soixante-douze ❇ soulmates

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𝙜𝙞𝙨𝙚𝙡𝙡𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙝𝙖𝙢𝙥𝙨

Senti mãos tocarem meu rosto, fazendo um leve carinho e abri lentamente meus olhos tendo a visão de Gilinsky me encarando com um pequeno sorriso e a luz do dia iluminar seu quarto.

— Bom dia, Elle. — ele dá um beijo na minha cabeça e eu sorrio.

— Bom dia, G. — coço meu olho, me espreguiçando na cama — Acordou faz tempo?

— Não muito. Vou preparar um café da manhã para a gente, tudo bem?

Concordo com a cabeça e dou um rápido beijo em seus lábios, me levantando da cama e indo até seu banheiro. Pego uma escova que estava na embalagem ainda e escovo meus dentes rapidamente. Prendo meu cabelo em um coque e me olho no espelho.

Eu usava uma camiseta preta de Jack e minha calcinha da mesma cor.

Ando em passos calmos até a cozinha, onde vejo o mesmo mexer algo em uma panela, parecia ser um omelete. O abraço por trás e encosto minha cabeça em suas costas, mas sou interrompida pelo meu celular tocando.

Ele estava carregando na bancada da cozinha e suponho que foi Jack que o colocou para carregar e agradeço por isso, se não estaria sem nenhuma bateria.

— Alô? — digo ao atender sem nem ver quem era.

Giselle, sua vadia! Onde você estava? Te ligamos a noite inteira! — ouço a voz da Canstroff do outro lado da linha e só aí percebo todas as onze ligações perdidas.

— Meu Deus, eu esqueci completamente de avisar que fui para casa com o G. — bato minha mão na testa ao ver que a deixei preocupada atoa e vou para a sala um pouco mais distante dos ouvidos de Gilinsky.

Me conta: vocês fizeram algo? — ela pergunta curiosa e logo ouço a voz de fundo de April pedindo para colocar no viva-voz.

— Oi, April. — rio levemente — Hum, sim. Eu tive minha primeira vez com ele.

Naquele momento, minhas melhores amigas gritavam de animação e me faziam diversas perguntas. Eu ri e disse o mais breve possível para elas, já que não era um assunto que eu dominava ainda.

— Eu estou tão feliz por você, Gi! — April diz e posso apostar que sorria.

— Eu estou tão apaixonada. — sorrio boba, lembrando do garoto no outro cômodo.

— Isso é óbvio. Vocês devem ser almas gêmeas de tanta breguisse. — Canstroff diz e eu rio. Ser brega com Jack não me parece ser uma idéia ruim.

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora