Capítulo 71

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Suspiro e passo a mão pela minha barriga, sorrio com essa sensação gostosa. Eu nem imaginava que tinha um serzinho se formando aqui e quando soube... é uma sensação inacreditável, é como se meu mundo começasse nessa criança e terminasse nela.

"Sorrindo sozinha, meu anjo?" A voz rouca de William surge atrás de mim e logo em seguida sinto sua mão tocar minha cintura "já tomou seu remédio?"

Viro, alargando o sorriso. Sua preocupação é evidente, ele chega a ser exagero e fofo ao mesmo tempo. Reparo em seus olhos cor de mel, em seguida em sua sobrancelha bem desenhada e seus cabelos loiros. Essa pele bronzeada e macia e o seus dentes bem alinhados, são tão brancos. Por que tão perfeito, Deus? Meu coração aquece em lembrar de tudo o que passamos em todos esses meses. Eu o amo tanto e não consigo explicar o quanto, sinto paz do seu lado, me sinto segura e amada. Adoro acordar do seu lado e ouvir sua voz rouca de manhã, adoro quando posso jogar meu peso em cima dele e ele ri me chamando de folgada. Adoro todos os seus "Eu te amo" e todos seus "meu anjo". Ah, William...

"Eu te amo" ele sorri mais ainda "Obrigada por tudo"

Um pequeno "V" se forma em sua testa. "O que foi meu anjo? Está tudo bem, né?"

"Está sim. Não se preocupe, Garotão" pisco e sinto seus músculos relaxarem. Oh, William...

"Por que você não vai tomar um banho, almoçamos fora e depois vamos para consulta, amor?" Ele diz, colocando a mexa do meu cabelo para trás.

Fecho os olhos com o pequeno toque. Hormônios...

"Por que você não vem comigo" passo a língua nos lábios.

"Maite..." ele sussurra "Não, meu anjo"

Abro os olhos. Não é possível, que droga!

"William, pelo amor de Deus" rosno "O bebê nem cresceu ainda, eu estou bem, sexo faz bem pro bebê"

"Quem disse isso?" Ele arqueia a sobrancelha "Que eu saiba você não é médica, Perroni"

Bufo, odeio quando ele fala assim. Ele sorri. Qual a graça?

"Para com isso, você nem da em abstinência. Da última vez que te comi..." ele fecha os olhos "Eu comi você muito bem"

Arfo, relembrando de sua mão no meu pescoço e ele entrando fundo.

"Isso meu anjo..." ele sussurra, sua voz está rouca. "Se lembra? Eu te peguei, abri suas pernas naquele sofá e te chupei bem forte"

Fecho os olhos, relembrando a cena e um gemido sai da minha boca.

Ele se aproxima e sinto sua respiração pesada em meu pescoço, todo meu corpo acende.

"Depois de fazer você gozar, eu te virei e te deixei de quatro naquele sofá, em pé, toda curvada para mim..." seus lábios pousam no meu pescoço e meu gemido sai alto.

"Por favor..." digo passando as mãos pelo seu cabelo.

"Meu anjo..." nossos olhos se encontram. Profundos, ligados... "Você estava toda molhadinha, você está assim agora?" Ele pergunta

"Estou..." sussurro "estou"

"Me mostra meu anjo..." ele sorri.

Ele não pode estar falando sério. Arregalo os olhos quando vejo ele arquear a sobrancelha. Respira funda, Maite.

Desço as alças do meu vestido, ficando apenas de calcinha e tomo coragem... escorrego minha mão por minha barriga até chegar no pano fino de seda, enfio minha mão...

"Fecha os olhos, meu anjo..." ele diz, sua voz está potente e rouca. "Você está quente, não está?"

"Estou" gemo, tocando meu clitóris. "Muito quente"

"Eu sei, querida..." ele se aproxima. "Com mais força, igual eu faço..."

Jogo a cabeça pra trás e passo meus dedos freneticamente. Isso é bom...

Sinto suas línguas tocar meu seios e grito. De um toque gentil, passa para uma chupada feroz. Acelero meus movimentos... to quase lá.

"Se lembra querida, do meu pau entrando em você e saindo" sua voz é baixa e sensual. Lembro "com força, rápido e duro..."

"Oh, lembro..." arfo. "Eu to quase, Will..."

"Se lembra da vez que eu te comi no balcão daquele apartamento?" Sorri, relembrando da cena "Você é tão gostosa, tão quente..."

Sinto meu corpo tremer...

"Adoro como sua boceta engole meu pau... abre os olhos, Maite" obedeço com dificuldade "você vai gozar, pra mim..."

"Vou" aperto um de meus seios tentando aliviar esse tesão.

"Goza meu anjo..." ele ordena e em poucos segundos sinto meu corpo tremer de verdade.

Porra... tenho um orgasmo olhando seu par de olhos cor de mel. 

"Nossa..." digo extasiada. Ele se aproxima e arregalo os olhos quando ele pega minha mão e chupa meus dedos.

"Sempre tão gostosa..." ele diz vidrado. "Vai tomar seu banho e vamos almoçar"

Não protesto e caminho para o banheiro com as pernas um pouco bamba. Antes de entrar, olho para ele e ele sorri.

Cafajeste.

                              *

Desço e sinto o cheiro de comida maravilhoso. Paro para observar a visão privilegiada que possuo; William está apenas de calça jeans e preparando algo. Suas costas são tão bonitas... essas pintas o deixam tão sexy.

"Para de ser safada, Maite" ele diz me pegando de surpresa. Mas, ele nem se virou. "Eu sinto sua respiração alterada" ele se vira.

"Você está negando sexo pra mim"

"Você acabou de ter um orgasmo. Não estou negando nada" ele pisca

"Aquilo ali me enganou por 15 minutos, nada mais..."

"Meu Deus, eu criei um monstro" ele diz rindo e começa arrumar o balcão com prato e talher. "Pega o suco de laranja na geladeira, amor"

Sorrio e vou até a geladeira pegar o suco, mas assim que abro, uma caixinha vermelha chama minha atenção. Não pode ser... pego a caixinha e percebo que minhas mão está trêmula.

"Isso te pertence..." sua voz surge atrás de mim. "Nunca deveria ter saído do seu dedo"

Uma lágrima escorre, não consigo evitar. Aqui estamos nós de novo...

"Maite" me viro, olhando seu belo rosto "Eu quero que você saiba que vou fazer de tudo para reconquistar sua confiança novamente, eu sei que ainda não perdoou totalmente e o quanto isso martiriza você..." ele suspira e não consigo falar nada "'mas, quero que se lembre sempre o quanto eu te amo e que você é a única mulher que eu quero na minha vida, tudo bem?"

Assinto. Minha garganta está seca.

"Você me ama como antes?" Ele pergunta passando os dedos pelo meu rosto, gosto tanto desse gesto.

Sorrio "Não te amo como antes..." seu semblante endurece "eu te amo muito mais que antes" ele sorri e pega a caixinha da minha mão à abrindo.

"William..." me espanto "isso é um anel..." Meu coração está batendo forte, consigo ouvir ele.

"De noivado?" Ele sorri e da de ombros colocando o anel no meu dedo. "Você ainda quer casar comigo, né?"

Dei risada pela sua careta e olhei para o anel em meu dedo.

"Claro que quero, Will. É o que mais quero" me jogo em seus braços e ele me abraça forte.

"Sexo de comemoração?" Pergunto ingênua.

Ele joga a cabeça para trás e gargalha. Sua beleza sempre me surpreende, desde a primeira vez que vi naquela sala e até agora sinto esse impacto.

"Nada de sexo de comemoração" ele da um beijo em minha testa.

Bufo e ele da de ombros e volta agilizar o almoço.

É baby, sem sexo por que seu pai é louco.

                           

Entre o amor e a vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora