quarante-six ❇ what would you do without me?

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𝙩𝙝𝙞𝙧𝙙 𝙥𝙚𝙧𝙨𝙤𝙣

Com o som das ondas se chocando com as pedras, das gaivotas, do violão e da voz suave de Gilinsky, Giselle se sentia em total paz, admirando seus cabelos voando pela brisa e o mar ao fundo.

— O que está achando? Consegue fazer no violino? — ele pergunta após cantar o último verso do refrão.

— Nunca pensei que você pudesse compor tão bem. — Elle diz, passando suas pequenas mãos pelo cabelo do moreno — Vamos tirar a nota máxima com essa música perfeita.

— Ela fala sobre você então automaticamente se torna perfeita.

Após dizer isso, ele viu o sorriso crescer nos lábios da mais baixa e poucos segundos depois, ela o beijou lentamente o que fez ambos se derreter ainda mais.

Eles estavam extremamente apaixonados e isso era óbvio.

— O que seria de você sem mim, Gilinsky? — Giselle pergunta sorrindo divertida e ele ri sem saber o que responder — Vamos, é quase uma hora e eu prometi que comeria o almoço da sua mãe hoje.

Jack concordou e ambos se levantaram, limpando a areia que grudou em seus corpos.

Pegaram o caderno com a letra da música que apresentariam para a professora de Música e seus instrumentos, apostando uma corrida até o carro, a qual Gilinsky ganhou.

— Você só ganhou porque eu deixei! — Deschamps diz, abrindo a porta do carro e entrando rapidamente.

— Eu estou carregando um violão e mesmo assim ganhei! Aceita, Giselle! — Jack ri, colocando o mesmo na parte de trás do carro junto com o pequeno violino de sua garota e se senta no piloto ambos rindo.

Eles começam a dirigir rindo sem parar das piadas sem graça que Elle ccantava até que em um semáforo ela perguntou:

— Posso ser seu GPS? Eu consigo imitar a voz daquela mulher certinho, quer ver?

— Hum? — ele a olhou rindo.

Vire a direita em 300 metros. — Giselle fez uma voz robótica totalmente engraçada ao ver de Jack que começou a gargalhar, sendo acompanhando pela garota — Siga reto, vire a esquerda em 100 metros e diga que Giselle é realmente a mulher do GPS.

Eles riam alto no carro tanto que suas barrigas doíam e lágrimas se acumulavam no canto de seus olhos.

— Não tem nada haver com a mulher do GPS! — Jack disse já mais calmo e voltando a dirigir assim que o farol abriu.

— Claro que tem, G! Você que não vê.

— Você como GPS é uma ótima pintora. — ele diz sapeca, recebendo um pequeno soco da mais baixa.

— Oh, va te faire foutre! — as palavras francesas escapam dos lábios da Deschamps.

— Se for me xingar, por favor em inglês! — ele riu.

Tu es un idiot et je te déteste! — ela continuou, rindo.

E assim foi o caminho até o apartamento de Gilinsky: cheio de risadas e provocações em francês que para Jack pareciam mais como elogios perfeitos. Mas para ele, tudo que se tratava de Giselle era perfeito, não?


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m capítulo fofinho que vai ser relevante no último capítulo ;)

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora