Meus anjos.

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Thranduil levantou o olhar ao ouvir alguém chama-lo, estava em sua sala de estudos fazendo seus deveres como de costume, deixando a pena sobre o pergaminho.

- Entre – ele ordenou e observou Taelin entrar, estava com alguns pergaminhos nas mãos.

- Hîr nîn, aqui está o que me pediu – ele disse e depositou os papeis sobre a mesa, então colocou os braços para trás das costas.

- O que foi? – ele questionou enquanto dava uma rápida olhada no trabalho do conselheiro.

- Agalardiel disse quando voltaria? – ele encolheu os ombros – estou muito sobrecarregado com os deveres.

Thranduil pressionou os lábios um contra o outro, fazia um ano que o conselheiro havia feito uma viajem, e não disse necessariamente quando voltaria, e Taelin realmente estava sobrecarregado já que Naila não poderia ajuda-lo, e Legolas ficava muito tempo com a patrulha, e tudo iria se complicar em alguns dias, quando Naila desce a luz, Thranduil pretendia se afastar temporariamente, apenas para se dedicar as crianças, Lainel disse que seria duas crianças, um enorme sorriso se formou no rosto do rei enquanto pensava nisso.

- Como Legolas irá substituir o senhor, pensei que poderia encontrar outra pessoa para me auxiliar. – disse o conselheiro.

- Claro, você pode escolher e depois me deixar dar uma olhada nas intenções do coração de seu escolhido. – ele disse olhando entre os pergaminhos a procura de sua pena.

- Sim, meu senhor, obrigado por isso – o conselheiro se curvou e se retirou deixando um Thranduil muito perdido para trás.

Os minutos se passaram rápidos enquanto o rei não achava sua pena, sua alegria se esvaiu rapidamente dando lugar a um mau humor que fez um finco se formar entre suas sobrancelhas, como ele conseguiu perder a pena? Estava quase jogando os pergaminhos no chão.

- Imrilamê? – a voz de Naila o faz levantar sua cabeça, mas acabou batendo na parte debaixo da mesa.

Ele segurou o xingamento na ponta da língua, engolindo em seco assim que voltou a postura ereta, sua esposa estava contra a batente da porta e o olhava com um sorriso doce, ela estava nas últimas semanas de sua gravidez de 12 meses, seu ventre estava grande e redondo para acomodar as duas crianças, seus seios estavam mais cheios e sensíveis, suas coxas também, mas por ter sangue de não seu corpo não mudou muito durante a gravidez.

- O que está fazendo?

- Oi mela nîn – ele sorriu – eu perdi minha pena, tenho que escrever.

A princesa se aproximou lentamente, e contornou a mesa, sentando-se em suas coxas, mas mantendo os pés no chão para que seu peso não estivesse todo em cima do elfo.

- Estou cansada – ela suspirou descansando a cabeça contra seu ombro, e movimentando um dos botões de sua roupa.

- Eu sei mela, mas estamos quase no fim, logo nossas crianças estarão aqui conosco – ele sussurrou, descansando uma mão contra sua cintura, e a outra acariciou suavemente o queixo dela.

- Eu sei, estou ansiosa – ela sorriu, e inclinou-se para receber um beijo, seus lábios se abriram e Thranduil teve que controlar seu desejo de deita-la sobre a mesa e fazer amor.

Um mês atrás Lainel o proibiu de ter qualquer contato sexual com ela, para deixar seu corpo preparar-se para o parto. Algo que Thranduil protestou de primeiro momento, mas cumpriu a exigência do curandeiro, mas passar um mês apenas deitado ao lado de Naila o deixou louco e sedento.

- Mela nîn, eu preciso me concentrar nos pergaminhos – ele sussurrou contra os lábios.

- Está dizendo que não tem tempo para sua esposa gravida?! – ela exclamou com surpresa fingida.

A eternidade e a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora