soixante-deux ❇ why'd you only call me when you're high?

2.1K 179 23
                                    

𝙜𝙞𝙨𝙚𝙡𝙡𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙝𝙖𝙢𝙥𝙨

Senti meu celular vibrar no meu bolso e o tirei novamente, vendo no ecrã o nome de Maloley.

Desde que eu, sem pensar, fumei metade de um baseado com ele na quarta, ele vem me ligando a cada uma hora e me chamando para fumar mais e eu sempre invento uma desculpa diferente.

Hoje era sexta e eu estava cheio de trabalhos para fazer e não queria perder tempo com um garoto que mal conheço.

Atendo a ligação e coloco no meu ouvido o celular, abrindo meu armário rapidamente.

— Alô? — digo um pouco alto.

Deschamps, vamos fumar, por favor! — ele diz manhoso e com a voz rouca. Provavelmente está chapado.

— Maloley, eu estou ocupada! Tenho três trabalhos para fazer esse final de semana e terminar uma música! — digo impaciente, pegando todo o material que usaria esse final de semana para fazer os trabalhos.

Por isso mesmo, vamos relaxar. — ele tenta me convencer e eu suspiro, fechando meu armário e ando até a sala A7 — Eu estou fumando desde às sete da manhã e estou entediado. Eu quero reclamar da vida com você!

— Nathan, por que você só me liga quando está chapado? Pessoalmente e sóbrio nem sequer olha em meu rosto. Não é porque eu fiquei menos de meia hora com você na quarta que eu irei matar aula para fumar maconha todos os dias!

Quer saber, Deschamps? Vai se foder! Eu estou muito bem sem você aqui. — ele diz alterado e eu reviro os olhos, desligando aquela ligação e guardo meu celular.

Paro na porta da sala A7, vendo Shawn e Cameron rindo, mas assim que ele me vê seu sorriso desaparece. Dallas percebendo que eu gostaria de falar com ele, sai da sala dizendo que estaria na garagem.

— Eu quero conversar com você, Shawn. — digo e ele suspira, me mandando prosseguir — Eu sei que nós não controlamos nosso coração, mas eu não quero parar de falar com você. Você é meu melhor amigo e eu sinto saudades de você. Não quero ficar brigada contigo...

— É difícil te ver e controlar o que eu sinto, Gi... muito difícil. — ele admite — Mas eu também sinto sua falta.

— Se eu for alguém que não te faz mais bem, eu vou entender. Eu evito ir em lugares que você vai, eu...

— Eu não quero parar de te ver, Giselle. — ele ri e eu o olho confusa — Vamos fazer um pacto: eu controlo meus sentimentos e você não beija o Gilinsky na minha frente. Uma hora ou outra eu vou parar de gostar de você. — ele levanta seu mindinho.

— Vou tentar me segurar. — aperto seu mindinho com o meu, sorrindo — Amigos?

— Infelizmente, sim. — ele diz e eu rio, empurrando seu ombro.


hum, odiei kkk

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora