🌻Capítulo 18- Sala de Vigilância! 🌻

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| Mayara |

Depois de todo o acontecimento de caras encapuzados querendo nós matar, finalmente posso sentar e relaxar. Pelo menos por enquanto.

Sabe quando você tem a sensação que a confusão ainda não acabou? Pois é o que estou sentindo.

Volto pra sala depois de deixar Lola cuidando de Luís, e encontro Zaya chorando no colo de tia Júlia. Corro até elas.

- pronto já passou amorzinho. - a pego no colo e afago seus cabelos. Ela me olha e me abraça apertado.

- no tempo que você saiu ela taça calma e depois começou a chorar. Desculpa. - tiaJúlia fala e assinto.

- tudo bem tia. Hoje a noite foi muito tens a pra todos. - ela assente. - bem vou levar ela pra tomar banho e depois colocar essa princesa pra dormir. Com licença. - a abraço e saio com Zaya em meu colo.

Entramos no primeiro quarto antes do dois brigões e entramos. A sento na cama e pego duas toalhas pra gente no armário. Ela olha pra mim chorosa.

- calma amor. Vai ficar tudo bem. - me agacho em sua frente e beijo seu rostinho de boneca.

- tou com medo mar, não me deixa a minha outra mamãe me deixou e virou estrelinha. Por favor não me deixa. - súplica em meio ao choro. E abraço.

- calma eu tô aqui, não vou deixar você. Não precisa ficar com medo, sabe porque?. -ela nega com a cabeça. - porque Jesus no protege sempre das coisas ruins meu amor.

Afago sua costa e seguimos pro banho. Enquanto banhamos me pergunto. Quem quer nos matar? Quem estava naquele carro preto que passou por nós e me deu um calafrio na espinha? E uma coisa que me ocorreu agora, quem será que matou a mãe de Zaya e seu padrasto, ou será que foi mais um acidente de estrada?

Será que está tudo interligado? O mandante será o mesmo nos crimes?.

Cubro Zaya com a toalha e saimos do banheiro. A sento na cama e pego minha bolsa que trouxe, e por precaução trouxe uma roupinha extra, calcinha, perfume, e claro meus acessórios básicos também. Mas infelizmente não inclui um vestido pra mim.

Coloco nela um vestido vermelho com lacinho na cintura. Penteio seus cabelos e a cubro com o lençol macio branco. Visto meu vestido e faço uma trança de lado no meu cabelo. Sento ao seu lado na cama e ela se aconchega em meu colo. Batem na porta e depois de um " entra " Vitor adentra o quarto.

- oi tudo bem por aqui?. - assentimos que sim. Seu semblante é de cansaço.

- não quer tomar um banho e descansar um pouco? Quem sabe assim melhorar essa cara. - falo em tom de brincadeira e ele mostra a língua. O que faz Zaya sorrir.
Vem até nos beija nossas testas e nos abraça apertado.

- saibam que eu amo vocês. São minhas razões de viver cada dia. - fala olhando em nossos olhos e meu coração pula no peito com sua declaração. - eu não vou deixar ninguém machucar vocês minhas ragazzas. - nos abraça apertado e sinto uma lágrima molhar meu vestido. Vitor tá chorando?

Isso é novo, nunca vi ele chorar.

- papai o senhor tá chorando? - a lindinha pergunta e ele nega com o rosto na curva dos nossos pescoços.

- não foi apenas um cisco no meu olho. Tá tudo bem. - sorrimos e ficamos ali abraçados por um tempo.

Logo depois ele voltou o mesmo Vitor chato, sério e mandão de sempre.

- mas e vocês estão bem?. - o damos espaço na cama e percebo que já tirou o terno azul escuro, tando só a camisa branca de dentro.

- estamos bem. Acabamos de tomar banho. Coisa que você deveria fazer também. Pra ver se relaxar ao menos um pouco.

- ok, ok. Já tou indo. Ó mulher mandona. - mostro a língua e ele segue com uma toalha pro banheiro.

Nino minha lindinha até ela dormir e fico pensado aqui com meus botões. Quem será que queria nos matar ali naquela festa? Qual será seu próximo passo? Ouço alguém estalado o dedo na minha frente e me chamando.

- may oi, terra chamando Mayara! Aterize sua cuquinha aqui na terra por favor. - volto dos meus pensamentos, olho e Vitor tá em pé na minha frente estalando os dedos. E sem camisa, o me que dá uma visão linda do paraíso. - tá tudo bem?.

- tá sim. Tava só pensado. - ele assente e coloca a toalha no banheiro. Essa vista linda dele sem camisa é de tirar o fôlego.

Volta e me dá um sorriso muito charmoso. Olho em seus olhos e me perco na imensidão dos seus olhos castanhos. Pra sair desse transe resolvo pergunta alguma coisa.

- viu como Luís está?. - ele assente sentado ao meu lado e aconchegado a filha no colo e beijando seus cabelos.

- sim. Ele tá bem. Lola cuidou do ferimento dele e já melhor. - da um sorriso sacana. - não sei, mas acho que Luís gosta da Lola só ainda não se tocou disso. Né verdade?.

- sim. Os dois vivem brigando ou discutindo. Mas sei que eles se gostam. Só falta eles enxergar isso. - e você também não é. É o que completo mentalmente.

Ele me puxa pra seus braços e junto de Zaya adormeço me sentindo segura junto de meu Moreno de terno.

|Vitor |

Vigio minhas garotas dormir e penso que formamos uma bela família. Tiro uma foto delas dormindo no meu colo e sorrio, agradeço a Deus por te-las em minha vida. Beijo seus cabelos e inalo seus perfumes florais.

- amores vou fazer o possível pra manter vocês bem. Não vou deixar ninguém machucar vocês. Antes disso vão ter que passar por cima do meu cadáver. - as acomodo melhor na cama e saio.

Olho no corredor e os seguranças estão de vigia. Entro na sala de vigilância e vejo Watson e Igor na frente das telas com os olhos atentos a qualquer movimento suspeito.

- alguma novidade de quem queria matar minha família?. - Watson se levantar w vem até mim.

- não nada mas temos uma suspeita. - coça a barba bem feita e vai pra frente da mesa e coloca várias imagens que foram tiradas e aponta um cara que saía do carro preto que passou por nós quando chegamos no Lyndrax.

- esse é Carlos Magno ele é um snipper super treinado que já trabalhou em várias missões no Iraque e pelas minhas fontes foi contratado por um Pietro D'Grassi pra matar vocês. - o olho interrogativo.

- quem seria Pietro D'Grassi? Nunca ouvi falar dele.

- pelas minhas fontes, é uma ponte que pessoas da alta sociedade pagam pra não ter que sujar as mãos e contratar capangas pra matar os alvos mandados. - assinto.

- senhor. - Igor vem até nos com um relatório nas mãos. Entrega a Ricardo que olha o conteúdo e joga a pasta com raiva nos olhos.

- você só pode estar de brincadeira comigo. - soca a mesa com um olhar mortal nos olhos. - Igor ache esse infeliz até se for preciso no inferno que quero mata-lo eu mesmo.

O rapaz volta pro seu trabalho e olho a pasta que contém vários nomes e sei que Pietro D'Grassi é apenas o começo desse emaranhado.

- pessoal fiquem de olho em Augusto Fernandes Manzitti e me deem relatório de tudo. - Laura nossa vigia da computação assente.

Seja quem for a cabeça desse circo, eu vou pega-lo e mata-lo por se meter com a minha família.

04/06/19

Encontrando a Felicidade - Série Miller |Lv. 1|Onde histórias criam vida. Descubra agora