se embora. Olha para trás e eu não resisto em correr até ele para lhe dar um ultimo abraço.

-Já tenho saudades e ainda nem foste.- digo eu.

-Eu tambem, emu amor, eu tambem.

...

Outubro

Já chegou outubro e eu e o Calum fazemos amanhã dois meses de namoro. Infelizmente, ele não vai poder cá estar pois tem coisas da banda para fazer. Mas ele prometeu-me que daqui a uma semana vou poder passar tempo com ele. Não me disse o que tinha planeado. Só me disse que iamos estar juntos. Eu não me importo, até que gosto de surpresas, só quero mesmo é estar com ele, mais nada. A escola já começou e só tenho uma coisa para dizer acerca disso: é a maior seca à face da terra, e arredores, e galaxias, e espaço e o caraças. Já não posso aturar o raio dos meus professores e a escola só começou é um mês e meio. Bufo enquanto caminho em direção ao liceu em que ando. Ando no 12º ano em ciências e tecnologias. Vou ter aula de biologia agora. São oito e meia da manhã e ainda não acordei como deve ser. Estou tipo zombie e tenho de ir falar da reprodução e do ADN agora. Bufo enquanto caminho para as aulas. Quando chego à escola vou para a sala de aula e espero que toque.

...

Vou sair agora. São seis e meia da tarde e já está de noite.

Distance ( Calum Hood fan fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora