Capítulo 61

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*POV Calum*

Ela grita mais uma vez e contorce-se na cadeira.

-Não, para. Eu faço tudo o que tu quiseres!- grito.- Mas por favor para.

Ela está sentada na mesma cadeira do vídeo. Depois de ter-lhe dito que nunca iria trocar a Ana por ninguém, e mulher revoltou-se. Ordenou que o homem, descobri que se chama Jack, lhe transporta-se para a cadeira.

-O que é que desses-te?- ela ri descontroladamente.

-Por favor, eu faço tudo o que tu quiseres, só não lhe magoes. Eu...eu caso contigo, eu faço tudo o que quiseres, mas por favor não lhe faças mal.- digo.

Ela solta uma gargalhada triunfal.

-Eu sabia que ias fazer tudo o que eu quisesse. Afinal de contas, tu amas-me e não lhe amas a ela.- Não, não amo.- Não amas?

Não responde e ela volta a girar o botão e a Ana contorce-se na cadeira e grita.- Responde!- ela grita.

-Eu amo...eu amo, mas por favor para!

-Calum, não.- a minha menina diz.- Por favor...não lhe dês ouvidos, eu aguento.- diz numa voz fraca.

Não, não aguentas Ana, penso.

-Calum, diz a esta estupida que não a amas!- diz a mulher.

-Eu...eu...-tento dizer mas não consigo. Ela volta a girar o botão. A Ana contorce-se mais uma vez na cadeira e grita. Choraminga e pede para a mulher parar.

-Eu não te amo.- apresso-me a dizer.- Por favor para!- berro para a mulher. Ela ri-se e desliga a máquina. Aproxima-se de mim. Eu também estou sentado numa cadeira. Sentado não, estou preso a ela. Quero levantar-me, mas as minhas mãos e pés estão atados. Os pés estão atados à cadeira e tenho as mãos atadas atras das costas. Quando chega ao pé de mim ela poem-se de cócoras à minha frente. Pega no meu rosto com as mãos e aproxima a sua cara da minha. Tento a custo virar a cara, mas ela consegue beijar-me o rosto. Não me beija a boca porque eu viro a cara no momento. Ela tenta faze-lo outra vez e desta vez acerta-me no canto da boca.

-Ele nunca será teu!- ouço a Ana gritar.- Ele ama-me e não podes fazer nada para mudar isso.

-Ana, cala-te.- digo ríspido de mais. -Por favor!- digo mais calmo. És suicida, miúda?

-Não Calum, ela tem de saber a verdade. Devias estar num manicómio!- ela grita.- És maluca e o meu namorado não te ama!- volta a gritar de depois meio que se ri.- Nunca o vais ter, nunca OUVISTE?- ela grita.

A mulher levanta-se e vai de encontro a uma mesa de instrumentos que ali se encontra. Pega num taco de basebol e dirige-se a ela.

-Não, por favor!- grito.- Para!

-Kath, o que estás a fazer?!- Jack diz.

-Eu vou mostrar a esta fedelha que não pode brincar comigo!- grita ela.

-Força então!- a Ana grita.

#POV Ana#

Olho para os olhos desta maluca. A dor deu lugar à raiva e consigo senti adrenalina pulsar-me nas veias. Quero bater nesta puta com toda a força que tenho, mas obviamente não consigo. Tenho as mãos atadas, mas podem querem que se não as tivesse ela estava a levar na boca neste preciso instante. Olho para ela enraivecida e vejo as minhas ações espelhadas nas delas. Ela também está irritada.

-Quem é que pensas que és para beijares o meu namorado?

Ela olha-me chocada, provavelmente não estava à espera do meu ataque.

Distance ( Calum Hood fan fic)Onde histórias criam vida. Descubra agora