trente ❇ i really love u

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𝙟𝙖𝙘𝙠 𝙜𝙞𝙡𝙞𝙣𝙨𝙠𝙮

A festa já havia acabado e posso dizer que por mais que eu odeie aniversários, esse foi um dos mais importantes.

Eu ri, dancei, cantei, joguei, comi e passei tempo com pessoas que eu realmente gosto.

Em casa, agora, só estava Shawn, Johnson, minha mãe — obviamente —, a mãe de J e Giselle.

Já eram quase onze horas da noite e daqui a pouco seu pai sairia do trabalho e ela teria que voltar. Confesso que o fato dela sair escondida, me incomoda, mas o pouco que conheço o senhor Deschamps é o suficiente para deixar tudo em segredo. Por enquanto.

— Ai, filho... — minha mãe suspira, recolhendo algumas bagunças — O cirurgião com quem estou trabalhando é uma delícia.

— Ah, não, mãe. — bufo. Eu simplesmente odiava saber sobre seus encontros.

— O quê? Uma pena é ele ser chato como... jogar xadrez. — ela revirou os olhos.

— Eu vou ver a Giselle. — dei meia volta em meus pés, indo até o meu quarto onde sabia que a mesma estava.

Ao abrir a porta, vejo ela e Shawn rindo e sorrio, admirando a beleza daquela garota. Ah, Giselle, o que você fez comigo? Me faz pensar em você todos os dias e só querer estar com você. Você é definitivamente única.

— Hey, Jack. — ela sorri ao me ver — Eu já guardei os jogos que a gente jogou.

— Oh, obrigado, não precisava. — me encostei no batente da porta, ainda a olhando.

Shawn se levantou e em passos rápidos saiu do quarto, nos dando privacidade. Giselle se levantou também e pegou no canto do quarto o que parecia ser o quadro, embrulhado em papel presente.

— Hum, eu espero que você goste, mas se não gostar, tudo bem. Eu posso te dar um dinheiro e você comprar alguma coisa, não sei. — ela diz nervosa e me entrega o quadro.

Tiro delicadamente o papel dele e aos poucos me deparo com uma das maiores obras de artes da minha vida. Não que fosse um quadro meu, mas talvez por que eu saiba quem o fez deixa tudo mais especial.

— Foram as uma hora e meia mais bem gastas da minha vida. — sorrio, admirando — É tão perfeito, Elle, você tem tanto talento. Obrigado!

— Você gostou mesmo? — ela suspirou aliviada e sorriu.

— É claro que gostei! Vou até pendurar. — andei até a parede que havia na frente da minha cama e tirei um quadro de uma frase, pendurando em seu lugar, a obra de arte feita por Elle — Agora sempre que eu acordar vou olhar pra mim mesmo.

Ela riu e apoiou seu queixo em meu ombro, olhando minha parede. Uns posters, meu violão e agora o quadro.

— Eu poderia ter melhorado o sombreamento... — ela murmura e eu me viro a olhando.

— Claro que não, está perfeito. — seguro delicadamente seu rosto, vendo o sorriso surgir no mesmo e automaticamente surgir no meu.

— Jack... eu te amo. — ela sussurrou. Não havia mais rastros de sorriso em seu rosto, ela até parecia com medo da resposta.

— Eu sei, você mesma disse no Instagram. Eu também te amo. — rio levemente.

— Não, Jack. Eu realmente te amo. Tipo, pra valer. Desculpa se é meio cedo, você deve achar que eu sou uma idiota, mas... eu não sei, aconteceu. — ela suspira, parecia aliviada e derrotada ao mesmo tempo — E agora você realmente acha que eu sou uma idiota, eu devia ter ficado qui-...

Antes da mesma terminar sua frase, eu junto seus lábios aos meus e a sinto sorrir em meio ao beijo. Ela leva sua mão a minha nuca e eu a sua cintura, juntando ainda mais nossos corpos. Céus, esses é um dos melhores beijos da minha vida.

Por falta de fôlego, terminei o beijo com selinhos e juntei nossas testas, ainda de olhos fechados.

— Eu também te amo, Giselle. Eu realmente te amo.

𝗣𝗔𝗥𝗞𝗢𝗨𝗥, gilinsky [✓]Onde histórias criam vida. Descubra agora