quarente-deux ❇ surrendered by that girl

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𝙟𝙖𝙘𝙠 𝙜𝙞𝙡𝙞𝙣𝙨𝙠𝙮

— Eu estou bonita, filho? — minha mãe se olha no espelho pela milésima vez desde que terminou de se arrumar e eu bufo concordando pela milésima vez.

— Podemos ir logo? Eu estou com fome.

Ela concorda, pegando sua bolsa e entramos no elevador e eu retiro meu celular do bolso, vendo uma mensagem de Giselle e acabo por rir.

— Falando com a Madison? — minha mãe ergue as sobrancelhas, sorrindo maliciosa.

Minha mãe e a Beer eram e são muito amigas e eu não tive coragem de dizer a ela que sua querida nora teve a coragem de me trair e estragar sua amizade. Então minha mãe ainda ama a de olhos verdes.

— O quê? Não! Ela é passado. Enterrei. Para sempre. Não tem volta. Está morta.

— Sabe que eu sempre vou apoiar vocês, não? — ela olha no fundo dos meus olhos e eu suspiro — Ciúmes não é motivo para terminar um amor tão lindo.

— Mamãe, só entenda que eu e a Madison não vai acontecer mais. Eu conheci outra garota.

A porta de metal do elevador se abre e eu começo a seguir minha mãe, totalmente entretido na nossa nova conversa a qual eu amava falar sobre: Giselle.

— Oh, sério? A garota que te deu seu quadro? Não me lembro dela, ela ficou tão escondidinha na festa.

— Ela mesma. — suspiro, abrindo um sorriso no rosto lembrando de sua risada e seu jeitinho. Talvez eu esteja muito apaixonado. Só talvez.

— Ela é talentosa, mas muito tímida. Nem me lembro do rosto dela. — solto uma risada ao ouvir minha mãe — Não acredito que ela fez aquele quadro seu, ficou tão bonito.

— Ela mesma fez e eu sou testemunha! Ela é perfeita e não tem nenhum defeito, mãe! — suspiro, fechando os olhos e me encostando novamente no elevador e me lembrando de seu corpo inteiro — Ela é uma das melhores coisas que já aconteceu na minha vida! Ela sabe fazer de tudo, sério.

— Oh, tipo o quê? — minha mãe pergunta interessada.

— Ela sabe desenhar, pintar, cantar e até tocar piano e violino! Piano e violino! Você sabe o quão difícil é tocar esses instrumentos?!

Minha mãe ri com meu entusiasmo. Eu amava falar sobre Giselle, mesmo que meus amigos não gostem de ouvir sobre e eu acabasse por ficar quieto, eu passaria dias e dias falando sobre ela até não aguentar mais e explodir de tanto amor.

— Você realmente gosta dela, não é, Jack? — minha abre um pequeno sorriso.

— Eu sou totalmente rendido por aquela garota, mãe. — desabafo e pego meu celular, vendo que o mesmo acabou de tocar. Era uma mensagem de Giselle, dizendo "vou indo, não acredito que vou ter que participar de um jantar de negócios com meu pai. tem coisa pior?" e a respondo com algo breve, vendo as portas de metal se abrirem novamente.

Espera, novamente?

— Onde estamos, mãe? — eu estava tão entretido na conversa que nem sequer notei o caminho que fizemos.

Mamãe toca a campainha do apartamento 157 e menos de três segundos depois, a porta é aberta por uma garota. Os cabelos castanhos com as pontas loiras juntamente com seu par de olhos, o vestido florido e branco e o pequeno sorriso que após ver meu rosto, se desfaz.

Era Giselle e atrás de si, seu pai.


agora o bagulho fica louco caralhooooo

desculpa o sumiço, fiquei sem internet!

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora