|Mayara|Acordo sentindo um cheiro de morfo, abro os olhos e vejo que estou amarrada pés e mãos em cima de uma cama e tem uma mulher deitada ao ao meu lado. Olho e ela ainda está viva, e reconheço ser minha mãe.
- ai meu Deus mãe?. - chamo e ela acordar. Me olha.
- filha onde estamos?. - tenta se mexer e também está amarrada pés e mãos.
Olho onde estamos e parece um quarto com paredes de madeira, que já está entrando em estado de decomposição. Uma cômoda no canto da cama, uma lâmpada no teto que está quase apagando. Tem umas frestas nas paredes por onde passa a luz. Olho a cama onde estamos e ela parece já ser velha pelo cheiro horroroso de colchão velho, no chão vejo ratos e baratas andando a baixo de nos, esbugalho os olhos e junto minhas pernas. Sinto minha cabeça doer com esse cheiro horrível.
- estamos num quarto de quinta mãe, acho que fomos raptadas. - ela olha o lugar e assente.
- também acho filha. E acho que sei quem mandou nos pegar. - fala e ouvimos abrirem uma porta no lado esquerdo que não tinha visto.
Alguém abre a porta de ferro e vejo duas silhuetas adentrarem o quarto, mas por causa da luz fraca não consigo vê-los direito.
- hora, hora olha quem vieram nos visitar. - ouço uma voz grossa e aguda, e um homem muito alto aparece na nossa frente.
Ele é alto, branco, forte, uma cabeleira castanha escura e olhos azuis intensos e gelidos. Uma cara de mal, nos dar um sorriso macabro que me dar um frio na espinha horrível.
- quanto tempo não bella?. - segura o queixo de mamãe com força e as faz o olhar. A puxa de forma brusca e lhe dar um sorriso debochado. - vamos nos divertir muito princesa. - e a beija. A mesma tenta soca-los e ele a joga de volta na cama.
- calma amor. Vamos ter muito tempo pra nós divertir. Aliás com as duas. - Fala e aponta pra mim, me olhando dos pés a cabeça. - você é a cópia da sua mãe bella Mayara. - pega uma mecha do meu cabelo e leva até o nariz inspirando e sorrir. Puxo meu cabelo e me encolho com medo dele.
- isso não vai ficar assim Augusto. Vão te achar e acabar com a sua raça, seu verme imundo. - mamãe fala mordaz e ele a olho com o ódio nos olhos, indo pro lado dela.
- que venham amor. Vou amar ver seu maridinho de merda, vendo eu me esbaldar nesse seu corpinho que ficou ainda mais delicioso. - beija seu pescoço e ela o empurra e o joga no chão. Ele bate a cabeça, passa a mão no topo da cabeça e ver sangue na mão. Sorrir e levanta. - sua desgraçada. Você vai pagar caro por isso. - lhe dar um tapa que fica a marca de sua mão na bochecha direita da cara da mamãe.
- peguem elas e as levem pro quarto do segundo andar agora. - grita e sai do quarto com pouca iluminação. E entram dois rapazes no nosso campo de visão.
Os dois brancos, um olho castanho quase preto e o outro que eu reconheço ser o mesmo da agência de aniversário que contratamos. Eles são fortes e altos, cabelos loiros e cortandos baixo. Fortes e tem um olhar gélido, nos dão um sorriso de congelar a espinha. Nos pegam, jogando nos ombros e saimos do quarto.
Entramos num corredor, onde vemos homens armados até os dentes, com pistolas, granadas, fuzis e outras armas. Subimos uma escada de madeira e entramos em outro corredor. Vejo várias portas e percebo que estamos numa casa de dois andares. O tal Augusto abre uma porta de ferro.
- entrem. - eles entram e nos jogam num colchão velho no chão. O quarto é todo pintado na cor preta, sem janela e também sem nenhuma luz. - já volto queridas. - fecha a porta e ficamos num breu só.
- filha você está bem?. - sinto minha mãe senta ao meu lado.
- sim mãe e a senhora?. - ouço ela chorar e logo me preocupo. - mãe?.
- oi amor tou bem. Ó filha me perdoa por não ser a mãe que você merece amor. - me abraça como pode e sinto suas lágrimas molharem meu vestido.
- te perdoo mãe. - retribuo seu carinho. O primeiro a muitos anos. E logo a porta se abre de novo.
- que lindo, mamãe e filha juntas. - Augusto vem até nos e levanta mamãe. - você vem comigo boneca. - a pega no colo e sai do quarto. - você pode se divertir com a vadia. - ouço mamãe gritar desesperada e o loiro de olhos verdes entrar e me olhar com cobiça.
- não se afaste de mim. - me encolho encostando na parede e ele me olha e passar a língua nos lábios.
Se aproxima e já vai tirando o cinto da calça.
- calma boneca, vamos nos divertir um pouco. Desde o dia que te vi na faculdade que tô doido pra te comer. - o olho e agora lembro que ele era o aluno novo que me deu calafrios na espinha, com seu olhar gélido.
- porque você está fazendo isso? Eu nunca fiz nada pra você. - ele se abaixa e passa as mãos nojentas por meu corpo.
- porque você princesa nunca olhou pra mim. E eu daria qualquer coisa pra ficar com você. - segura meu rosto e tenta me beijar. Mas acabo mordendo seu lábio superior. - sua vadia. - me dar um tapa que sinto o gosto de sangue na boca e meu rosto arder.
- queria fazer as coisas com calma e te dar carinho coração. Mas já que você quer assim. - rasga meu vestido, na parte de cima, revelando meu sutiã de renda branco. - olha que delícia. Vou me esbaldar em você princesa. - beija meu pescoço, e meus seios me dando asco.
Soco suas partes baixas e ele cai no chão pondo as mãos onde chutei fazendo cara de dor. Corro até a porta e vejo ele vir pra cima de mim e soco seu rosto que quebra seu nariz e vejo esguichar sangue e soco seu estômago que ele se encolhe. Olho o corredor e vejo várias portas, ouço som de choro da última porta e vou até lá.
Ela está meia aberta e entro. Arregalo os olhos com a cena a minha frente, minha mãe quase sendo estuprada por Augusto, com as roupas toda rasgada e seu rosto muito machucado. Corro até ela e empurro Augusto pro lado.
- olha a pequena quer dar uma de valente. - ele se levanta e vem até mim. Minha mãe entra na minha frente me cobrindo.
- não se aproxime da minha filha seu monstro. - ele sorrir macabro e a joga na cama. Me dá um tapa que sinto o gosto de sangue na boca. Chuto seu estômago e ele nega.
- vamos pequena. Mostre sua bravura. - chuto suas partes baixas e ele se encolhe. - sua desgraçada, vou acabar com sua raça. - pega um eletro-choque do bolso da calça azul escura e se aproxima do meu peito.
Sinto uma onda de choque passar por meu corpo e meu baixo ventre doer.
- ai. - sinto um líquido quente escorrer por minhas pernas. Ele me joga no chão e passa a mão na minha barriga que doi de mais. Chuto suas pernas e ele tocar novamente minha pele e logo desmaio, ouvindo minha mãe chorar e pedir socorro.
Ó Deus nós ajude a sair daqui. Que meu moreno de terno venha logo nos socorrer.
05 /08/19
Calma não me matem. No próximo capítulo contínua. Segurem o coração minha gente. 💜😰😰😰.
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Encontrando a Felicidade - Série Miller |Lv. 1|
Romance🔸Livro 1 da Série Miller. 🔹História pode ser lida separadamente. 🌟 Vitor Miller com seus 28 anos tem tudo que poderia desejar, desde uma carreira brilhante, que alcançou com muito esforço, e sua bela família a qual ama e da a vida por eles. P...