quatre-vingts ❇ christmas tree

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𝙜𝙞𝙨𝙚𝙡𝙡𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙝𝙖𝙢𝙥𝙨

Dia vinte e quatro de dezembro, duas da tarde. Os preparativos para o Natal estavam a mil e a casa estava barulhenta.

Eu e Jack acordamos em torno de dez da manhã para começar os preparativos. Minha família tinha a irritante mania de deixar tudo pra depois e agora, estávamos correndo contra o tempo.

Enquanto minhas tias e a minha avó preparavam a ceia e as sobremesas, meus tios limpavam a casa e Emma colocava pisca-pisca em qualquer lugar que conseguisse, ela estava bastante irritada já que nossos primos pequenos não paravam de correr pela casa.

E eu e Jack ganhamos a incrível missão de enfeitar a árvore de Natal, e estava sendo bem divertido e engraçado, mas desenrolar o pisca-pisca era uma tarefa totalmente estressante.

— Quer ajuda? — Gilinsky pergunta, rindo enquanto me analisa bufar com aquilo.

— Não, eu sou independente. — digo e finalmente consigo desenrolar aquilo e sorrio satisfeita.

Começo a passa-lo entre a árvore e rindo ao quase escorregar já que eu e G usávamos as meias natalinas que compramos ontem e o piso de madeira não ajudava muito.

— Eu acho que está boa. — digo, analisando a árvore inteira. Ela estava cheia de enfeites e o pisca-pisca colorido era bem fofo.

— Você está esquecendo a parte principal: a estrela. — ele tira da caixa a estrela dourada e como eu pude esquece-la? — Quer colocar?

— Coloca você. — digo, sorrindo e vejo seu braço se esticar e colocar a estrela no topo, em seguida seu braço passou pela minha cintura e ele juntou nossos narizes — Nosso primeiro Natal junto.

— Se Deus quiser, virão muitos mais! — sorrio e juntos nossos lábios em um beijo, sentindo aquele frio na barriga. Termino o beijo com um selinho e sorrio — Terminamos aqui!

— Quem teve essa idéia de decorar a casa com pisca-pisca?! — ouvimos Emma gritar, do jardim frustrada e ela logo aparece com suas bochechas e nariz vermelhos e tremendo de frio — Eu não fico naquele gelo nem mais um segundo!

Rio e a abraço na tentativa de aquece-la.

— A árvore ficou bonita. — ela diz, olhando-a.

— É porque foi a gente que fez. — Jack diz, convencido e eu rio concordando.

— Ugh, vocês são tão grudentos que me dá vontade de vomitar! — ela finge um vômito e vai para a cozinha, eu novamente rio e concordo — Agora se me permitem, irei relaxar enquanto tomo meu vinho.

Ela pega a garrafa e uma taça, indo para o sofá da sala e se aconchega entre as cobertas, ligando a TV.

Por que será que prevejo uma Emma bêbada em plena véspera de Natal? E por que eu também sinto que ela vai fazer algo errado?


obrigada pelos 80k de leituras e os 10k de votos!!

só falta mais 19 capítulos para parkour acabar :((

me deixem o número de vocês no privado para eu poder adicionar vocês no grupo de parkour!! :))
(nome e número com ddd por favor)

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora