Em fim entregue.

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Thranduil parou quando viu Naila no corredor sem iluminação olhando para ele, uma de suas mãos descansava contra o pescoço, e o outro braço estava em volto em sua cintura, parecia preocupada enquanto o encarava.

- Você está bem?

- Você realmente está apaixonado por mim? – a pergunta dela o fez calar, um brilho se formou nos olhos delas, estava triste, estava confusa.

O rei agarrou a mão da princesa e forçou contra seu peito, seu coração batia tão fortemente que temeu quebrar suas costelas, estava tão louco para ser dela quanto a ereção que escondia sobre o manto, ele fechou os olhos para apreciar a sensação que sentia ao estar tão perto dela outra vez.

- Sim – ele voltou a encara-la – estou terrivelmente apaixonado por você, e temo não poder me recuperar disso.

- Não quer estar comigo?

- Eu desejo muito estar com você, desejo que seja minha – ele sussurrou e inclinou-se, prendendo-a entre seu corpo e a parede do corredor.

Sua boca foi pressionada contra os lábios macios, e ela cedeu passagem, em um beijo saudoso e profundo, quando os corpos se uniram contra a parede, ele sentiu como uma onda de energia fluía em suas veias, enquanto explorava sua boca teve certeza que a desejava mais do que uma simples amante, desejava torna-la sua, tomou seu coração, se apoderou de seu corpo, sua língua se aprofundou mais em seu interior, buscando cada centímetro de sua boca, se apoderando de sua língua, lambendo-a, sugando-a, o gemido que a princesa deixou escapar o inflamou, a possuiria ali, a possuiria agora, mas seu bom senso o fez parar e se afastar.

Ela estava ofegando por ar, seu rosto avermelhado e seus lábios inchados, ela estava linda e ele não resistiu e a beijou novamente, enquanto se deliciava de seus lábios não notou a movimentação da princesa até que ela pressionou a mão em seu peito para afasta-lo.

- Thranduil – ela gemeu sem ar, e ele obrigou-se a deixa-la respirar um pouco, seu corpo ainda estava muito próximo e poderia sentir o calor de seu corpo.

- Adoro quando diz meu nome – ele sussurrou e sorriu pressionando um beijo na fronte na moça.

Ela sorriu e agarrou sua ereção escondida dando um aperto suave, arrancando um gemido prazeroso do elfo.

- Sim, sei como lhe agrada – ela sorriu sedutoramente.

- Naila, eu a quero tanto – ele sussurrou e voltou a beija-la enquanto ela começou a movimentar sua mão em torno do seu eixo.

Seu quadril começou a mover-se dentro da mão dela, era um prazer tão conhecido e ao mesmo tempo tão perdido, não lembrava a última vez que desejou alguém tanto, ao ponto de tornar-se um fantasma em seu próprio palácio, a amava tinha certeza disso, e esse sentimento o preocupava tanto, mas naquele momento não queria pensar, queria apenas se deleitar nos lábios dela, sentir seu corpo, a possuir, sim precisava possui-la. Mas quando o pensamento de leva-la ao seus aposentos rondou sua mente, sentiu seu corpo estremecer, sua ereção tremeu com espasmos logo em seguida, seu sangue corria apressadamente em suas veias, e seu cérebro pareceu derreter-se momentaneamente enquanto alcançava o clímax.

Quando o momento passou, respirou um conteúdo, e abriu os olhos para vê-la sorrir para ele, seu sorriso se aumentou assim que o deixou.

- Eu a quero, agora.

Naila se afastou ainda sorrindo, e caminhou para dentro do palácio novamente, o rei se olhou, estava ansioso para tê-la em seus braços, mas deu um tempo para ela chegar até lá, tinha que se esquivar dos guardas, e entrar silenciosamente, mas logo a teria. Depois de uns momentos ele caminhou até seus aposentos, quando entrou estava escuro, apenas as luzes das estrelas, umedecendo os lábios ele procurou por ela.

A eternidade e a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora