quarante-cinq ❇ yet

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𝙜𝙞𝙨𝙚𝙡𝙡𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙝𝙖𝙢𝙥𝙨

— Sabe, a Tiana é muito burra. Se ela tivesse beijado o Naveen depois de beijar ele da primeira vez, eles já estariam humanos de novo! Mas não, ela foi parar no meio de um pântano e agora eles vão morrer comidos por jacarés! — Jack exclamou, frustrado.

Isso é quando você coloca um adolescente que não teve infância e nunca assistiu A Princesa e o Sapo para assistir pela primeira vez.

— Mas se isso tivesse acontecido, o filme acabaria por aqui e que graça teria? Agora quieto e presta atenção no filme. — digo, passando meus dedos entre seus cabelos já que o mesmo estava deitado em minha barriga e nós estávamos vendo filme na sala de sua casa.

— Não consigo prestar atenção quando tem você do meu lado. — ele admite, levantando sua cabeça.

Sorrio, dando diversos selinhos em seus lábios enquanto o sinto sorrir e me puxar para um verdadeiro beijo. Passo minhas mãos pelo seu cabelo enquanto sinto o mesmo me deitar no sofá e aprofundar mais o beijo.

Ele separa nossos lábios, descendo para meu pescoço onde começa uma trilha de pequenos beijos e mordidas, que me fazem suspirar.

— Você parece um vampiro. — sussurro e ele me olha com um pequeno sorriso.

— Não gosta? — ele se aproxima de meus lábios.

— Gosto. — junto novamente nossos lábios em um beijo lento, mas somos interrompidos pela porta do apartamento de Gilinsky se abrindo e rapidamente nos separamos, a olhando.

— Atrapalhei algo dos pombinhos? — Katherine pergunta com diversas sacolas na mão.

— Não! — me apresso a dizer envergonhada e me levanto — Eu te ajudo, Katherine. — pego alguma das sacolas de sua mão.

— Eu vou no banheiro. — Jack avisa e em passos rápidos vai até o lugar.

Acompanho Katherine até a cozinha e a ajudo a guardar algumas das compras nos armários.

— Gilinsky parece estar muito feliz com você, Giselle... — ela diz e eu sorrio, sentindo aquele frio na barriga.

— Eu também estou com ele. Aliás, me desculpa pelo meu pai ontem interrogar ele na sua frente. Ele é muito protetor com essas coisas. — rio levemente.

— Não se preocupe, querida. Eu entendo ele. Mas me conte um pouco sobre você.

— Hum, meu pai é canadense e minha mãe era francesa, eles começaram a morar juntos no Canadá e eu nasci. Então uma vezes por ano eu vou para a França ver meus avós, geralmente no Natal.

— Que lugar da França? — ela pergunta curiosa.

— Provença, no sudeste. É conhecido pelos vinhedos, oliveiras e as florestas de pinheiros. Um lugar muito bonito, você deveria ir um dia, Katherine! — sorrio, me lembrando dos natais com a família inteira reunida.

— Deve ser. E você fala francês?

Oui. No Quebec as pessoas falam muito francês e inglês, era bem legal, mas quando era pequena confundia tudo. — rio.

— Agora entendi o que meu filho viu em você. — ela me lançou um sorriso caloroso o qual eu tive que corresponder, olhando para baixo.

Gilinsky aparece na cozinha, me abraçando por trás e dando um beijo na bochecha.

— Não me diga que ela começou a falar e não parou mais. — ele sussurrou pra mim e eu ri, negando — Quer ir à praia? Podemos começar a compor.

— Claro! Só preciso passar em casa e pegar meu violino.

— Mas e o almoço? Eu fui no mercado só pra fazer uma comida bem gostosa para vocês. — Katherine diz, fazendo um biquinho e vi o quanto ela parecia com Gilinsky.

— Nós vamos voltar antes das uma, ok? — digo e ela concorda, já que agora eram dez horas da manhã de um sábado.

Jack pega seu violão rapidamente e em poucos minutos, estávamos na porta do meu apartamento pegando meu violino.

— E aí, Marcel. — Jack abre um sorriso ao ver meu pai. Ele agora estava tentando ser o mais alegre possível para meu pai gostar dele. Bem, meu pai não é muito paciente com pessoas felizes demais. Ele diz que elas a irritam.

— Giselle, controle seu namorado. — meu pai vira a página do jornal que lia e eu rio, buscando meu violino.

— Vamos à praia fazer um trabalho, papai. Volto depois do almoço! — aviso.

— Se você voltar com alguma marca nesse pescoço, Giselle... — ele deixa a frase no ar e eu fecho a porta de casa, rindo.

— Seu pai me odeia. — Gilinsky desabafa.

— Claro que não, ele só não gosta de você... ainda. — dou um selinho em seus lábios.


gente vocês ainda lêem essa fanfic? kkk

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora