A História apagada.

Seis

- É verdade que foi o pai de Madara?

- Não confia em mim? — Hashirama questionou o irmão

- Eu confio minha vida a você mas ela está sozinha, sem clã, sem família, sem amigos. Ela não tem nada o que perder diferente de nós. — Tobirama se sentou respirando fundo. — Por que trouxe uma Uchiha para cá?

- Ela pode ter o sharingan mas não é uma Uchiha. — Mito falou parada na porta e os dois a olharam.

- Qual o problema?

- Mayumi não está aqui, Lupe também não e as roupas que ela chegou sumiram.

- Eu avisei que não ia mante-la aqui. É a maldição dos Uchihas.

- Já chega, Tobirama! — Hashirama falou e o platinado virou o rosto emburrado.

- Hashirama, onegai. Eu nunca peço nada a você, não deixe Mayumi sozinha.

- Irei chamar Izuna e Tobirama... Seu time quer missões interessantes, essa é sua missão. — O Senju olhou para o irmão. — Traga Mayumi viva e inteira.

Uzumaki Mayumi.

Paro na frente do que sobrou de minha aldeia, a vila oculta do redemoinho agora não é nada, os prédios estão caídos, a água azul cristalina é tomada por restos de corpos e sangue.

Uma massacre em massa.

Sinto as presenças e o Susano'o surge protegendo meu corpo das kunais, me viro para as pessoas encontrando Madara, Izuna, Tobirama e umas crianças.

- A bela filha a casa torna. — Olho por cima do ombro para os ninjas com bandanas diferentes e todas possuíam um risco no meio delas. Nukenins.

- Não vai conseguir manter o Susano'o por muito tempo, vai desgastar seus olhos! — Madara gritou e meu Susano'o cortou os ninjas antes que eles pudessem perceber

- Na verdade dizem que ela consegue mantê-lo por mais tempo que qualquer outro. — Pude ouvir Izuna dizer e voltei ao normal indo em direção ao grupo de Konoha.

- O que fazem aqui?

- Hashirama nos enviou. — Olho para eles e depois para minha aldeia destruída.

- Sentimos muito por isso.

- Vão embora. Não são bem vindos aqui. — Falo calmamente e dou as costas para eles indo para as ruínas da aldeia do redemoinho.

- Não vamos sem você.

- Eu não preciso de vocês. — Lupe grunhe e uiva em seguida recebendo outros uivos como resposta.

Os deixei para trás e fui em direção ao esconderijo, bom, irei até todos esperando encontrar meu pai, ou o corpo dele.

{...}

- Que trabalho simples lobos nos deram. — Izuna murmurou se limpando mas não fez os dois a sua frente se acalmarem. — Lembrem-se que Hashirama pediu ela viva.

- Se ela morrer seria em legítima defesa. — Madara falou e Tobirama parou de andar se virando para os Uchiha

- Fiquem aqui. — Ele se teletransportou e se encontrava em um esconderijo, atrás de Mayumi que olhava fixamente para os corpos sem vida.

- Eu odeio o teletransporte dele. — Izuna sentou no chão e Madara olhava o irmão

- Gosta dela?

- Sim.

- Por que não conta pra ela?

- Eu não sei como ela pode reagir com essa resposta.

- Achei que ela fosse sua melhor amiga.

- Ela cortou laços com Konoha, o lugar onde moramos. Lembra?

- Eu posso te dar dicas.

- Claro, porque você está namorando ou casado.

- Ela morreu, por que eu casaria de novo?

- Gomen nasai, nii-san.

- Tudo bem. — O mais velho sentou ao lado dele. — Talvez Mayumi só use uma proteção, como Tobirama.

Uzumaki Mayumi.

- Eu pensei que tivesse mandado vocês embora. — Falo olhando para Tobirama que se manteve tão sério quanto eu

- E mandou, mas cumprimos nossa missão e você vai vir, com genjutsu ou sem.

- Acha que um genjutsu pode me parar?

- Vamos tentar. — A mão dele toca meu ombro e pego seu braço o virando facilmente contra a parede.

- Ainda quer tentar?

- Já chega dessa discussão. — Olho para trás encontrando Madara. — Venha conosco, Mayumi-hime e se não quiser ficar em Konoha poderá ir para outro local.

- O que aconteceu com o temido Uchiha Madara? Que sentimentais vocês se tornaram.

- Ao menos eles ainda amam alguém. — Izuna falou e fui até ele mas Madara me pegou pelo pescoço e dessa vez fui jogada contra a parede a afundando.

- Não encoste no meu irmão.

- Hashirama pediu ela inteira. — Ouço a voz de Mito e me levanto limpando minhas vestes. — E viva.

- E aqui está o quarteto fantástico. — Murmuro respirando fundo. — Um dia, é todo o tempo que Konoha terá para fazer com que eu fique, caso contrário eu voltarei para cá e reconstruirei esse lugar do zero, matando todos os que derrubaram o clã Uzumaki.