Capítulo 73

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Escutem a música para ler esse capítulo e assim que possível voltem e leiam a tradução.

ALISSON SMITH, HOJE.

Assim que saio da sala de Maite vou em direção ao elevador. Aperto o botão e ele demora um pouco para subir.

Ele se abre e eu entro. Odeio que aqui seja o último andar, demora muito para descer.

Passou apenas um andar e essa porra resolve abrir.

Perco o ar.

Ela entra e a vejo parar bruscamente, ela olha para um lado e depois para o outro, mas por fim entra.

Vejo seus olhos azuis, tão azuis.

Fecho os olhos e o elevador se fecha também.

ALISSON SMITH, ANOS ATRÁS.
Uma semana antes da viagem.
Sinto seu peso em cima de mim e sorrio por saber que ela jogou suas pernas. Suas mãos pequenas e macias alcançam minha barba e ela brinca com ela.
"Bom dia, amor" digo, puxando todo seu corpo pra mim.

Ela sorri abertamente, mostrando seus dentes perfeitos.

"Bom dia, Sr. Smith. Como dormiu?" Ela passa os dedos em minha sobrancelha, uma mania que eu não entendo, mas acho engraçado.

"Com você do lado, dormi perfeitamente, futura Sra. Smith" puxo seu rosto e finalmente sinto seus lábios nos meus. Doce, assim como ela.

"Hum...." ela ri em meus lábios "futura Sra. Smith me soa muito bem"

Jogo ela na cama e vou por cima.
"Muito bem, não acha?" Dou um beijo no seu pescoço e em seguida beijo seu dedo que está com o anel. Volto atenção para seu pescoço.

Seu corpo se curva.

"Eu vou me atrasar para o trabalho, amor" ela ri.

"Você vai amar se atrasar para o trabalho" sorrio e ataco seus lábios novamente.

Duas semana depois da viagem.
Acordo primeiro como sempre e assim que abro os olhos vejo o rosto mais lindo da minha vida, seus cabelos pretos e longos estão bagunçados de uma maneira sexy. Seus cílios alongados... ah, e seus olhos — suspiro — tão azuis. Passo meus dedos pelo seu rosto e vejo quando ela abre os olhos, mas não sorri como sorria antes.

Ela se espreguiça e se levanta e a vejo sumir pelo corredor do banheiro.

Sinto meu coração apertar. Nem um bom dia? Um beijo?

Levanto indo em direção ao banheiro, mas sinto que vou me arrepender em seguida. Escuto o barulho da água cair e entro no banheiro, ela está cantando, ela quase nunca canta, só quando está muito alegre e não parecia muito alegre alguns minutos atrás.

"Gabriela..." ela para de cantar "Por que chegou tão tarde ontem?"

Ouço seu suspiro.

"Tinha muito trabalho acumulado, resolvi adiantar um pouco" ela diz, mas não me contento com sua resposta.

"Gabriela..."

Ela sai do boxe e pega a toalha, isso sem me olhar.

"Eu estou atrasada para o trabalho, toma um banho se não vai se atrasar também" ela sorri e sai do banheiro.

Pelo menos um sorriso.

Um mês depois da viagem.
Assim que vejo seu par de olhos azuis abrindo, entrego a xícara de café puro. Ela olha para a xícara e depois para mim...

Entre o amor e a vingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora