quatorze ❇ popcorn

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𝙜𝙞𝙨𝙚𝙡𝙡𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙝𝙖𝙢𝙥𝙨

Por ser sábado, o cinema estava cheio e assim que vi o resto do pessoal, avisei Jack:

— Olha eles ali, G! — o puxo para perto deles e cumprimento cada um deles com um beijo na bochecha, exceto J que não estava — Onde está o Johnson?

— Não sei, ele ainda não chegou. — Taylor diz e então como uma avalanche, Johnson entra no cinema.

Ele parecia cansado e pelo suor, correu alguns metros.

— Tudo bem, Jack? — Gilinsky perguntou, rindo levemente.

— Eu nunca mais ando de ônibus! Além dele se atrasar, me fez correr pra pegar e nem sequer parou na frente do cinema! Tive que correr dois quarteirões. Gilinsky, você me paga. — o loiro responde e todos começam a rir.

— Não era você que aceitou ir? — pergunto, arqueando uma sobrancelha.

— Eu nunca aceitei ir, Gilinsky que me mandou mensagem, faltando 10 minutos pra eu sair de casa, falando que eu iria de ônibus. Eu odeio andar de ônibus!

Olhei os olhos castanhos de Jack com a cara mais séria que conseguia e as mãos na cintura. Mentira realmente tem perna curta.

Ele coçou sua nuca com um sorriso sapeca no rosto e disse:

— Vamos comprar as entradas?

Ele saiu na minha frente enquanto April ria e fomos todos para a fila comprar nossas entrada.

Após todos pagarem suas partes, fomos para outra fila comprar a pipoca.

— O que vão querer? — um dos funcionários perguntou. Sua feição era de puro tédio e posso até dizer que ele não queria mesmo estar ali.

— Hum, eu vou querer uma pipoca grande com bastante manteiga, uma Coca-Cola grande, dois pacotes de M&M's, aquele doce ali que parece bom e aquelas bala ali. — digo, vendo as tantas opções que eu tinha.

— Que isso, Giselle? — o loiro disse surpreso — Vai comer tudo isso mesmo?

— Eu não almocei... — digo e Gilinsky ri atrás de mim — Toma aqui, moço. Obrigada. — dei meu dinheiro e ele me devolveu o troco.

— E ainda disse que estava comendo comidas saudáveis, Elle. — Gilinsky murmura perto do meu ouvido e posso sentir o frio na minha barriga e os pelos do meu corpo se arrepiarem com seu tom de voz.

Estavamos indo pra sala do cinema e eu já comia algumas pipocas, quando sinto o braço de Shawn passar pelo meu ombro.

— Tudo bem, Giselle? Quanto tempo. — ele rouba uma pipoca de mim na frente de meus olhos.

— Shawn, eu vi isso! — demos risada.

— Entrada? — uma moça me perguntou e estendeu a mão.

Demos a ela que nos disse nossa sala. Íamos assistir um filme novo de comédia que eu estava super ansiosa para ver.

Me sentei na cadeira e a sequência foi a seguinte: April, Taylor, Shawn, eu, Gilinsky e Johnson.

Logo o filme começou e a sala — cheia — começou a dar risada dos personagens e suas palhaçadas. Na verdade, eu dava mais risada da gargalhada de Johnson do que do filme em si.

Depois de uma hora e meia de muitas gargalhadas, o filme acabou. E sim, eu havia comido tudo aquilo.

— Gostou do filme? — Gilinsky me perguntou saindo da sala do cinema.

— Eu adorei e você?

— Também. — ele me olha com um sorriso e automaticamente meus lábios se curvam igualmente em um. Fazemos todos uma roda e Gilinsky pergunta a eles: — Vão querer ir agora ou vão querer comprar algo?

— Eu quero comprar um milk-shake! — dei pequenos pulinhos ridículos.

— Meu Deus, Giselle, você come muito! — Shawn disse, surpreso.

Shiu que eu vi você roubando pipoca de mim, Mendes. — ele riu e Gilinsky e Johnson vão ao banheiro — Vou comprar meu milk-shake, já volto.

Fui até ao quiosque de sorvetes que havia ali e vi o moço que trabalhava lá entregando uma casquinha pra uma menina.

— Oi, moço. — falei animada — Então, eu vou querer esse milk-shake de morango e pode colocar aquele gravetinho doce ali que é muito bom?

— Ok, vai ficar dois dólares e vinte centavos. — disse ele começando a preparar o meu milk-shake.

Abri minha bolsinha e comecei a catar as moedas que haviam sobrado. Já tinha achado 1$ e ele já havia terminado de fazer meu milk-shake e parecia apressado.

— Moça, tem como ir logo? A fila está aumentando. — ele disse.

— Espera, moço. — disse calmamente — Isso! Consegui mais vinte e cinco centavos!

Vi uma nota de cinco dólares sendo estendida e o só pela mão vi que era Jack.

— Paga o dela e faz um milk-shake de baunilha pra mim, por favor. — Gilinsky disse.

— Obrigada, Jack, mas nunca mais faça isso. — o olho, rindo e pela milésima vez no dia, eu senti aquele frio na barriga.


pisquei e estamos com 15k

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora