quatre-vingt-dix ❇ shopping bags

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𝙜𝙞𝙨𝙚𝙡𝙡𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙝𝙖𝙢𝙥𝙨

Dois dias para o ano novo. Dois dias para um recomeço.

Eu não tinha muitos desejos além de manter tudo do mesmo jeito que estava. Minha vida estava perfeita. Eu tinha o namorado perfeito, os amigos perfeitos, a casa perfeita, minhas notas estavam boas e meu pai mais comunicativo comigo. Eu não queria mudar isso de modo algum.

— Eu poderia passar a virada de preto, não poderia? — Canstroff perguntou, colocando um vestido preto que ia até seus pés em frente ao seu corpo.

A loja estava um pouco cheia e isso causava um pequeno desespero em Taylor que pensava não ter nada para passar o Ano Novo.

— Se quiser ser do contra, mas poderia. — April diz e coloca em frente ao seu corpo uma calça branca rasgada e um body rosa choque — O que acham?

— Vai ficar lindo! — digo e pego um vestido de renda branco — E então?

— Aprovado. Vão querer provar? — Taylor é cortada por Shawn se aproximando com várias sacolas em suas mãos.

— A próxima vez que as mocinhas disserem para eu esperar que iam ao banheiro, pelo menos levem suas sacolas! Andei o shopping inteiro procurando vocês! — ele larga as mesmas no chão e se encosta em um pilar, obviamente cansado.

— Eu não tenho culpa de nada! — levanto as mãos em rendição e rio.

— Claro que tem, estou vendo a sacola do seu salto novo daqui. — April diz olhando a sacola do sapato que eu comprei mais cedo. Eu não iria usar ele necessariamente no Ano Novo já que apesar de perfeito e surpreendentemente confortável, não era nada apropriado para usar na areia da praia.

Peguei a sacola e a abracei, fechando os olhos.

— É meu novo bebê.

— Ele é lindo e blá-blá-blá. — Canstroff disse sem paciência — Vamos pagar logo? Temos que ir na manicure ainda!

Todos concordamos e fomos em direção ao caixa que estava enorme. Passaríamos no mínimo meia hora nessa fila.

— Onde o resto dos meninos foram? — perguntei, olhando Mendes.

— Disseram que iam ensinar parkour pro Dallas na garagem superior. — ele respondeu e ouvimos a risada escandalosa de April.

— Ele nunca vai conseguir aprender. — a Martin diz de seu ficante.

— Que compaixão você tem pelo seu namorado. — digo e rio.

— Ele não é meu namorado e nunca vai ser. Nós combinamos apenas no sexo. — ela diz e eu dou de ombros — Mas não acho que há algo para fazer parkour na garagem.

— Desde que eles não queiram pular em cima dos carros... — Shawn murmura e damos de ombros, acabando aquele assunto.

Bem, quase.

Meu celular tocou e eu vi o nome de Gilinsky no ecrã da tela e sorri, atendendo:

— Oi, amor.

Giselle, namorada do...? — ouço uma voz grossa dizer ao telefone.

Jack. — ouço a voz do meu namorado de fundo.

— Sim, sou eu. — digo, preocupada e confusa.

Seu namorado e dois amigos deles estão praticando algo chamado parkour e caíram em cima de um carro. Agora o alarme do carro está soando e ele pediu para te ligar.

Eu estou indo aí. — digo e desligo o telefone — Eles pularam em cima do carro.

— O quê? — eles perguntam confusos — Shawn paga pra mim, eu preciso resolver isso.

Entreguei a ele as notas suficientes para pagar aquelas peças de roupas e deixei minha sacola com ele também, saindo correndo daquela loja.

— Paga pra mim também, Mendes! — ouvi as meninas dizerem e em seguida, escutei seus passos rápidos atrás de mim.

— Vocês disseram que não iam me abandonar com sacolas! — ele gritou de dentro da loja.


falta só mais 10 capítulos para a gente acabar parkour :(((

mais um hoje sim

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora