Distance ( Calum Hood fan fic)

Capitulo 88

*-CORRE!!!- grito com toda a força que tenho.
Consigo vislumbrar a sua figura á minha frente. Atrás dele uma televisão com o noticiário. "Los Angeles assolado por um terramoto de 8.4 de magnitude". Consigo perceber que estamos num palco. Um teatro talvez?! O chão treme por todos os lados. As coisas abanam e ele não se mexe. Continua especado a olhar para mim. Com a trepidação um adereço do cenário cai-lhe em cima, mesmo em cheio na cabeça. Corro na sua direção e tento em vão levantar a coisa pesada que se encontra em cima dele. Sangue por todo o lado. Não!! Com esta quantidade e a este ritmo ele vai morrer. De repente uma força puxa-me dali e a cena mudou. O cenário é caótico. Carros tombados, pessoas a sangrar por todos os lados. Ambulâncias, carros de bombeiros, carros de patrulha, a proteção civil?! Mas que raio?! Isto não pode ser real! Oh sim claro, estou a sonhar! Muda crl! Quero ver o meu menino são e salvo ao meu lado, penso. Nada acontece. Tento outra vez, e mais outra e mais outra e é aí que começo a entrar em pânico. Não não não isto não pode estar a acontecer-me!* (n.a.: isto tem a ver com a habilidade que a Ana tem em prever o futuro. Não sei se se lembram?!)

Acordo sobressaltada e encharcada em suor. Tenho que lhe ligar! Tenho que lhe ligar! Tenho que lhe ligar! Tenho que me certificar que tudo está bem com ele! Procuro o meu telemóvel e como não o encontro os meus níveis de ansiedade disparam muito lá para cima. Onde está porra?! Finalmente encontro o bem mais precioso para mim neste momento e apresso-me a marcar o número 1. Chama, chama, chama, chama, nada. Caixa postal. Ele não atende. Estará morto?! Não não não isto não pode estar a acontecer. Calma não te esqueças que o intervalo com que as coisas acontecem nem sempre é muito pequeno. Se acontecer não vai ser hoje de certeza. Liga para os outro dos rapazes Ana. Boa às vezes dizes coisas decentes. Decido ligar ao Ashton. O Michael era com quem me dava melhor mas uma vez que traiu a minha confiança não pode esperar que tente falar com ele sem ele primeiro me pedir desculpa. Ao quinto toque ele lá atende o telefone.
-Hi who's this?!- pergunta.
-Ash it's me, Ana.- sinto o silêncio do outro lado da linha e algo me diz que ele está a olhar especado para o Calum.
-What do you want?!- pergunta ele.
-I need to talk with Calum.
-He's not allowed to talk to you, sorry.
O que?! Mas que puta de sorte a minha. Eu preciso de falar com ele, ele corre perigo de vida!
-Please he's in danger!- ele volta a não dizer nada e sei que se debate interiormente. Imagino-o a morder o lábio inferior e a ponderar na decisão que está prestes a tomar.- Please Ashton. You know I wouldn't lie about something like this. I promised I was never going to return to him because of you guys. If this wasn't urgent I would have not said anything! Please Ash!- digo já a perder as estribeiras. Estou a implorar caraças!!!
-Alright.- ele cede por fim.
-Cal can you come here for a second?!
-For what?!- oiço a voz dele no fundo e isso acalma logo o meu coração.
-Don't ask questions! Just come with me.- provavelmente agora ele está a olhar com cara de caso para o Ash.
-Ok...-cede por fim.- Where are we going?!

POV Calum
-Somewhere we can talk.
-But you're still talking on the phone. What the heck is going on?!- ele conduz-me para uma sala vazia.
-Here!- estende-me o telefone dele e fico a olhar especado para este como se fosse um objecto alienígena.
-What?!
-Take it! Someone wants to talk to you! Please don't freak out...-acrescenta ele e sai da sala. Mas que raio acabou de se passar aqui?! Levo o telefone á orelha e uma voz que me é demasiado familiar preenche-me os ouvidos. E vindo do nada um misto de sentimentos irrompe no meu peito. Tenho lágrimas nos olhos.
-Não chores!- diz ela. Como é que ela sabe?
-Não consigo...- digo simplesmente num sussurro.- Não o consigo evitar...
-Calum desculpa. Eu tinha que o fazer...- ela também chora e aí o chão foge debaixo dos meus pés.
-Porque é que tem eu ser tão difícil?!- pergunto para o universo.
-Eu não quero que te sintas mal. Percebe isso por mais que te custe. Eu percebo o teu lado e por isso é que fiz isto. Amo-te demais cal, sempre amei...- eu não quero ouvir isto. Vai destruir-me ainda mais. Mas porque é que ela decidiu ligar-me agora?! Para me pedir desculpa? Para ver como estava? Para me quebrar? Sei que a última opção está fora de questão, mas decido perguntar-lhe na mesma.
-Porque é que estás a fazer isto?! Já não foi suficiente o meu sofrimento? Queres partir-me ainda mais o coração?
-Calum...sabes que isso não é verdade!- diz ela.
-Então porque é que me ligaste? Por favor diz-me. Isto está a matar-me.
-Eu sei e desculpa. Nunca foi minha intenção magoar-te.
-Mas magoaste...-digo e em parte culpo-a por me ter abandonado e por nos ter deixado nesta situação em primeiro lugar.
-Eu sonhei contigo...-ela diz. O meu coração acelera.
-Foi um daqueles sonhos?- pergunto referindo-me ao seu dom.
-Sim...-sussurra. O seu tom de voz denuncia que não vem daí coisa boa.
-O que sonhaste então?
-Que tu morrias...- o meu coração cai a pique. Vou morrer?! É isso que isto significa?