vingt ❇ only me and giselle

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𝙟𝙖𝙘𝙠 𝙜𝙞𝙡𝙞𝙣𝙨𝙠𝙮

Toquei a campainha do apartamento 157 e segundos depois, vi o sorriso de Giselle após a mesma abrir a porta. Ela estava, como sempre, linda.

Em suas mãos havia uma cesta com um caderno de desenho e algumas aquarelas em cima. Provavelmente ela se inspiraria lá.

— Hey. — abro um sorriso.

— Hey, vamos? — ela pergunta, fechando a porta de sua casa e eu concordo — Como chegamos no terraço? — ela pergunta enquanto eu abro a porta em direção as escadas.

— Veja e aprenda. — começo a subir os degraus de dois em dois e quando chego no último, abro uma pesada porta vendo o céu que de pouco em pouco ganhava uma tonalidade laranja, roxa e rosa.

Olho para Elle que carregava um brilho em seus olhos castanhos e um sorriso bobo no rosto.

— Jack... — ela sussurra admirando a vista e deixa a cesta no chão, dando passos para frente.

— Ei, cuidado. — puxo sua cintura para mim ao ver que a mesma estava a poucos metros da queda. Ela parecia ficar boba com o céu.

— Nossa... — ela me olha rapidamente e volta a olhar a cidade, admirada — Você vem todos os dias aqui?

— Digamos que sim. — olho envolta, sentindo a brisa bater em nossos rostos.

Aqui não havia nenhum tipo de segurança e não sei se fico feliz ou triste com isso. Feliz por poder fazer meu parkour em um espaço aberto e triste porque posso morrer muito mais fácil.

Ainda sim, era um ótimo lugar para se admirar a vista.

— Aqui é um ótimo lugar para admirar a vista. — ela diz e eu a olho surpreso por pensar o mesmo que eu.

— Eu concordo. Sua casa é ali na frente. — ela sorri e eu acabo por apreciar seu rosto.

Os olhos castanhos encantados com a vista, os lábios curvados em um sorriso, os cabelos voando pelo vento. Era uma visão perfeita.

Acho que passei muito tempo a olhando, pois rapidamente seu rosto ganhou um tom avermelhado e ela me olhou com um ponto de interrogação.

— O que foi? Tem tinta no meu rosto? — ela começa a passar sua mão em seu rosto, tentando tirar algo.

— Não, Elle, ao contrário, você está perfeita. — coloco minha mão em sua nuca, olhando cada detalhe de seu rosto.

Seu olhar sobe para meu rosto que estava um pouco próximo do seu, ela abre a boca como se fosse falar algo, mas nada sai. Eu sabia que ela não faria nada então lentamente aproximei nossos rostos e colei nossas testas, e me surpreendi ao ver que ela colou nossos lábios.

Era como se aquele momento fosse congelado e não tivesse nada além de nós. Apenas eu e Giselle Deschamps.


ta uma bosta desculpa kkk

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora