Meu coração

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Thorin virou-se sobre os lençóis, ainda era madrugada, e o peso que se instalou no ar depois da conversa com a filha e sua partida para Mirkwood parecia não se dissipar. Ele envolveu os braços ao redor de sua esposa e a puxou para si, sempre dormiu agarrado a ela, não era hoje que mudaria isso, não importa o quão ruim era seu humor, ela ainda era sua amada esposa.

- Não, não quero que encoste em mim – ela rosnou e tentou afastar-se de seu aperto.

- Amrâlimê (meu amor), eu odeio vê-la tão triste e zangada comigo, me desculpe, nunca foi minha intenção afastar nossa filha – ele sussurrou em seu pescoço.

- Eu não me importo qual foi sua intenção, apenas não me toque – ela resmungou novamente tentando se afastar, mas ele aumentou seu aperto a puxou para ele.

- Está sendo cruel e injusta comigo – ele sussurrou quando o corpo quente de sua esposa estava totalmente sobre seu controle.

- Você está sendo o que? Afastando minha filha de mim! Você prometeu em nosso casamento que não me faria sofrer – ela resmungou, o rei anão afundou o rosto em seu pescoço, sugando a pele sensível, o contato de sua barba a fez gemer e se contorcer.

- Me deixe Thorin! – ela gemeu, e se contorceu, mas ele não a deixou, um dos braços dela estava espremido contra o peito dele, uma das mãos seguraram com firmeza seu pulso, enquanto a outra se emaranhou nos cabelos dela, sentindo os fios grossos se desenrolar para prender-se em seus dedos.

Ele pressionou os lábios contra a boca macia, ela foi relutante por alguns segundos, mas a mão do rei a manteve no lugar e a pressionou contra sua boca, os lábios foram persuadidos a acompanhar a dança dos seus próprios, sua língua lambeu a dela antes de começarem uma dança extensa que o fez inclinar sua boca sobre a dela com mais pressão, ele a beijou até que seu corpo tenso torna-se fraco em baixo dele, então mudou-se para seu pescoço, o braço pressionado contra o peito mudou-se para a cintura puxando-o para perto, ele ainda segurava o pulso dela, e nem fez menção de solta-lo, as pernas de sua esposa começaram a se mover, abrindo espaço para acomoda-lo contra o seu quadril.

- Eu a amo, nunca foi minha vontade entristece-la – ele sussurrou mudando seus lábios para o seio, com uma das mãos ele puxou o decote expondo sua carne macia, e provocou o mamilo em sua boca.

A mão que agarrava o pulso soltou, tomando a tarefa de erguer o tecido fino do vestido de noite da rainha até a cintura, ela colocou as duas mãos livres em seu peito e o empurrou.

- Pare com isso! – ela gemeu, mas sua garganta estava exposta, suas pernas tentaram afasta-lo, ele espremeu seu quadril forte contra os joelhos e ganhou espaço novamente, sua calça de dormir escorregou de seu corpo tão rapidamente, aponta de seu membro escorregou superficialmente entre os lábios embebidos.

- Me perdoe, e eu deixo você dormir – ele sussurrou com os lábios colados logo abaixo de sua orelha.

- Você não merece meu perdão! Pela manhã ainda estarei sem minha filha! – ela gemeu e afundou as unhas na pele de seu peito.

- Minha rainha, não posso conceder isso a você – ele sussurrou dando beijos demorados em seu rosto, percorrendo seu pescoço para novamente encontrar-se com seus seios e suga-los causando uma pequena distração enquanto a invadia.

Tantas vezes a provou dessa forma, e quantas vezes mais estava disposto a fazer, dar prazer a ela, tentar afugentar sua tristeza, dar estabilidade, segurança a ela, mas tudo que poderia fazer agora era isso, distrair seu coração, entorpece-la por um momento, faze-la se concentrar apenas no amor que os unia. Thorin se empurrou contra ela, ouvindo-a gemer e aperta-lo, uma nova onda de ira se instalou no corpo de sua esposa, e ela o empurrou, lhe deu um soco no peito que doeu, sua raiva era seria, por mais que seu corpo quisesse ele, seu coração estava magoado de mais para continuar, e ela o bateu novamente acertando lhe vários tapas e socos, provocando arranhões, mordidas doloridas, gritos e grunhidos raivosos.

A eternidade e a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora