vingt-cinq ❇ many people get hurt in LA

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𝙜𝙞𝙨𝙚𝙡𝙡𝙚 𝙙𝙚𝙨𝙘𝙝𝙖𝙢𝙥𝙨

Hoje é aniversário do Jack e me deixava frustrada ver que ele nem sequer comentou comigo. Eu mal tive tempo de preparar um presente descente e iria ficar boa parte do dia distraindo ele, enquanto faço.

Toquei a campainha da casa de Gilinsky onde após longos segundos — tantos que eu até pensei que não tivesse ninguém em casa — foi aberta.

Só entendi a demora quando vi Jack com seus cabelos castanhos molhados assim como seu corpo e apenas uma toalha amarrada em seu quadril.

— G-Giselle?! — ele se esconde atrás da porta e eu arregalo meus olhos.

— Oh, perdão. — me virei de costas, sentindo todo meu rosto esquentar. Não acredito que estou nessa situação, Johnson você me paga.

— Entra, eu vou colocar uma roupa. — ouço seus rápidos passos pelo piso de madeira e só então entro em sua casa e fecho a porta.

Ela estava levemente bagunçada, havia algumas roupas espalhadas e eu as conhecia como as do moreno.

— Não sabia que iria vir. Não falou nada na escola hoje. — ouço Gilinsky gritar.

E nem eu.

— Quis fazer uma surpresa. A gente podia ir lá em casa fazer qualquer coisa... — digo, pegando um quadro que estava na estante. Era provavelmente de Gilinsky e Johnson quando mais novos.

O sorriso banguela de ambos deixava a foto mais adorável ainda, me fazendo abrir um leve sorriso.

Ao lado, uma foto de uma mulher mais velha e morena com duas garotinhas e um garotinho. Essas devem ser as irmãs de Gilinsky que moram com o pai.

— Você não está brava comigo? — ele pergunta.

— O quê? Por que eu estaria? — rio levemente, confusa — Você não me fez nada ruim...

— Por isso mesmo eu não sei. — ele aparece com um short preto e uma camiseta vermelha e secando seus cabelos com uma toalha.

— Como pode achar que eu estou brava sem nem mesmo saber, Jack? — arqueio uma sobrancelha, ironicamente.

— Eu não sei! Você só estava estranha depois do nosso beijo. — ele se aproxima de mim.

— Estranha? Eu não estava estranha. — digo ainda mais confusa.

— Você me beijou e depois disse aquilo!

Você me beijou! E eu não disse nada estranho. — aponto em sua direção.

— Você então provavelmente não gostou!

— Por que acha que eu não gostei, Jack? Foi perfeito.

— Você logo depois que nos beijamos falou de chocolate quente, ou seja, não estava nem sequer pensando em mim! — ele desabafa e suspira em seguida. Pisco duas vezes ao ver que esse foi o pensamento dele após nosso primeiro beijo e solto uma risada.

— Jack, eu não sabia que pensou isso. Me desculpa. — passo meus braços em torno de seu corpo, num abraço e suspiro pesadamente, olhando seu rosto — Eu não sabia o que falar, então simplesmente falei uma coisa nada haver, desculpa.

Ele passou seu polegar em minha bochecha com um sorriso de lado e eu me acalmei ao ver que parecia estar perdoada.

— Não tem problema, Elle. Ainda quer ir fazer qualquer coisa no seu apartamento?

— Oh, claro. — digo vendo que perdi mais tempo do que deveria e juntos, saímos de seu apartamento, o trancando — Estava sozinho?

— Sim, minha mãe está trabalhando agora. — ele aperta o botão de chamar o elevador.

— Sério? De quê?

— Enfermeira. Ela conseguiu uma vaga no hospital de Los Angeles.

— Sério?! Meu pai trabalha lá. Talvez eles já tenham se cruzado alguma vez. — comento, sorrindo e vejo a porta de metal do elevador se abrir e nós entrarmos.

— Ele é enfermeiro também? — Gilinsky aberta o botão do térreo e as portas se fecham, nos fazendo descer.

— Oh, não. Ele é cirurgião. — digo e as sobrancelhas de Jack se arqueiam, surpreso — Muitas pessoas se machucam em LA.

— E você? Vai seguir a carreira dele?

— Acha que eu consigo com meus dons hospitalares? — arqueio uma sobrancelha, sorrindo.

— Meu braço está bem por sua causa. — ele ri, mostrando o braço que já estava bem novamente.


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0k meu deus

não acredito que fui burra o suficiente para não postar esse capítulo e sem querer pular ele

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora