A História apagada.

Sete

Uzumaki Mayumi.

A criança estendeu os braços para mim mas eu recuei engolindo seco e ele fez bico ameaçando chorar.

- Ah, Hideki é assim, não estranha ninguém. — Olho para Tobirama que pega o menino do berço e dou de ombros. — Você parece não gostar de crianças.

- Não gosto de pessoas novas.

- E você também não sorri.

- Sou obrigada?

- Não, mas você assusta às pessoas com essa cara. — Aponto para meu rosto

- Continuo nem aí. — Ele sorri e toca meus fios negros.

- Continue assim e será a única portadora do sharingan que terá meu respeito.

- Você tem Izuna e Madara-sama.

- Eu suporto eles, é diferente.

- Tobirama-kun... — Olhamos para a porta e havia uma mulher de cabelos platinados que corou. — Izuna-kun está chamando.

- Peça para ele aguardar, Mai. — Ela sai andando e olho para ele que se manteve indiferente

- Namorada?

- O que? Não. Ela é noiva do Izuna.

- Hum. Quer que eu segurei essa coi... Ele? — Cruzo os braços e ele me estendeu o menino.

Não tenho nada contra crianças, só não sou capaz de cuidar de uma então espero que ele não comece a chorar.

Hideki segurou uma mecha do meu cabelo e caminhei até a sala me sentando no sofá, é tão estranho segurar uma criança.

- Ah, obrigada por ficar com ele. — Uma mulher loira e desconhecida para mim pegou Hideki de meus braços fazendo meu corpo relaxar.

- E você é?

- Asami, sou a babá dele. — Estendo a mão para ela que arregala os olhos e se curva. — E a senhorita é...

- Não precisa ser formal, todos já são formais de mais.

- H-hai. Com licença. — Sorri se afastando e cruzo os braços saindo da mansão.

Izuna estava sentado na escada enquanto Tobirama falava alguma coisa que não me importo então passei por eles e pelo portão.

Konoha é animada e isso me lembra minha aldeia, nunca pensei que sentiria falta de lá se sempre quis sair.

- Mayumi-hime? — Paro de andar e ergo o olhar para a tal de Mai. — Poderia me acompanhar?

- Para onde?

- Hashirama-sama pediu para eu leva-la para fazer compras.

- Tá, vamos.

{...}

- Como ela é? — Madara questionou antes do amigo

- Quieta, sincera e principalmente ameaçadora.

- Era mais fácil perguntar para mim. — Eles olharam a menina na janela que bocejou. — Tá, Mito falou que é para você comprar sei lá o que para Hideki.

- Virou pombo correio?

- Não, só seus empregados que não o acharam... Tobirama tem razão?

- Sobre?

- Você e Madara estarem juntos. — Ela não sorria ou demonstrava outro sentimento, diferente de seus olhos que demonstram malícia pura.

- Não, somos como irmãos.

- Tá, tchau. — Ela some dali e eles trocam olhares

- Pode ir, Mai. — Madara falou e a menina saiu dali o mais rápido possível fechando a porta atrás de si.

- Me sinto estranho perto dela. — Madara (reencarnação de Indra) sussurrou

- Como se precise protege-la? — Hashirama (reencarnação de Ashura) questionou da mesma forma.

- Sim. Como... Se eu precise protegê-la como protejo Izuna.

- É estranho, eu a deixaria ir, mesmo que Mito insistisse mas algo me puxa para ela.

- Quando estávamos em Uzushiogakure (Vila oculta do redemoinho) eu não fazia idéia da onde ela estava mas por um segundo foi como se eu estivesse sendo puxado para ela.

- Quem realmente ela é?

Uzumaki Mayumi.

Olho para a barraca em minha frente e depois ao redor mas não encontro o que desejo, uma barraca de rámen vazia.

Respiro fundo seguindo em direção a área de treinamento e pego minha kunai a olhando.

Vamos treinar então.